Como criar, inovar e gerar lucro para Organizações e seus Clientes?

Tenho conversado muito com meus clientes sobre criatividade e inovação. Existe uma preocupação crescente, nas empresas, em utilizar a criatividade para desenvolver e entregar produtos e serviços inovadores para os seus clientes.
No entanto, o que é ser criativo? Qual a diferença entre criatividade e inovação? Qual a real importância da inovação para uma Organização? Qual o real desafio a ser enfrentado para tornar-se inovador? É preciso mudar radicalmente para entregar inovações? Inovar dá lucro?
Vamos por partes. Podemos entender a criatividade como a capacidade humana de desenvolver algo novo, até então inexistente. Na grande maioria das vezes, criar significa unir diversos conhecimentos que, em conjunto, promove um novo produto, serviço, ideia ou saber. Em princípio, nem sempre o que é criado é útil ou estético. Apenas é, de certa forma, uma novidade.
E o que é uma inovação? Inovação é a inserção de algo novo em determinado contexto, podendo ser algo inédito, por ser realmente novo – ou nova aplicação, decorrente da junção organizada de vários saberes em determinada situação, local ou contexto. Inovação não precisa ser algo inédito. Se, por exemplo, uma empresa desenvolve um produto no Brasil (que já existe, vamos dizer, na Alemanha), isto pode ser considerado inovador no mercado nacional.
Inovar significa, necessariamente, disponibilizar algo útil ou belo para uma pessoa, um cliente, um país. Se inovação tem compromissos com os resultados, a aplicabilidade, a continuidade, a manutenção, o pós-vendas. A criatividade não tem esta obrigação.
Por outro lado, a inovação é filha da criatividade. Sem criatividade não há inovação. Mas nem tudo que é criativo (original) é inovador.
O que gera bons negócios é a inovação. A criatividade é parte do processo inovador. Boa parte das inovações empresariais surgiram da observação sistemática do mercado e das tendências. Não é fruto, apenas, do acaso.
O grande desafio das organizações é desenvolver um processo consistente de planejamento e gestão da inovação, de tal forma que seus clientes percebam, claramente, os benefícios decorrentes da mudança. A verdadeira inovação oferece maior valor para o cliente.
Assim sendo, fica evidente que o futuro das empresas depende do grau de criatividade das pessoas que nela trabalham, bem como na capacidade de promover ideias que possam ser materializadas em novos produtos e serviços que entreguem valor (tanto para os clientes quanto para a sociedade em geral). Além disto, inovações precisam, necessariamente, gerar lucro para a empresa que as produzem sistematicamente.
O que fazer, então, para criar um ambiente propício para a criatividade e inovação? Ao contrário do que possa parecer, o maior investimento a ser feito não é em tecnologia e sim no planejamento do tempo. Empresas precisam investir tempo para criar, inovar. Precisam separar uma manhã por semana, por exemplo, para que os profissionais que nela trabalham possam pensar, criar, organizar-se para entregar mais valor, para serem mais lucrativos. Precisam de tempo para escapar das rotinas do dia-a-dia, por alguns momentos, para desenvolver novas ideias, processos, formas de gerenciamento, formas novas de vendas, novas soluções. E este tempo, altamente produtivo, deve ser gerenciado, controlado e cobrado – para que as organizações possam ter um futuro saudável neste mundo movido pela mudança.
E você, leitor? O que pensa sobre o assunto? Concorda ou discorda? Na sua empresa a alta direção tem consciência da importância da criatividade e da inovação para sobreviver e viver? Comentários sobre o assunto, via e-mail, são muito bem-vindos para enriquecer o conhecimento de todos nós sobre o tema.

Poder e Autoridade

Refletindo o cotidiano de quem lidera e é liderado, realizei algumas observações relevantes que muitas vezes nos passam despercebidas. Aparentemente “poder” e “autoridade” poderiam ser sinônimos, porém possuem diferenças substanciais. Incentivando essa reflexão, podemos resumir a diferença nos conceitos com um exemplo clássico. Poderíamos resumir assim: “Poder” é quando uma pessoa exige algo se considerando em uma posição hierárquica superior, por exemplo, “faça isso assim porque se não for assim, tomarei outras medidas”. Por outro lado, autoridade é quando se toma uma posição semelhante a: “temos algo a ser solucionado, como você acredita que podemos solucionar?”. É verdade que é necessário usar os dois conceitos, mas acredito que seria prudente buscar um claro discernimento para então, utilizá-los adequadamente.
Vendo assim parece simples, mas acredito que no dia a dia, muitos se esbarram nessa questão e muitas vezes cometem atitudes que prejudicam o resultado final. Isso não acontece somente no ambiente corporativo e sim também em nossos lares, nossa comunidade, nossos relacionamentos.
A história nos esclarece em vários momentos, essa realidade. Gosto muito de espelhar pessoas e fatos e assim propiciar um melhor entendimento e clareza. Creio que seria possível afirmar que Jesus usava de Poder e Autoridade de forma plena e soberana. Por exemplo, Ele possuía poder para curar, libertar as pessoas, orientar, enfatizando sempre ser o caminho, a verdade e a vida. Isso por si só mostrava Seu poder. Por outro lado, por muitas vezes usou de autoridade para então contribuir na solução da dificuldade das pessoas. É evidente que Ele já conhecia a necessidade de cada um, mesmo antes das pessoas se manifestarem, porém, sempre ao iniciar um diálogo dizia: “Que queres que te faça? Acredita que eu possa te ajudar? Isso seria um exemplo cristalino de Autoridade.
Acredito que Ele agia assim para permitir que as pessoas se empenhassem na solução e participassem juntos. Não podemos deixar de enfatizar aqui, que Ele tinha conhecimento e habilidades de como deveria ser feito e qual seria o melhor caminho, resultado e efetivamente o que seria melhor. Simples assim, como sempre….
Traduzindo ao nosso dia a dia, temos que buscar o discernimento para aplicar a melhor solução, lembrando que precisamos também conhecer a melhor forma de se concluir o que se faz necessário. Por exemplo, se eu acompanho uma atividade devo conhecer bem os processos, mitigar os riscos, avaliar as melhores práticas a serem aplicadas, etc, etc. Por outro lado, temos que com sabedoria utilizar o poder que está inserido na posição que se ocupa. Pode ser um chefe, um pai, etc.
Essa simples reflexão pode contribuir a muitos de nós. Aproveitem para meditar sobre isso e principalmente colocar em prática. Vale a pena pensar e avaliar, como estou lidando com o poder e autoridade? Sucesso, saúde e paz a todos. Fraterno abraço.

Você tem o hábito de enfrentar os obstáculos e agir positivamente

Há pessoas que têm medo de errar. Esse medo faz com que elas acabem deixando de fazer algumas coisas, de participar, de lutar, de se envolver. Às vezes o medo de errar é tão grande que essas pessoas ficam literalmente “travadas” e nem se quer se sentem confortáveis para emitir uma opinião.
Nos dias atuais em especial, é preciso decidir, fazer, tentar, participar, descer do muro e assumir posições com coragem, lealdade e confiança. O crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem se fazem muito mais por meio da análise dos erros do que pelo louvor de nossos acertos. É preciso ter a coragem de errar.
É preciso que analisemos se somos uma pessoa que faz colaborações proativas inclusive com a sua própria vida, pois muitas vezes vivemos reclamando que as coisas não acontecem, mas não atuamos para que realize.
Para a realização das ações na nossa vida é importante que tenhamos entusiasmo, as pessoas entusiasmadas são aquelas capazes de vencer os desafios do cotidiano, acreditam na sua capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo, que acreditam em si e nos outros.
Algumas pessoas esperam as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar, para depois se entusiasmarem. A verdade é que jamais se entusiasmarão com alguma coisa. O entusiasmo é que traz a nova visão da vida. Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. Sendo assim é preciso deixar de lado o ceticismo, a descrença, entusiasme-se com sua vida e, principalmente com você.
Há pessoas que têm o hábito de deixar as coisas para depois, não fazem as coisas na hora em que devem ser feitas, “deixa para depois”… “vou fazer quando estiver mais calma”…é importante fazer uma análise de suas tarefas, dos seus afazeres para avaliar se você tem o hábito de procrastinar.
Outro aspecto importante é não deixar abater pelas más notícias, pelas pessoas negativas, passe por cima de tudo e volte a querer, a desejar, a acreditar e principalmente, a fazer as coisas acontecerem pelo seu próprio esforço e persistência. Sonhar alto, imaginar-se vencendo todos os obstáculos que surgem durante a caminhada pessoal e profissional é hoje ingrediente fundamental para o sucesso. Pessoas derrotistas, que não sonham, ou que sonham “baixo”, achando-se sempre prejudicadas, vencidas, não conseguem ultrapassar os desafios de um mundo cada vez mais ágil, veloz e competitivo.
A atenta leitura das biografias dos grandes homens, dos grandes empresários e mesmo de grandes artistas mostra claramente que um dos mais importantes fatores de motivação de que sempre fizeram uso foi o sonhar alto. Essas pessoas nunca se conformaram com a pequenez, com a mediocridade, com a derrota. Sempre se viram vencedoras e então tornaram-se vencedoras. Numa época de crise, de dificuldades, o grande perigo que corremos é nos deixarmos contaminar por esse clima devastador de qualquer sucesso. Agir de acordo com esses pensamentos positivos é uma lição que todos devemos aprender e praticar. E você tem o hábito de olhar para o positivo e seguir em frente?

Você tem desenvolvido seu lado virtuoso?

O conceito virtude foi definido, inicialmente na filosofia, onde consideram a inteligência capaz de sempre organizar as coisas da melhor maneira possível. Todas as culturas e religiões existentes concordam que os seres humanos consistem de corpo, mente e espírito. Muitas culturas ocidentais reconhecem a importância do desenvolvimento do corpo e da mente na educação e nos negócios, mas o desenvolvimento do espírito foi, ao longo do tempo deixado aos cuidados de comunidades religiosas e do autoconhecimento. Esse conceito tem sido usado para exemplificar as ações que exercemos na nossa vida cotidiana como percepções, atitudes, motivações, personalidade, habilidades, conhecimentos. Essas ações são práticas de virtudes que exercemos como líderes.
A necessidade de conhecimento e desenvolvimento espiritual nos negócios é hoje mais aparente do que nunca. As mais variadas crises como corte de funcionários, recessão econômica, escândalos, desempregos, desconfiança tem induzido as pessoas a buscarem soluções espirituais para amenizar o estado de tensão.
Percebe-se que que muitas vezes o que falta no trabalho é o propósito, uma sensação de algo maior, busca-se um significado e essa falta de efetividade e todos os problemas relacionados com estresse estão ligados a uma falta de base espiritual, no ambiente de trabalho.
Amram (2009) considera que o aumento do interesse pela espiritualidade no local de trabalho pode ser explicado, em parte, pela hierarquia de necessidades de Maslow, pois com a melhoria do padrão de vida, as pessoas transferiram suas maiores preocupações de sobrevivência e segurança para a auto realização e necessidades espirituais. E como o trabalhoé um dos âmbitos mais significativos para as pessoas, pois é onde se passa a maior parte de seu tempo, espera-se que esse trabalho satisfaça sua profunda necessidade de significado.
Muitos autores afirmam que liderança e inteligência espiritual são necessárias para enfrentar os desafios do século 21. Em termos simples, se as organizações não lidarem diretamente com os assuntos espirituais que dizem respeito ao ambiente de trabalho, não conseguiram vencer os desafios do milênio atual.
Especialistas confirmam que a liderança do terceiro milênio deverá se basear no poder do propósito, amor, cuidado e compaixão. Além disso terão que desenvolver elevada inteligência cognitiva e emocional.
Espiritualidade para alguns autores é a necessidade humana inata de estar conectado com algo maior que nós mesmos, algo divino, outros percebem como algo como crenças, experiências individuais e subjetivas, em relação a um poder maior, algo sagrado.
Você tem procurado desenvolver suas ações de forma virtuosa?

Como definir o preço de venda quando existe capacidade ociosa na fábrica

Toda empresa está, sempre, inserida no contexto econômico, político, legal, tecnológico, global, social e cultural de um país, do mundo. Assim como está dentro de um ambiente setorial/concorrencial, onde fornecedores, clientes, canais de vendas, leis específicas, regulações e regulamentações restringem (ou ampliam) a atuação da Organização.
Quando este conjunto de fatores remetem a uma restrição à expansão de vendas/consumo, existe uma forte tendência de ociosidade nos meios de produção, decorrente de quedas nas vendas.
Esta ociosidade é expressa em custos fixos descobertos, sem faturamento (e recebimento) suficiente para serem absorvidos, onde pessoas e equipamentos de produção ficam parados e, no entanto, geram custos, saídas importantes de caixa.
Qual seria a recomendação para empresas que passam, momentaneamente, pelos males gerados pela ociosidade? Muitas delas conseguem produzir para concorrentes, por exemplo. Outras promovem rebaixamento nos preços de venda tentando ocupar a produção. A grande questão, nestas duas situações, é saber qual o preço de venda a praticar. Se o preço é alto demais (em relação ao mercado), não é fácil vender. Se for baixo demais, a lucratividade fica seriamente comprometida (sendo insuficiente para resolver o problema).
Uma recomendação básica (que, em geral, é necessária): procurar produzir conforme a demanda. Ou seja, sem gerar estoques (não imobilizar recursos financeiros importantes e necessários para honrar os compromissos).
E quanto a definição dos preços de venda? Como definir preços competitivos (e compatíveis com as situações de crise)?
Nesta situação deve-se trabalhar com preços que remunerem os custos e despesas variáveis (materiais diretos, comissões, impostos, despesas financeiras relacionadas ao faturamento). E, além disto, que gerem excedentes de caixa que contribua, positivamente, no sentido de remunerar custos e despesas fixos (ainda que não se obtenha lucro líquido efetivo).
Trocando em miúdos: quanto há ociosidade, nem sempre é possível vender com lucro líquido. Praticar circunstancialmente preços de venda for um pouco menores, sem geração de lucro (mas que contribua para pagar os custos fixos da operação e as despesas fixas de escritório), pode ser uma saída honrosa, que minimiza o impacto da ociosidade no caixa da empresa. Tal medida deve estar acompanhada de aumento no volume vendido, para que o caixa gerado na venda seja representativo.
Você, caríssimo leitor, já vivenciou esta situação? Está passando por isto atualmente? Tomara que esta providência ajude a manter empresas neste momento tão complexo da nossa economia. É sempre bom lembrar que nossa recomendação deve estar aliada a outras providências muito importantes tais como: reduzir desperdícios em todos os níveis, escutar clientes e desenvolver novos mercados (e novas soluções para os clientes atuais e futuros).
Continuem, por favor, enviando seus comentários sobre o assunto, via e-mail, para conversarmos mais sobre como melhorar a saúde das Organizações.

Como me conduzir e ser conduzido?

Gostaria de iniciar esse texto com algumas perguntas relevantes. Quais são as pessoas que te influenciam? Quais são as crenças e comportamentos que transmitem? Como e quando essa pessoa teve influência sobre seus comportamentos e soluções?
Estamos vivenciando momentos onde muitas verdades estão vindo a tona. Tantos casos de corrupção, de falta de caráter, ausência de respeito, condutas duvidosas e causadoras de grande dolo. Estamos passando o país a limpo e muita imperfeição tem subido à tona.
Peço que vocês observem e respondam as perguntas acima do ponto de vista de pessoas que transmitem o bem e nos motivam a praticar o bem. Sendo assim, quem me vem ao pensamento quando medito as pessoas que me influenciam positivamente? Quais são os comportamentos que eles me transmitem? Quando essa pessoa exerceu sobre mim uma influência decisiva sobre meus comportamentos e tomadas de decisão?
Paralelo ao texto acima, pode-se afirmar que aprendemos a liderar deixando-nos liderar? Eu acredito que sim, aprendemos a liderar melhor quando nos deixamos liderar. Nosso processo de aprendizagem passa pela experiência de lançar olhar para as próprias feridas, ou seja, minhas próprias falhas e fraquezas. Creio que devemos aprender a conviver adequadamente com os pontos fortes e fracos.
A maneira mais apropriada para progredir é aprender com as próprias experiências. Observo que muitos profissionais lideram muitas pessoas por anos a fio, porém, poucos se deixam liderar por alguém. Pode-se dizer que isso é uma falta de responsabilidade, pois muitos conduzem os outros, mas não se deixam conduzir.
Podemos refletir então que aprendemos melhor a conduzir quando nos deixamos conduzir. Quando exercemos a auto experiência, quando nos tornamos capaz de curar as próprias chagas e consequentemente a dos outros. Em outras palavras, quando permitimos confrontar os próprios problemas antes de resolvermos os problemas dos outros. E como podemos experimentar?
O ato de liderar consiste no encontro de pelo menos duas pessoas em plena condição de pessoa humana. Tratar-se do olho no olho. Essa comunicação possui dois aspectos extremamente importantes (conteúdo e relação). São pontos vitais no ato de liderança. Esse exercício consiste basicamente em dois verbos de ação (escutar e perguntar). A escuta deve ser ativa e atenciosa. Por outro lado a pergunta conduz essa comunicação. A qualidade das respostas está intimamente ligada à qualidade das perguntas. Podemos dizer que o que nos move não são as respostas e sim as perguntas.
Descrevemos acima que através de nossas experiências projetamos a nossa liderança. Podemos mencionar como exemplo Moisés do Antigo Testamento. Ele foi um típico líder que conduziu seu povo da escravidão do Egito para a liberdade da Terra Prometida. Em consonância com o que estamos partilhando, Moisés de início aprendeu a liderar passando pela experiência da própria fraqueza e mais adiante aprendeu a dividir as responsabilidades com várias pessoas.
Sendo assim, Moisés não foi um líder nato, mas assumiu uma tarefa de liderança a partir de sua profunda autoconsciência. Por outro lado, muitos homens que ocupam uma posição elevada em empresas consideram-se líderes natos, porém, muitas vezes passam por cima de seus colaboradores. Isso compromete o processo de liderança e causa impactos na produtividade e resultados.
Pode-se afirmar então que, lideres como Moisés, depois de terem experimentado a sua própria fraqueza, passaram a exercer sua liderança com mais cuidado. Em outras palavras, passam a ter um olhar para a necessidade dos colaboradores, reconhecendo melhor o que é importante.
Espero que esse texto possibilite responder as questões aqui propostas. Que propicie uma reflexão sobre a forma e impacto na prática de seu ato de liderar. Pense nisso, saúde e paz a todos.

Você é uma pessoa empreendedora?

Para ser uma pessoa empreendedora, você não precisa abrir, necessariamente, o seu próprio negócio.
Ser empreendedor é ter posturas e atitudes proativas. Isso quer dizer que você pode ser empreendedor dentro da sua casa, na empresa em que trabalha, na sua comunidade, com o seu grupo de amigos, entre outros lugares.
A pessoa empreendedora tem um autoconhecimento, sempre faz suas escolhas, vai atrás dos seus sonhos, possui atitude firme, decisiva e não deixa para depois.
É disciplinado para manter suas ações, congruente com seus valores e suas atitudes são sempre diferenciadas, pois tem na maioria das vezes uma atitude positiva frente aos fatos da vida, nos acontecimentos do dia a dia, das coisas boas e das coisas ruins, dos erros e dos acertos, das perdas e ganhos, das idas e vindas, com atitudes firmes e decisivas tomadas conscientemente.
Um outro aspecto importante para o empreendedor é o pleno conhecimento da lei de causa e efeito, ação e reação.
Toda ação gera uma força energética que retorna para nós da mesma forma, na mesma intensidade.
O que plantamos é o que colhemos. E quando escolhemos ações que levam felicidade e sucesso aos outros, o fruto de nossa colheita é felicidade e sucesso.
Quando fazemos uma escolha, devemos perguntar duas coisas: primeira: quais serão as consequências da escolha que estou fazendo?
Segunda: essa escolha trará felicidade a mim e aos outros ao meu redor?
A resposta a primeira questão você sentirá no seu coração e saberá imediatamente quais serão as consequências. Na segunda questão, se a resposta for sim, então persista na escolha. Se for não, faça outra escolha.
Uma pessoa empreendedora precisa acreditar na sua capacidade criativa e usá-la da melhor maneira, como em casos em que se busca soluções para problemas e necessidades que a vida apresenta.
Para ter ideias criativas, é necessário ter organização e boa análise dos acontecimentos que estão ao seu redor.
Como anda sua criatividade? Você consegue ter pelo menos uma ideia diária?
O que você faz para alimentar seu processo criativo? Você já reparou em que condições e momentos você tem as melhores ideias?
Essas ideias são utilizadas única e exclusivamente no trabalho ou são aplicadas também na sua vida pessoal?

Como estou agindo sendo liderado?

Em continuidade ao que estamos partilhando nesse espaço corporativo, iremos descrever os aspectos relevantes quanto ao processo importantíssimo de sermos liderados. Nos artigos anteriores descrevemos os princípios e comportamentos pertinentes a liderança de outras pessoas e a liderança de si próprio. O tema de hoje é tão importante quanto aos mencionados anteriormente e merece nossa reflexão
Como sou enquanto liderado? É evidente que conscientemente percebemos e aceitamos aquilo que nos influencia. Como estou agindo então com relação ao fato de ser liderado? Acredito que tenho que decidir “por que” e “por quem” estou me deixando influenciar e assim deixando-me levar. Tenho a convicção que liderar e ser liderado condiciona-se e consequentemente completam-se constituindo um todo. Como já dissemos nesse espaço corporativo, tudo é interdependente.
Por diversas formas somos liderados, ou seja, por todas as pessoas com quem temos alguma relação, reconhecendo que nessa relação somos influenciados pela outra parte. Somos também liderados pelos valores que interiorizamos (crenças e conceitos de vida). Podemos dizer também que somos liderados pelas disposições do destino que nos vem de encontro, bem como, pelas pessoas a quem nos submetemos conscientemente. Vejam que o universo é bastante amplo e carece de reflexões no sentido de aprimorar essa liderança em nós. Cabe aqui salientar com ênfase as atitudes profundamente espirituais, que muitas vezes nos são apresentadas em nosso dia a dia. Porém, no universo humano podemos considerar que somos conduzidos de maneira intensa por pessoas com os quais estabelecemos uma relação autêntica (colegas, amigos, pais, filhos, colaboradores).
É fundamental saber ser conduzido conscientemente. Por isso avaliem, por quem e por que estou sendo influenciado e liderado? Olhe-se no espelho e busque essa resposta extremamente necessária. Temos que ter coragem de tentar coisas novas, sair da zona de conforto e assumir o risco do fracasso e do mau êxito superando nossos próprios limites. Somente quando temos coragem de arriscar é que caminhamos em direção a novas metas que nos impomos conscientemente.
É vital saber quem irá orientar e por quem se deixar conduzir e influenciar. Isso muda tudo. Pense muito nisso, quem me está orientando? Quem me tem conduzido e influenciado? Acredito que somos responsáveis não apenas pela maneira como somos conduzidos, mas também pela maneira como nos deixamos liderar.
Bem, partilhamos experiências com ênfase nos âmbitos de liderança cada uma com seu foco e aplicação, porém pudemos avaliar o quanto é importante lidar com cada tipo de liderança. Como é necessário sabermos nos auto liderar, como é importante sermos verdadeiros lideres e inspirar as pessoas a serem produtivas e determinadas em suas atividades e, sobretudo como estamos sendo liderados. Acredito que tudo é interdependente e temos que ter essa certeza. Nesse momento, reflitam por que e por quem estou sendo influenciado e liderado? Olhando no espelho, estou sendo conduzido conscientemente? Boa reflexão, saúde e paz a todos!

Estratégia e a definição do preço de venda

A definição do preço de venda é uma das atribuições mais difíceis e complexas das organizações. É difícil porque estabelecer preços é buscar, de modo sustentável, o ajuste de interesses entre aqueles que oferecem produtos, mercadorias e serviços e aqueles que necessitam (ou desejam) tais produtos, mercadorias e serviços.
A rigor, todos os consumidores almejam preços acessíveis. No entanto, cabe à empresa ofertante compreender plenamente o que ela está entregando a seus clientes.
A percepção do consumidor sobre o valor que o fornecedor entrega, com seus produtos e serviços, é a chave que abre as portas para a lucratividade, rentabilidade, penetração de mercado e fidelização efetiva dos clientes atuais (e dos futuros clientes).
Desta forma, não é possível precificar olhando apenas para os custos e despesas. É importante considerar os movimentos da concorrência, entradas ou saídas de concorrentes relevantes, as inovações tecnológicas, a mudança de hábitos dos consumidores, as questões macroeconômicas (câmbio, inflação, taxas de juros, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), expansão (ou depressão) do setor, fatores demográficos (aumento da população da terceira idade, decréscimo da taxa de natalidade), condições político-legais, situações de ruptura (crises, desastres naturais, conflitos, quedas de governo).
A estratégia da empresa (tendo em vista os fatores já citados) promovem situações que afetam fortemente o processo de precificação de produtos, mercadorias e serviços. Por exemplo: a necessidade de aumentar a penetração de mercado (seja no mercado onde já existe atuação quanto em novos mercados).
Alguns erros comuns na definição de preços podem levar a Organização a situações delicadas. Podemos citar, como enganos frequentes:
a) Preços orientados apenas pelos custos;
b) Preços antigos para situações novas de mercado;
c) Pouca flexibilidade de crédito e de parcelamento nas vendas (por conta de dificuldades financeiras);
d) Produtos pouco orientado às necessidades e desejos, cujos preços não refletem valor (ou seja, relação de custo x benefício desvantajosa para o consumidor).
Pode-se concluir que a definição de preços não é só tarefa de analistas financeiros. Deve levar em conta toda a dinâmica da empresa, as questões mercadológicas e comerciais, os recursos produtivos e logísticos disponíveis, a avaliação contínua da concorrência e de perfil dos consumidores (que constituem o público-alvo da empresa), as diversas situações tributárias que a atuação em cada Estado da União (ou de outros países) impõem ao segmento de atuação.
Sugiro, de forma muito resumida e simples, um processo de precificação aplicável à maioria das empresas:
a) Definição dos objetivos de precificação por produto/mercadoria e/ou serviço;
b) Aplicação piloto no mercado e avaliação da resposta do cliente/consumidor;
c) Análise do lucro potencial para cada família de produtos/mercadorias e/ou serviços;
d) Definição efetiva do preço inicial;
e) Ajuste contínuo dos preços conforme a observação do macroambiente, do ambiente concorrencial e do ambiente interno da Empresa.
E você, leitor? O que pensa sobre o assunto? Que experiências você tem sobre estabelecimento de preços? Comentários sobre o assunto, via e-mail, são muito bem-vindos para enriquecer o conhecimento de todos nós sobre o tema.

Como estou desenvolvendo a minha própria liderança?

É evidente a necessidade de obtermos orientação em tudo àquilo que praticamos. É extremamente importante termos ao nosso lado pessoas experientes que nos ajudem a lidar e entender os desafios a serem enfrentados. Para isso a pessoa de um “mentor” é de grande importância e valor. Porém, é necessário também lidarmos com a liderança de nós mesmos, em primeiro plano. Isso garante o sucesso para atendermos os desafios em grupo. É fundamental desempenharmos a própria liderança. Podemos, portanto entender que a capacidade de se auto liderar constitui a condição básica para liderar os outros. A auto liderança, inclui então a maneira de lidarmos com o tempo e sua organização de forma a estar orientado aos reais valores e melhorias contínuas. Em síntese, saber se conduzir é o caminho para a personalidade de um líder para que tenha credibilidade e aceitação.
Podemos considerar que os verdadeiros comportamentos e hábitos, bem como, sentimentos, valores e crenças são objetos do trabalho de si próprio. O desenvolvimento da personalidade é desenvolvido através da disciplina. Essa disciplina é a arte de sempre sermos felizes. Uma pessoa feliz impõe-se a si mesma, objetivos exigentes e trabalha de forma disciplinada. O simples fato de atingir os objetivos a remete à sensação de se sentir feliz. Uma profunda satisfação interior acompanha a pessoa no caminho de uma meta. Esta experiência a impulsiona a seguir em frente.
Podemos dizer que as pessoas gostam se seguir outro alguém, quando sentem que esta pessoa anda um pouco à sua frente. Sabemos que os mais eficientes instrumentos de liderança são a irradiação e a função de modelo. Sendo assim, a liderança está associada com a condução da própria pessoa, ou seja, lidero assim como eu sou. O desenvolvimento de minha própria pessoa é a verdadeira tarefa na vida, por isso, a dimensão mais profunda da liderança.
Por sua vez o desenvolvimento da liderança passa pelo processo do desenvolvimento da consciência. Técnicas e recursos de liderança utilizada atualmente são importantes como instrumentos, porém, é extremamente importante uma nova atitude interior, de uma nova consciência a partir da qual colocamos em prática essas técnicas e recursos. O indispensável processo de aprendizagem ocorre no plano espiritual como desenvolvimento da consciência. Os velhos métodos espirituais de treinamento podem se constituir em grande ajuda. Podemos citar uma frase de São Bento sobre ser “sábio” – “alguém que é capaz de sentir o próprio sabor, de degustar a si próprio, alguém que se conciliou consigo mesmo e com a história de sua própria vida”.
Essa é uma tarefa que dura a vida inteira, estamos em construção. Compreendo que conquistamos a sabedoria quando observamos exatamente nossas emoções e necessidades. Os monges beneditinos desenvolveram um método próprio para se ocuparem com os próprios pensamentos. A condição atribuída por eles era não atribuir valor a suas ideias e sentimentos e sim a principio, as contemplar, procurando saber o que elas queriam lhes dizer, e então refletir como trata-las.
Podermos refletir com profundidade a partir do momento que nos permitimos experimentar essas emoções e necessidades, avaliando e considerando como tratar os desafios de nosso dia a dia. Por isso, acredito ser muito importante buscar a própria liderança e assim poder liderar com propriedade aqueles que como parceiros estão nessa mesma jornada de aprendizados e conquistas. Pense nisso, como você está se liderando? Como você está se posicionando com relação às demais pessoas que estão ao seu redor e que se espelham em ti? Sucesso, saúde e paz.