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Como estou reconstruindo o contexto do mundo?

Carlos Alberto Leite Ribeiro : 23 de fevereiro de 2018 23:32

Temos muito a aprender, estamos em construção. Acredito que se quisermos ir perto devemos seguir sozinhos, porém para irmos mais longe devemos seguir com outros, que almejam o mesmo ideal. Para ir à frente devemos nos ocupar em planejar essa jornada. O planejamento deve ser compreensível para qualquer um. Devemos nos orientar e sermos conduzidos com profundidade sobre cada tema e atividade.
Pelos registros e observações absorvidas ao longo do tempo, avalio que estamos atravessando um período de superficialidade marcado principalmente, pela ansiedade que afeta substancialmente as tomadas de decisões. A precipitação destrói resultados expressivos quando na tomada dessas decisões avaliam-se apenas o “efeito”, deixando-se de lado a pertinente observação da “causa”. Quanta imprudência já foi gerada pela não observação desse significativo princípio.
É fundamental a identificação e monitoramento dos fatores críticos de sucesso. Essa prática é quase um exercício de humildade. O sucesso é garantido quando além de se alertar situações de cuidados, traçam-se também cenários criando-se planos de contingência com alternativas e recomendações. O monitoramento do ambiente de forma estruturada indica possibilidades de oportunidades e desastres.
Nesse espaço corporativo, podemos considerar que a base estrutural de toda organização é a combinação entre pessoas, processos e tecnologia. Podemos admitir que não exista futuro sem inovação, assim como, não existe inovação sem aplicação da tecnologia.
Devemos nos ocupar com a estratégia, pois na ausência dela qualquer caminho nos serve. Um bom exemplo de estratégia se explica na prática de jogos. Podemos estruturar a estratégia segundo a seguinte perspectiva: Que jogo jogar? Qual impacto espera? Como ganharei o jogo? Quais os recursos necessários para ganhar? O que preciso medir para garantir que estou no caminho? O que tenho que abandonar para lutar essa batalha?
Para finalizar essa reflexão, convido-o a experimentar essa estória: Um pai em sua casa, busca ler o seu jornal. Seu filho caçula, no entanto, insiste em chamar sua atenção, impedindo que ele realize a leitura. Após avaliação da situação resolve rasgar uma página do jornal com a impressão do mapa mundial. Entregando ao filho, pede a ele que monte o mapa corretamente. Entendeu assim, que o filho o deixaria por um bom tempo ler o jornal.
Passado alguns minutos, o menino mostra ao pai o jornal corretamente colado com a impressão do mapa mundial. Sem entender o pai pergunta ao filho se sua mãe ou a escola havia-o ensinado lições de geografia.
Inocentemente o menino respondeu: Nem sei o que é isso, pai! Acontece que do outro lado da folha tinha o retrato de um homem. Uma vez que consegui reconstruir o homem, eu também reconstruí o mundo!
Trata-se de lições simples que se aplicadas com disciplina e determinação conseguimos implantar em nossas vidas. Tenhamos sempre, o cuidado de ver tudo sobre diferentes ângulos. Preste a atenção, pois irá se surpreender. Fraterno abraço!

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O que podemos aprender com a festa tradicional de nosso país, o carnaval?

Sandra Valéria Gilberti Prenstteter : 16 de fevereiro de 2018 13:44

Carnaval é tempo de ser feliz, como dizem as pessoas que fazem dos quatro dias uma festa, a regra é pular de alegria até o sol raiar. Essa felicidade tem prazo de validade e muitas pessoas procuram nem pensar que no momento que acabar tem que encarar os compromissos, as contas, o transito.
Muitas pessoas utilizam dessa alegria encapsulada, pois alguns estudos demonstram que a felicidade de verdade requer uma satisfação geral com a vida.
Segundo o psicólogo americano Dan Gilbert, da Universidade de Harvard, comparou o cérebro de paraplégicos com o de ganhadores de loteria. Descobriu que, passados dois anos da paraplegia e do prêmio da lotérico, o nível de satisfação pessoal era exatamente o mesmo – a tragédia havia se amenizado e a euforia havia se abatido. “Sabemos pelos estudos que 75% das pessoas voltam a ser felizes em até dois anos depois de grandes traumas. É como se a mente tivesse um sistema imunológico “afirma Gilbert.
Na mesma órbita circula a relação entre dinheiro e felicidade: uma vez cobertas as necessidades comuns, ter mais ou ter menos na conta bancária não fará tanta diferença.
Nesse carnaval fica a mensagem dos foliões que como seu jeito deixam suas mensagens colocam toda a dificuldade do país em suas alegorias e suas letras nos ensinam a conviver com a felicidade e seu avesso, a tristeza.
Foram várias escolas de samba na Sapucaí trazendo o preconceito, a dificuldade financeira, ética, a falta de seriedade política e a falta de coerência daqueles que tomam a decisão. E cada um escolhe a melhor forma de expressar aquilo que sente. Alguns estudos relatam que metade da propensão do ser humano para ser feliz é determinado pela genética, que influenciam o bem-estar e a satisfação. Os 50% restantes da felicidade de cada um vem de fatores externos como casamento, filhos, trabalho e dinheiro e também uma parte relacionada a como encaramos o que a vida nos apresenta. Ou seja: podemos, pelo menos em parte, tocar a existência na direção daquilo que nos faz felizes, pois isso depende de nós mesmos.
O importante é pensarmos de que forma podemos buscar a melhor satisfação apesar dos reveses da vida. Dificuldades todos teremos, mas às pessoas que busca um propósito, se focam nos seus objetivos e não enxergam os obstáculos como situações impossíveis são aquelas que de alguma forma saem na frente.
Nesse sentido essa festa popular que acabamos de vivenciar essa semana nos ensina, dificuldades temos sim, mas podemos encarar com otimismo e corrermos atrás que as soluções irão aparecer.

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As novas velhas empresas – você conhece alguma?

Celso Pedroso de Campos Filho : 9 de fevereiro de 2018 13:43

A profusão de dados transforma-se, necessariamente, em informações de negócio? O ritmo alucinante das informações propicia, efetivamente, conhecimento empresarial? Será que todas as empresas estão seguindo o fluxo de mudanças que o mundo contemporâneo impõe a todos nós? O que os livros recentes de Administração preconizam sempre podem ser aplicados nos negócios?
Por vezes a aflição gera problemas. Tenho acompanhado, na prática, inúmeras organizações, de diversos portes e culturas organizacionais distintas, fazendo algumas loucuras para implantar recomendações e teorias que não surtiram resultados positivos práticos.
Assim, acabo concluindo que é insano pensar em soluções estratégicas (ou de marketing) de vanguarda em instituições que ainda não conseguem controlar, de maneira efetiva, o fluxo de caixa, o controle de estoques, a distribuição de produtos, os custos de produção. Análises relativamente simples de gestão de portfólio de produtos (e/ou serviços), de precificação adequada, de posicionamento da empresa (e, evidentemente, da marca), na gestão de pessoas e de informações também oferecem grandes oportunidades de negócio ainda não aproveitadas.
Pairam sempre modismos a incomodar empreendedores, diretores e gerentes. Tem-se a impressão de que estamos sempre correndo atrás da modernidade. E estamos – só que, muitas vezes, exageramos e acabamos investindo prematuramente em novos processos (ou tecnologias) sem preparar as pessoas e a estrutura da empresa para aproveitar adequadamente estes grandes avanços.
E o que fazer diante desta avalanche de “avanços administrativos, tecnológicos, mercadológicos”?
A experiência tem me indicado um caminho que gostaria de compartilhar – embora reconheça que cada situação é uma situação única, que deve ser devidamente analisada. O que me parece evidente é que sair implantando novas soluções sem um protocolo de análise é extremamente perigoso. Afinal de contas, não estamos em tempos de desperdícios (principalmente de caixa e de tempo).
O começo de tudo pode ser facilitado enormemente com uma lista de verificação (checklist) que permita a avaliação dos principais aspectos de gestão de pessoas, financeiros, administrativos, mercadológicos, comerciais, operacionais, tecnológicos e corporativos da organização. Tal medida permite aferir o grau de maturidade de cada um destes aspectos.
Após esta avaliação, pode-se determinar se existem pontos básicos de aprimoramento a serem solucionados antes da implantação de processos, infraestrutura ou tecnologia revolucionários. Em trabalhos de consultoria presenciei várias situações de investimentos e custos evitados simplesmente aplicando uma avaliação sincera que propiciasse reflexão e tomada de decisão mais sensata. Da mesma forma, quando novas soluções são implantadas após eliminar (ou minimizar) defasagens os resultados alcançados são muito próximos dos resultados esperados. Em alguns casos, os resultados excedem as expectativas.
Você, caro leitor, tem alguma opinião sobre o assunto? Já enfrentou (ou vem enfrentando) situações parecidas? Concorda ou discorda com estas pequenas reflexões? Entre em contato via e-mail para gerarmos novos artigos sobre o tema.

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Como estou vivendo a pausa?

Carlos Alberto Leite Ribeiro : 2 de fevereiro de 2018 13:41

Prezado leitor que me presenteia com atenção nesse momento, dedicando minutos preciosos para compartilhar comigo. A Paz esteja contigo. Neste espaço corporativo tenho buscado partilhar reflexões cuidadosas no sentido de permitir crescimento e prosperidade. Neste momento em que escrevo, o dia já se findou, a noite chegou e como muitos de vocês, também tive um dia intenso com atribuições profissionais e pessoais intensas. Digo isso porque não somente cuidando de particularidades de negócios e suas derivações, também exigiu muita dedicação para contribuir na condução e participação de pessoas em cada fase desses processos. Dia intenso em tempos intensos.
Bem, o que importa nesse instante é “pausar” por algum tempo e experimentar algo que nos faça revigorar. Como é importante essa pausa. Como nos faz bem ao corpo e a alma. Momento de mergulhar para dentro de nós mesmos e deixar se conduzir pela intuição pela vida em sua plenitude. A pausa nos permite refletir. É quase uma espera, mas mais breve. Poucos sabem o quanto é importante “pausar” de vez em quando. Por exemplo, se estamos nos alimentando, uma pausa pode permitir ao cérebro, processar se já nos alimentamos o suficiente. Sim, porque às vezes continuamos a nos alimentar e nosso corpo já esta satisfeito. Isso serve para muitas outras necessidades que experimentamos todos os dias.
Existem inúmeras pausas que nos auxiliam na compreensão e na saúde do corpo e da mente. Em tempos e tempos, devemos dar uma pausa em uma atividade e outra, em uma conversa e outra, em uma oração e escuta interior. Isso é bom porque podemos refletir e continuar com mais convicção e direção. Pratique a pausa, e verá que se usada de forma disciplinada, trará sensíveis melhorias em sua qualidade de vida.
Nesse momento de pausa, na escrita que realizo agora, me veio à mente uma reflexão interessante, que poderá ajudar a compreender melhor a vida que nos abraça.
Certo jovem rico buscou a um experiente senhor e perguntou a ele, como poderia ser realmente feliz. O senhor levou-o à janela e perguntou o que ele avistava. O jovem disse ver crianças, pássaros, um lugar de bonita vista e com grande paz e tranquilidade. A seguir, mostrou-lhe um espelho e pediu que descrevesse o que estava vendo. O jovem disse que via a imagem de um homem.
A seguir aquele senhor comentou: Observe bem que a janela e o espelho são feitos da mesma matéria prima, ou seja, o vidro. Porém no espelho existe uma camada fina de prata colada ao vidro. Por isso, você não vê mais do que sua própria pessoa. Podemos concluir então que, se você comparar a essas duas espécies de vidro, poderá se tirar uma grande lição.
Quando a prata do egoísmo e vaidade recobre a nossa visão, nós temos os olhos para nós mesmos e não temos a chance de conquistar a felicidade efetiva. Porém, quando olhamos através dos vidros limpos da compaixão, encontramos a razão para viver a felicidade que se aproxima.
Reflita agora, dê uma pausa por um pequeno instante. Se quiser ser verdadeiramente feliz, se desfaça do revestimento de prata que lhe cobre os olhos para poder enxergar e amar os outros.
Espero que propicie um grande bem estar e que se possibilite convencer que essa é a chave para a solução de muitos problemas.
Sabemos que necessitamos de recursos para viver, mas também sabemos que Deus nos proverá o mais necessário. Saúde, sucesso e paz a todos. Fraterno abraço!

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Você já planejou 2018?

Sandra Valéria Gilberti Prenstteter : 26 de janeiro de 2018 13:40

Saber definir bem as metas para o ano novo é a melhor maneira de ter um ano de sucesso. Por isso, você deve traçar os objetivos possíveis e o mais importante: criar um planejamento detalhado. Esse pode ser o seu mapa de sucesso. As metas são formas de nos motivar a sair da zona de conforto e ir muito além do que imaginávamos inicialmente.
Estabelecer metas pode parecer uma tarefa simples, mas definitivamente não é. Muitos empresários sentem dificuldades em gerenciar e obter resultados porque ficam sem dados objetivos para cobrar resultados.
Quando se trata de uma equipe de trabalho, o estabelecimento de metas é fundamental para melhorar o desempenho individual e do grupo.
“Aquilo que não é medido, não pode ser acompanhado e, por conseguinte, não pode ser melhorado”. A frase foi dita por W.E.Deming, consultor americano que auxiliou a indústria japonesa a se tornar um padrão mundial em excelência da qualidade. Deming tinha toda razão. Se não medirmos o que fazemos, dificilmente poderemos iniciar melhorias.
Duas situações ilustram a necessidade em se elaborar o processo de estabelecimentos de metas:
– Dificuldades de cobrar resultados devido à subjetividade da meta: por exemplo, “melhorar a qualidade da entrega”. Melhorar em que? Em quanto? Como medir a melhoria da qualidade?;
– Dificuldades de cobrar os prazos: muitas vezes, a meta fica em “aberto” quanto ao prazo a ser atingida e assim fica difícil cobrar o resultado.
Para tornar o processo de estabelecimento de metas eficaz, faça sempre o seguinte “crivo”:
– Especifique: confira se a meta está bem especificada (por exemplo, reduzir custo de alguma coisa específica);
– Assegure-se de que a meta é mensurável: estabeleça a porcentagem ou um valor específico;
– Analise se é atingível: é factível atingir esta meta proposta nesse prazo?;
– Verifique a relevância: é uma meta relevante?;
– Estabeleça prazos: o tempo de execução está claro, está bem definido? Não há dúvidas quanto ao prazo?;
Se a meta que você estabelecer passar por este crivo haverá um efeito mobilizador tanto individualmente como na equipe.
Então, estabeleça as suas metas para 2018 e não tenha medo de mudar as estratégias quando for preciso.
Lembre-se de que é possível velejar sob qualquer condição, o importante é saber controlar as velas do seu barco e conhecer o seu destino final.26

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Você assume riscos (ou corre perigos)?

Celso Pedroso de Campos Filho : 19 de janeiro de 2018 13:39

Afinal de contas: qual a diferença entre assumir riscos e correr perigos? Segundo Frank Knight, economista americano, em seu livro denominado “Risco, Incerteza e Lucro”, a diferença básica existente entre risco e incerteza é a mensuração.
Ao avaliarmos um risco, é possível aplicar um modelo matemático e atribuir a probabilidade de sucesso de determinada ação. Assim podemos mensurar, por exemplo, qual a chance de vendermos 2.000 unidades do produto X em um mercado novo. Se a probabilidade de comercialização é 70%, pode-se supor que existe um risco de 30% de não alcançarmos as vendas desejadas.
Se não temos informações suficientes para medir a probabilidade de alcance nas vendas, não conseguimos definir o risco assumido. Ao decidir lançar o produto no novo mercado sem a mensuração do risco, estamos assumindo a incerteza – consequentemente, corremos perigo.
Empreendedores mais conservadores tem a tendência de assumir menos riscos e pouquíssimas incertezas. Por outro lado, empreendedores mais ousados tendem a assumir mais riscos – e, por vezes, assumir também maior número de incertezas.
Fica evidente que a “vacina” para diminuir incertezas é dispor de informações com alto grau de confiabilidade (além de um bom modelo matemático) para mensurar as chances de êxito com precisão razoável. E só tomar decisões relevantes após análise criteriosa dos resultados obtidos.
Infelizmente, boa parte dos empreendedores e investidores não dispõe de metodologia clara para avaliar os riscos decorrentes das decisões a serem tomadas. Nem de informações ágeis, atualizadas e razoavelmente seguras para aplicar na metodologia adotada.
E quais seriam as reflexões necessárias para uma tomada de decisão consciente?
a) Tenho condições de medir qual a probabilidade de alcançar o que desejo?
b) As informações de disponho são confiáveis, atualizadas e suficientes para decidir?
c) O método utilizado para determinação da probabilidade de êxito é bom?
d) Além dos fatores que considerei para decidir, existem condições de incerteza (ou seja, fatores sobre os quais não consigo informações ou dependem de circunstâncias sem qualquer previsão possível)?
Ao responder estas perguntas – e determinar a chance de sucesso (bem como o risco que deve ser assumido) é possível determinar se devo (ou não) tomar decisões conscientes. Ainda assim, haverá sempre condições de incertezas a serem identificadas (sob as quais não é possível determinar a probabilidade de sucesso).
Conclusão: é recomendável, sempre, determinar o risco que deve ser assumido (com a máxima precisão possível). E identificar quais as condições de incerteza a ser enfrentada. Assim agindo, estamos reduzindo drasticamente o perigo que corremos ao tomar decisões. E a chance de atingir objetivos e metas aumenta significativamente.
E você, prezado leitor? O que pensa sobre o assunto? Já viveu situações de perigo? Quais os resultados colhidos com estas situações?

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Como estou interpretando os fatos e evidências?

Carlos Alberto Leite Ribeiro : 12 de janeiro de 2018 12:25

Nesse espaço corporativo partilho uma reflexão que nos auxilia na obtenção de esclarecimentos quanto ao conteúdo do saber, necessário ao viver a vida.
Conta uma antiga lenda judaica, que um humilde camponês, morador de uma pequena cidade do leste europeu, bateu à porta do rabino de sua comunidade. Ele foi gentilmente convidado a entrar e esclareceu um tanto envergonhado, que sempre desejou entender o Talmude – “registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo” – mas, até aquele momento, nunca teve coragem de pedir orientação. – Por favor, Rabi – implorou – ensina-me o que é o Talmude. – Explicar o Talmude? – o rabino sorriu serenamente.
Mesmo muitos de nossos estudiosos não conseguem entendê-lo por completo. Como pode um camponês, simples como você, compreender de imediato todas as leis completas e com sutis nuances de significado contidas no Talmude? O camponês insistiu e o rabino, vendo toda sua ansiedade, concordou resignado e disse-lhe:
Agora, acompanhe cada palavra cuidadosamente. Dois ladrões invadem uma casa pela chaminé e, uma vez lá dentro, descobrem que um está com o rosto sujo e o outro com o rosto limpo. Qual deles irá se lavar? – Isto é fácil – respondeu o camponês. Aquele com o rosto sujo. O rabino balançou a cabeça. – Isto é o que eu quis dizer a respeito de lhe ensinar o Talmude. Se você pensar por um instante, meu amigo, perceberá que aquele com o rosto limpo olhará para o outro que está com o rosto sujo e pensando que seu próprio rosto está imundo, irá lavá-lo. Enquanto isso, aquele com o rosto sujo olhará para o outro com o rosto limpo e, supondo que o seu próprio rosto está limpo, não lavará. O camponês acatou a explicação com sua testa franzida devido aos pensamentos. Finalmente, deu um largo sorriso e acenou com a cabeça.
Rabi, como posso agradecer? Agora, enfim, entendo o Talmude. – Ah, meu caro amigo, você tem um longo caminho a percorrer – o rabino respondeu com bondade. Como você pode acreditar que quando dois ladrões se arrastam pela chaminé, apenas um ficará com o rosto sujo?
Nota-se a importância da avaliação criteriosa antes de qualquer resposta. Como diz o mesmo conceito, “Uma palavra vale uma moeda. O silêncio, duas.” Que essa estória contribua para seu crescimento como pessoa. Saúde, Paz e Sucesso em todos os seus empreendimentos. Fraterno abraço!

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Que tal programarmos um 2018 diferente…

Sandra Valéria Gilberti Prenstteter : 5 de janeiro de 2018 12:24

Na maioria das famílias fechamos um ano com comilanças, presentes e prometemos um ano com dietas, pensamos em maneirar a comida, reunir mais a família e economizar para atingir alguns objetivos maiores durante o ano.
Esses acontecimentos costumam marcar as festividades todo fim de ano, muitos presentes ganhos não são valorizados, há conflitos diversos nas reuniões familiares, a alimentação exagerada se estende pelo ano e boa parte dos votos logo é esquecida.
Esse comportamento pode afetar a todos, inclusive as crianças que recebe os presentes e nem sempre os desfrutam por muito tempo. Muitas vezes somos considerados fiéis aos valores do consumo exagerado, enchemos as crianças de vários presentes e elas não conseguem brincar por muito tempo com um único porque tem vários concorrendo com a mesma atenção.
E se no ano de 2018, deixarmos menos brinquedos ao acesso das crianças para que elas possam se dedicar mais a invenção das brincadeiras, ainda que troquemos algumas vezes para que elas também diversifiquem, mas não vamos deixar disponíveis de uma única vez.
Com isso, ensinamos as crianças a valorizar cada um dos brinquedos. Essas atitudes fazem com que cada um repensemos que o presente é um ato carinhoso, amoroso e que esse ato, é mais importante que o presente me si.
Outro ponto importante também é deixar para presentear em datas especiais, o que contribui muito para que os presentes não sejam banalizados. Outra questão que ajuda na formação do indivíduo são os encontros familiares, oportunidades para que os mais jovens conheçam suas origens, aprendam que a família é formada por pessoas que nos acompanham a vida toda. Muitas vezes, enfrentamos os conflitos e eles não precisam ser escondidos da criança, mas se tratados com respeito vão ensinar que podemos amar apesar dos defeitos e não simplesmente amar somente pelas qualidades que o outro tem.
Sentar à mesa aos domingos todos juntos, muitas vezes não é algo comum, apesar de parecer. Nas famílias modernas, cada um muitas vezes, ficam em lugares diferentes dentro da mesma casa. Sentar juntos a mesa, fazer a refeição juntos, ajuda a construir a memória afetiva. Quantas vezes lembramos das nossas avós preparando carinhosamente o almoço de domingo? Muitas vezes hoje passamos num estabelecimento para comprar ou ligamos e a comida vem pronta. Com isso privamos cada vez mais esse carinho que também é um presente proporcionado em fazer a nossa alimentação, juntos.
Algumas tradições que vamos perdendo faz com que nos distanciemos das pessoas sem perceber, pois, muitas vezes o tempo não utilizado para realização de uma alimentação junta não é utilizado para melhorar a qualidade dos nossos relacionamentos, nem sempre ficamos mais juntos e sim, nos afastamos ainda mais da pessoa, ou da criança.
Algumas vezes trocamos a nossa relação afetuosa por um brinquedo mais tecnológico, claro que sempre acreditando que estamos fazendo o melhor, oferecendo mais presentes, mais oportunidades de conhecer novos restaurantes. E se tentássemos resgatar valores como dedicação, amorosidade e voltar as raízes.
Que tal repensarmos nessa oportunidade de fatiar o ano, que nos traz por natureza a predisposição a iniciar situações novas e repensar nossas atitudes e assim, nos aproximar mais daqueles que nos são caros.

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Sua equipe de vendas agrega valor?

Celso Pedroso de Campos Filho : 29 de dezembro de 2017 12:23

A venda pessoal ainda tem espaço no mundo dos negócios? Ou tudo pode ser resolvido pela internet, sem participação direta de um profissional de vendas?
Esta questão vem sendo discutida intensamente. O comércio eletrônico concorre com as vendas pessoais? Em que circunstâncias o e-commerce substitui totalmente a venda mediada pelo ser humano? Qual a contribuição da venda pessoal no mundo contemporâneo?
Algumas atividades são extremamente facilitadas com as transações comerciais automáticas, via internet. Estas operações estão cada vez mais seguras (quando realizadas por empresas conceituadas e em ambientes virtuais de baixo risco). Elas agilizam imensamente os ciclos de compra e venda. O bom senso mostra que as empresas devem compreender os diversos ambientes (virtuais, presenciais) como complementares (e não como concorrentes).
Por outro lado, algumas atividades carecem mais do contato humano para a realização de contratações de serviços, parcerias comerciais, aquisições de bens de produção, comercialização de produtos mais complexos. E aí o papel da equipe de vendas é, ainda, indispensável – e as atividades virtuais de compra e venda podem conviver em harmonia com o suporte de um profissional de vendas.
Afinal, qual a contribuição da venda pessoal neste complexo ambiente de negócios do século XXI? Seguem algumas constatações e reflexões sobre o assunto:
a) O profissional de vendas é um dos principais difusores e divulgadores das inovações tecnológicas (bem como da associação de serviços que auxiliam o consumidor a suprir seus desejos e necessidades cotidianas). Neste sentido, a internet passa a ser uma ferramenta poderosa para o avanço das vendas presenciais.
b) A equipe comercial é responsável pela geração de receitas de qualquer organização. Assim sendo, o principal papel do profissional de vendas é gerar bons negócios – tanto no curto quanto no longo prazo. Isto significa muito mais do que realizar transações. Implica em acompanhar clientes, compreendendo continuamente suas novas necessidades conforme a evolução do macroambiente e suas implicações sociais,demográficas, políticas, tecnológicas, legais, econômicas.
c) O profissional de vendas é, antes de tudo, um vendedor de ideias e soluções. Assim sendo ele deve vender a marca, a imagem, o serviço, o atendimento, a estrutura, a relação custo x benefícios.
d) Vender presencialmente é, também, uma atividade de pesquisa (de mercado, de hábitos, de peculiaridades regionais, psicográficas. Vender é, também, acompanhar os passos da concorrência para municiar a organização de informações que propiciam uma visão empreendedora consistente.
e) O profissional de vendas deve ser também um profissional de negócios e um consultor, identificando necessidades desconhecidas (ou pouco claras). É um fornecedor de soluções vitais para pessoas e empresas.
Concluindo, assim como a publicidade e a propaganda carecem de uma convergência entre atividades virtuais e presenciais, as equipes de vendas devem atuar continuamente na integração e intensificação dos diversos canais de comunicação e de fechamento de negócios para cumprir melhor sua missão no mercado contemporâneo.

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Qual é a intensidade de sua expectativa?

Carlos Alberto Leite Ribeiro : 22 de dezembro de 2017 12:22

Estamos nos aproximando do final do ano e acredito ser muito valiosa uma reflexão sobre o que já vivemos, bem como, daquilo que pode ser realizado a seguir. Permita-se agora por alguns instantes, desligar-se do cotidiano. Pense nessa oportunidade única de refletir hoje. No intuito de auxiliar nessa reflexão, peço que vocês pensem e reflitam a intensidade a ser disponibilizada a coisas importantes. Podemos pensar em nossas vidas, nossas famílias, nossos empreendimentos, nossas necessidades e realizações.
Podemos eleger um tema pertinente a esse espaço corporativo, mas evidente é, que podemos exercitar em qualquer dos assuntos mencionados acima. Mas se tratando de empreendimentos, nesse caso, pensemos na construção de um plano de negócios. Esse negócio poderia ser um produto ou serviço de muita valia e que traria benefícios a muita gente. Uma vez definido o que achar conveniente, questione-se a seguir, considerações pertinentes e importantes. Ou seja:
Para que eu obtenha sucesso e realizações, qual é o nível de intensidade (de O a 10), que eu daria para o quesito determinação? Acredito que muitos iriam dizer que seria 10. Na mesma intensidade e critério, quanto seria pontuado para empenho, esforço, planejamento, gestão? Creio que muitos iriam dizer 10. Sentimentalmente, quanto seria a intensidade quanto a amor, paixão e bons princípios. Mais uma vez seriam 10, na maioria das vezes.
Agora, pergunto a você, dentro desse mesmo contexto, qual seria a intensidade de sua expectativa (de 0 a 10)? Pela experiência junto a alguns grupos, muitos disseram 10, mas na verdade, o nível que se esperava de resposta seria 0. Essa é uma das raízes da ansiedade, comum a nossos dias.
Devemos sim colocar a maior intensidade possível a todos os recursos que dispomos, porém nossa expectativa deve ser 0. É evidente que todos querem que tudo esteja certo e perfeito, mas isso nos leva a nos ocuparmos demais e perder o foco. Por isso, nos esforcemos a ter intensidades positivas em tudo que fazemos, evidentemente, mitigando os riscos inerentes ao sucesso, colocando intenções positivas e reais, planejando e monitorando o percurso a ser percorrido para obtenção do melhor resultado possível. Mas por uma qualidade de vida melhor e mais produtiva, nossa expectativa deve ser próxima de 0.
O tema parece de simples compreensão, mas tenho observado que muitos colocam excessiva expectativa em determinados esforços e com isso se desgastam e desaminam, perdendo energia e foco.
Se me permitem verbalizar, o único nível máximo em expectativa deve ser dedicado a Deus, que conhece o que cada um necessita. Nele sim, coloquemos nossa maior expectativa. Nos próximos dias comemoramos o natal que significa a chegada do Salvador de todas as coisas e causas. Por isso, coloquemos nossa intenção na obtenção de sabedoria para saber discernir aquilo que é realmente importante. Que esse exercício proposto, possa para você, ser tão importante o quanto foi um dia para mim. Pense nisso, que Deus em Jesus Cristo o ensine a viver a vida e verdadeira expectativa. Fraterno abraço!

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