Os olhos e ouvidos da Alma. Você tem pensado nisto?

“Quando uma porta de felicidade fecha-se, outra se abre; mas muitas vezes, nós olhamos tão demoradamente para a porta fechada que não podemos ver aquela que se abriu diante de nós. É maravilhoso ter ouvidos e olhos na alma. Isto completa a glória de viver.” Helen Keller.
Partilho aqui o texto de uma pessoa especial que se ocupa em trazer as estórias do cotidiano e assim possibilita reflexões muito oportunas.
Aqueles que dispõem da visão perfeita, com certeza não podem avaliar a preciosidade que é ter noção de espaço, distâncias, cores – tudo o que os olhos oferecem todos os dias. Por isso, ouvir o depoimento de uma senhora cega, que mora sozinha, é oportuno. Durante todo o inverno, Sueli ficou dentro de casa a maior parte do tempo. Naquele dia de inicio de primavera, a friagem amenizou e ela sentiu o perfume forte das flores. Seus ouvidos escutaram o canto insistente de um passarinho do lado de fora da janela. É como se a pequena ave a estivesse convidando a sair de casa. Preparou-se, tomou a bengala e saiu. Voltou o rosto para o sol, deu-lhe um sorriso de boas-vindas, agradecida pelo seu calor e a promessa do verão. Caminhando tranquila pela rua sem saída, escutou a voz da vizinha a lhe perguntar se não desejava uma carona. – Não, respondeu educadamente Sueli. – As minhas pernas descansaram o inverno inteiro. As juntas estão precisando ser lubrificadas e um passeio a pé me fará bem. Ao chegar à esquina ela esperou como era seu costume, que alguém se aproximasse e permitisse que ela o acompanhasse, quando o sinal ficasse verde. Os segundos pareceram uma eternidade. E ninguém aparecia. Nenhuma oferta de ajuda. Ela podia ouvir muito bem o ruído nervoso dos carros passando com rapidez, como se tivessem que conduzir os seus ocupantes a algum lugar, muito, muito depressa.
Por um momento, Sueli se sentiu só, desprotegida. Resolveu cantarolar uma melodia. Do fundo da memória, recordou-se de uma canção de boas-vindas à primavera, que havia aprendido na escola quando era criança. De repente, ela ouviu uma voz masculina forte e bem modulada. – Você me parece um ser humano muito alegre. Posso ter o prazer de sua companhia para atravessar a rua?
Sueli fez que sim com a cabeça, sorriu e murmurou ao mesmo tempo um “sim”. Delicadamente, ele segurou o braço dela. Enquanto atravessavam devagar, conversaram sobre o tempo e como era bom, afinal, estar vivo num dia daqueles.
Como andavam no mesmo passo, era difícil se saber quem era o guia e quem era o guiado. Mal haviam chegado ao outro lado da rua, ouviram as buzinas impacientes dos automóveis. Devia ser a mudança de sinal. Sueli se voltou para o cavalheiro, abriu a boca para agradecer pela ajuda e pela companhia.
Antes que pudesse dizer uma palavra, ele já estava falando: – Não sei se você percebe como é gratificante encontrar uma pessoa tão bem disposta para acompanhar um cego como eu, na travessia de uma rua movimentada.
Reflitam com atenção e carinho, vale a pena! Saúde e Paz a todos! Fraterno abraço.

Para que existem as Equipes de Vendas?

Nas minhas andanças, como consultor de empresas, pude constatar inúmeras vezes a angústia provocada pela falta de vendas nas Organizações.
Esta angústia se transforma em ansiedade cotidiana. Como honrar os compromissos sem vendas?
Empresas que possuem Equipes de Vendas (tanto internas quanto externas) utilizam diversos recursos para estimular o incremento no faturamento – campanhas promocionais, premiações, descontos.
E quanto maior a necessidade de vender, maior a pressão sobre a Equipe Comercial. Na maioria dos casos a ordem é vender de qualquer forma (“não podemos perder negócios”).
É totalmente compreensível a importância de vender, faturar e receber (o que nem sempre é fácil). No entanto, no mercado altamente competitivo pode-se perceber a mesma aflição de um time de futebol que está perdendo um jogo em casa, aos 40 minutos do segundo tempo: a tática definida pelo técnico é esquecida (até mesmo pelo próprio técnico) e todo mundo vai para o ataque, dando chutes precipitados e sem pontaria ao gol adversário. Não raramente, a equipe termina levando mais um gol no contra-ataque, complicando mais ainda a situação.
Afinal, para que servem as Equipes de Vendas? Servem para vender – diria a maioria das pessoas.
Neste pequeno artigo, gostaria de ampliar um pouco o papel dos profissionais de vendas no mundo corporativo. Vender apenas não é suficiente. Vender é uma atividade relativamente fácil.
A maneira mais rápida para obter vendas, em qualquer cenário (de crise, estabilidade econômica ou crescimento) é reduzir preços. Sim. É só isso. Não existe cliente que, a princípio, desaprove um preço baixo. E se ainda assim estiver difícil para vender, basta abaixar ainda mais os preços – até vender.
A pergunta chave é: este tipo de venda resolve os problemas da empresa fornecedora? Ou intensifica os problemas que já existem? Vender sem a margem de lucro adequada acaba postergando (e mascarando) problemas – mas não resolve nada. É partir loucamente para o ataque, sem tática, sem técnica. Acaba-se tomando mais gols.
Equipes de Vendas existem para fazer bons negócios sustentáveis, tanto para a empresa que vende e para o cliente que compra. Caso contrário, vende-se apenas uma vez… ou duas.
O que é um bom negócio? O que é um negócio sustentável?
Empresas precisam ser capazes de produzir e comercializar produtos e/ou serviços que promovam benefícios tangíveis e intangíveis para seus clientes. Precisam diferenciar-se no mercado, posicionar-se claramente para um determinado público que valoriza adequadamente o que a empresa oferece.
Equipes de Vendas necessitam estar preparadas para vender Valor (e não para vender Preços). Devem estar capacitadas para evidenciar os benefícios, para ajudar os clientes/consumidores a resolverem seus problemas – e não para vender a qualquer custo, a qualquer preço.
Visando contribuir para operacionalizar estas ideias, sugiro que o leitor (e suas Equipes de Trabalho) respondam as seguintes perguntas (cujas respostas nortearão as ações para deixar de vender preços):
a) Quais são os principais diferenciais do seu negócio que justificam o preço cobrado pelos seus produtos e/ou serviços? Por que?
b) O que só a sua empresa, meus produtos ou serviços, tem de benefícios (quando comparados com a concorrência)? Por que?
c) Como sua empresa cuida de seus clientes? Eles são tratados e cuidados como você gostaria de ser tratado e cuidado?
d) Sua Equipe de Vendas tem prospectado novos clientes, novos negócios, novos mercados, novas oportunidades de crescimento? Cite exemplos?
Estou aberto para trocar ideias através do e-mail disponibilizado logo abaixo deste artigo.
Bons negócios e vamos em frente.

Os olhos e ouvidos da Alma. Você tem pensado nisto?

“Quando uma porta de felicidade fecha-se, outra se abre; mas muitas vezes, nós olhamos tão demoradamente para a porta fechada que não podemos ver aquela que se abriu diante de nós. É maravilhoso ter ouvidos e olhos na alma. Isto completa a glória de viver.” Helen Keller.
Partilho aqui o texto de uma pessoa especial que se ocupa em trazer as estórias do cotidiano e assim possibilita reflexões muito oportunas.
Aqueles que dispõem da visão perfeita, com certeza não podem avaliar a preciosidade que é ter noção de espaço, distâncias, cores – tudo o que os olhos oferecem todos os dias. Por isso, ouvir o depoimento de uma senhora cega, que mora sozinha, é oportuno. Durante todo o inverno, Sueli ficou dentro de casa a maior parte do tempo. Naquele dia de inicio de primavera, a friagem amenizou e ela sentiu o perfume forte das flores. Seus ouvidos escutaram o canto insistente de um passarinho do lado de fora da janela. É como se a pequena ave a estivesse convidando a sair de casa. Preparou-se, tomou a bengala e saiu. Voltou o rosto para o sol, deu-lhe um sorriso de boas-vindas, agradecida pelo seu calor e a promessa do verão. Caminhando tranquila pela rua sem saída, escutou a voz da vizinha a lhe perguntar se não desejava uma carona. – Não, respondeu educadamente Sueli. – As minhas pernas descansaram o inverno inteiro. As juntas estão precisando ser lubrificadas e um passeio a pé me fará bem. Ao chegar à esquina ela esperou como era seu costume, que alguém se aproximasse e permitisse que ela o acompanhasse, quando o sinal ficasse verde. Os segundos pareceram uma eternidade. E ninguém aparecia. Nenhuma oferta de ajuda. Ela podia ouvir muito bem o ruído nervoso dos carros passando com rapidez, como se tivessem que conduzir os seus ocupantes a algum lugar, muito, muito depressa.
Por um momento, Sueli se sentiu só, desprotegida. Resolveu cantarolar uma melodia. Do fundo da memória, recordou-se de uma canção de boas-vindas à primavera, que havia aprendido na escola quando era criança. De repente, ela ouviu uma voz masculina forte e bem modulada. – Você me parece um ser humano muito alegre. Posso ter o prazer de sua companhia para atravessar a rua?
Sueli fez que sim com a cabeça, sorriu e murmurou ao mesmo tempo um “sim”. Delicadamente, ele segurou o braço dela. Enquanto atravessavam devagar, conversaram sobre o tempo e como era bom, afinal, estar vivo num dia daqueles.
Como andavam no mesmo passo, era difícil se saber quem era o guia e quem era o guiado. Mal haviam chegado ao outro lado da rua, ouviram as buzinas impacientes dos automóveis. Devia ser a mudança de sinal. Sueli se voltou para o cavalheiro, abriu a boca para agradecer pela ajuda e pela companhia.
Antes que pudesse dizer uma palavra, ele já estava falando: – Não sei se você percebe como é gratificante encontrar uma pessoa tão bem disposta para acompanhar um cego como eu, na travessia de uma rua movimentada.
Reflitam com atenção e carinho, vale a pena! Saúde e Paz a todos! Fraterno abraço.

Como você tem gerenciado sua vida?

Todos os dias seja nos meios de comunicação, no trabalho, nas diversas situações diárias nos deparamos com a ética, e o que seria isso? A ética e a moral não é senão o conjunto de prescrições que temos na sociedade e que precisamos para viver. É de acordo com a moral que eu digo “faça isso”, “não faça aquilo”, “vá por esse caminho” para que os indivíduos se integre na sociedade e, saiba distinguir o que é certo e o que é errado.
O bem que a ética nos remete, é o bem comum, não o bem para essa ou aquela pessoa, ou o bem para essa ou aquela empresa, ou o bem dessa ou daquela sociedade. É o bem de todos.
Os princípios da ética são: o respeito, a solidariedade, a justiça. Muitas vezes eu digo que estou sendo respeitoso, que estou sendo justo, mas dentro da minha ética. É muito comum vermos nas empresas, líderes dizendo que respeitam seus colaboradores, mas na atitude diária, não o faz, não o acompanha, não o desenvolve, e muitas vezes fica refém de uma equipe mais fraca para impedir que a concorrência para se manter naquele cargo, ao invés de buscar ser melhor a cada dia. Será que isso é pensar no bem comum? Não tem a minha ética, ou é a nossa ética, ou não é ética.
A ética é pensar nesse bem comum, que é a possibilidade de todos serem felizes, é abordar de forma corajosa a construção da sociedade digna por meio de valorização da cidadania como um bem para todos.
Algumas literaturas apontam que a organização do século 21 será aquela que preserva a essência que é duradoura, que dá o senso de direção maior e que está em contínua evolução. É importante que asseguremos que todos estejam em contínua renovação, deixando de fazer coisas desnecessárias/superadas e abandonando ideias obsoletas, se livrar das coisas que não nos servem mais.
Muitas vezes, o problema não está em colocar ideias novas na mente, mas em como retirar as antigas, as superadas de lá. Quando esvaziamos espaços na mente, sobra espaço para a criatividade. É importante estarmos em contínuo processo de substituir o superado pelo novo.
Quando a empresa consegue cultivar igualdade, autonomia e oportunidade para todos dando às condições adequadas a partir do propósito e oferecendo liberdade para experimentar, pessoas comuns consistentemente conseguem coisas extraordinárias.
Precisamos agir com base na premissa de que o coração e a alma estão na liderança, seja na empresa e até mesmo em casa. Na família a responsabilidade pelo funcionamento da estrutura familiar está na liderança, ou seja, nos chefes de família.
Se você busca liderar, invista pelo menos 40% do seu tempo gerenciando a si próprio – sua ética, seu caráter, seus princípios, sua motivação e sua conduta.
Como está o gerenciamento da sua vida? Você tem atribuído valores consistentes nos vários âmbitos (pessoal, familiar, trabalho, amigos, social, espiritual)?

Empresas são seres vivos

Nas minhas atividades como Consultor de Empresas, ao longo dos anos, pude constatar esta verdade – empresas são seres vivos.
É muito interessante perceber a presença do fundador da organização nas atividades diárias, no jeito de ser, nos valores e princípios que ela segue. Mesmo em empresas centenárias. Isto não impede mudanças de rumo, de atitude, de crenças. Mas existe uma personalidade em cada instituição – personalidade que atua e aprende, que interage com o ambiente externo, que se adapta, que evolui. Assim como acontece com cada um de nós, pessoas físicas.
Costumo dizer que Consultores são profissionais da saúde das pessoas jurídicas. Consultores ajudam no diagnóstico, a partir de sintomas e evidências. Ajudam também a desenvolver tratamentos para que a empresa permaneça saudável nos múltiplos aspectos da vida empresarial e organizacional.
Howard Gardner, famoso psicólogo cognitivo e educacional, desenvolveu um profundo estudo para ampliar o conceito de inteligência denominada Teoria das Inteligências Múltiplas. Teoria esta aplicável para pessoas físicas, para nós, humanos. No entanto, hoje pela manhã refleti sobre as personalidades jurídicas que venho atendendo ao longo de 38 anos e não pude deixar de relacionar a teoria de Gardner com as personalidades organizacionais.
Há tempos atrás, uma pessoa inteligente era aquela com destreza lógica, matemática. Hoje, se atentarmos para o trabalho desenvolvido por Gardner, podemos identificar as seguintes inteligências:
– Inteligência Verbal (ou Linguística) – como conseguimos nos expressar através de palavras.
– Inteligência Visual (ou Espacial) – capacidade de captar imagens, imaginar espaços, vislumbrar possibilidades.
– Inteligência Musical – aptidão para a música e para ouvir.
– Inteligência Corporal – habilidade para utilizar-se do seu corpo.
– Inteligência Lógica – como conseguimos nos relacionar com a matemática, a probabilidade, a lógica.
– Inteligência Interpessoal – capacidade de relacionamento social.
– Inteligência Subjetiva (ou Intrapessoal) – autoconhecimento, introspecção, como comunicar-se consigo mesmo.
– Inteligência Naturalista – perícia para relacionar-se com a natureza, meio ambiente, para reconhecimento de espécies da fauna e da flora.
– Inteligência Existencial (ou Existencialista) – capacidade para as questões filosóficas, sobre o sentido da vida.
Tentando identificar analogias entre pessoas e empresas, eu diria que na sociedade contemporânea não haverá mais espaços para organizações que buscam apenas lucro e dinheiro. Que este tipo de inteligência empresarial, de maneira isolada, não prosperará de maneira sustentável.
As pessoas jurídicas devem reconhecer e desenvolver todas as suas inteligências. Precisam relacionar-se harmonicamente com o meio ambiente, com a sociedade, com seus colaboradores, fornecedores, clientes. Com a comunidade onde vive, com as leis, com os concorrentes.
Necessita de empatia, para colocar-se no lugar do próximo. Deve ser, muitas vezes, introspectiva a ponto de modificar-se internamente. A comunicação (interna e externa) carece de clareza, de precisão, de simplicidade e de objetividade permitindo, assim, ótimo relacionamento que, em última instância, gera bons negócios, apoiando-se em uma estrutura de informações precisas, ágeis e relevantes – de forma lógica – que dê sustentação e perenidade à sua existência.

Espaço Corporativo – A sublime arte de agir e reagir

Tive muitas oportunidades em observar as maneiras de agir e reagir, aprendendo em cada desafio a buscar o melhor e agregar valor à minha determinação profissional e pessoal. Certa vez um experiente gestor e executivo de muitas habilidades especiais de gestão, me contou uma estória interessante que agora compartilho nesse espaço corporativo. Disse-me que um gestor estava se desligando da empresa, sendo assim, chamou à sua sala um de seus principais colaboradores e disse-lhe “estou me desligando da empresa e gostaria de indicá-lo a permanecer na minha posição”.
Evidente que este colaborador ficou satisfeito pela indicação, mas após alguns minutos, disse ao seu superior “o senhor acredita que estou pronto a receber essa atribuição?”. O então gestor disse-lhe que sim. Temeroso o jovem disse que gostaria de obter algumas orientações importantes, para que tivesse sucesso em seu novo desafio de gerir a equipe.
O gestor em exercício disse-lhe “acredito que você atende aos requisitos necessários, porém deixarei três recomendações em caso de qualquer necessidade emergencial”. Curioso o jovem perguntou como obteria tal orientação. Então o gestor disse que lhe entregaria no dia de sua saída três envelopes lacrados.
Sendo assim, em seu último dia de trabalho, ao jovem foram disponibilizados os três envelopes. Disse-lhe então: “quando tiver alguma dificuldade abra cada envelope respeitando a sua sequência estabelecida (1,2 e 3)”. O jovem assumiu assim a gestão da equipe e por certo tempo teve certa tranquilidade. No entanto, após certo tempo teve sua primeira dificuldade. Lembrando-se das orientações recebidas, após ter buscado uma solução, sem sucesso, abriu o primeiro envelope.
O texto inserido nesse primeiro envelope dizia: “aconteça o que acontecer culpe o seu antecessor”. Sendo assim, o jovem assim o fez justificando momentaneamente as dificuldades observadas. Por algum tempo a situação se amenizou, porém a seguir novas dificuldades foram identificadas. Após tentativas em vão, recorreu ao segundo envelope que dizia: “faça um rodizio de funções entre as pessoas de sua equipe”. Mais uma vez, atendendo à recomendação de seu antecessor, realizou um rodízio entre os membros da equipe. A situação por algum tempo se pareceu apropriada, porem novos ruídos voltaram a se observar em sua gestão. Após certo tempo, observou que seria impossível continuar nesse modelo de gestão. Buscando então o terceiro envelope, observou a última recomendação “inicie a preparação dos três envelopes”.
A estória parece absurda, mas é muitas vezes observada em várias atividades e em muitas das corporações existentes. Por isso a questão tema de nosso artigo “como estou atuando na sublime arte de agir e reagir?”. É evidente que não podemos administrar aquilo que não conseguimos medir. Sendo assim, cada vez mais devemos observar nossos atos de ação e reação, para que possamos corrigir e ajustar a sintonia fina na obtenção dos objetivos esperados. Antes de tudo havemos de observar que temos a atividade importante de uma adequada seleção de talentos para assumir cargos de importância. Consequentemente a recomendação do primeiro envelope não soluciona o problema, uma vez que a solução não se encontra na identificação de culpados e sim na efetiva condução das dificuldades e seu resultado efetivo. Por sua vez, conforme recomendação do segundo envelope, o simples rodizio de funções não corrige as imperfeições e por muitas vezes mascaram o problema. A solução efetiva seria colocar as pessoas certas nas atividades certas, garantindo e possibilitando melhor desempenho e conformidade. Trata-se de uma ação fundamental para saúde e continuidade de uma empresa ou atividade.
Outro fator de extrema relevância trata da continuidade e contingência, uma vez que é extremamente saudável ter-se plano de sucessão e estratégia na continuidade nas operações e processos da empresa, bem como, a sua efetiva sustentabilidade.
O assunto pode ser amplamente discutido em grupos e creio que essa reflexão seja pertinente a todos porque podemos coloca-la em prática em nosso dia a dia, em nosso trabalho, em nossas famílias, em nossa comunidade. Por isso, reflitam “como estou atuando na sublime arte de agir e reagir”. Desejo saúde, sucesso e Paz a todos!

Compreender a inteligência emocional e sua importância

A emoção ajuda o cérebro a tomar decisões, estabelecendo prioridades relacionadas a aprendizado e memória.
Quando ficamos zangados com uma pessoa é importante zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa e isso, não é fácil, já dizia Aristóteles.
Já em 1920, alguns psicólogos reconheciam que as pessoas possuem algo a mais que a inteligência cognitiva.
A inteligência emocional auxilia o pensamento e é extremamente importante para se manter o funcionamento diário em qualquer tipo de situação, pois permite entender a nós mesmos e aos outros e administrar nossos talentos e limitações.
Estudos revelam que profissionais dotados de inteligência emocional poderão ter maiores oportunidades de sucesso, inclusive daqueles com maior inteligência (QI). É um diferencial ter uma boa gestão de suas emoções. E como podemos fazer gestão dessa emoção? Pessoas com inteligência emocional sabem gerir seus sentimentos porque sabem exatamente quais são eles.
É muito importante saber quais são suas vulnerabilidades na hora de administrar o comportamento, ter um quociente emocional (QE) alto significa conhecer as suas forças, e como usá-las a seu favor e também impedir que as suas fraquezas atrapalhem.
Se formos pessoas que busca se aprimorar para entender os nossos próprios sentimentos, certamente seremos sensíveis e atentos aos sentimentos alheios.
As pessoas emocionalmente inteligentes são seguras e têm mente aberta, o que lhes garante uma “pele” bastante grossa, isso significa relevar brincadeiras, críticas e agressões alheias e até tirar sarro de si de vez em quando.
Muitas vezes levar comentários negativos na esportiva não significa ser passivo, pois ter competência emocional implica, também, saber colocar limites. Muitas vezes precisamos rejeitar novas tarefas e compromissos em nome de uma melhor saúde física e mental.
Devemos muitas vezes aceitar os nossos fracassos como uma forma de aprendizado e não de punição, não devemos errar os mesmos erros, devemos sim nos aprimorarmos e seguir em frente, sem ficar remoendo porque o passado já foi, esse não podemos mudar. Não devemos cultivar rancores, pois pessoas com inteligência emocional costumam perdoar seus próprios erros e absolver os outros. Mágoas e rancores são fatores que servem apenas para o estresse e o desenvolvimento de algumas doenças.
Construa relacionamentos fortes sendo generoso, uma vez participei de um grupo de pessoas que se ajudavam mutuamente e sempre diziam que o verdadeiro network é aquele que dá sem se lembrar e recebe sem esquecer. Isso nos torna mais gratos para com as pessoas e com a vida.
Se você convive com pessoas que tornam sua vida mais tóxica, identifique o que lhe causa sentimentos ruins e procure encontrar sentimentos positivos para oferecer para ambas as partes. A perfeição não existe, pessoas com inteligência emocional não ficam se queixando, elas acham alternativas e seguem em frente.
E você está disposto a encontrar alternativas para as adversidades e seguir em frente?

De que se trata um processo de Coaching?

Coaching é uma atividade que potencializa a capacidade das pessoas de utilizar as suas próprias habilidades, requer o estabelecimento de um relacionamento de confiança, durante um determinado tempo, com um cliente que está à procura de clareza e das habilidades necessárias para fazer mudanças em sua vida. Não se trata de aconselhamento ou resolução de problemas, ou uma simples atividade de consertar as coisas.
Os objetivos de um processo de coaching são ampliar a consciência das competências, fortalecer ou desenvolver a capacidade de liderança, contribuir para melhoria de performance e apoiar a obtenção de resultados. E, por consequência desse processo que leva as pessoas a uma reflexão sobre seus conhecimentos, talentos e competências.
A função básica e principal de qualquer pessoa promovida a um cargo de liderança é ser coach de seus subordinados, ou seja, ele deve prover seus subordinados com orientações para que os mesmos possam de desenvolver e entregar seus resultados. É um processo que demanda investimentos de tempo e dedicação.
Os líderes precisam ser preparados devidamente para assumirem esse papel e para fazerem isso com a consciência de que seu impacto sobre o outro pode ser revelador de um potencial ou devastador caso não seja bem cuidado.
Existem vários benefícios num processo de coaching como promover autoconhecimento, aprendizagem e, durante o processo, tanto o coachee quanto o coach, definem metas, que precisam ser acompanhadas durante as sessões realizadas no período combinado.
Muitos poderão ser os benefícios recebidos a partir de um processo de coaching como:
Aumento das habilidades, competências e autoestima;
Melhoria e muitas vezes aumento na Gestão da produtividade; com aumento das competências, podemos otimizar o tempo investido nas atividades;
Melhoria no desempenho
Tantos podem ser os benefícios obtidos ao fazer um coaching que podemos dizer que o resultado principal, além do crescimento e do autoconhecimento é a melhoria na qualidade de vida, pois na medida que os bons resultados são alcançados é proporcionado a sensação de ser realmente produtivo.

Análise de Valor

Há muitos anos venho aplicando a utilização dessa metodologia. É evidente que a tenho adaptado às inovações e novos conceitos, porém ela se mostra extremamente oportuna e valiosa.
Em tempos de dificuldades e necessidades de adaptações aos atuais cenários, se mostra eficiente se aplicada adequadamente.
Essa metodologia foi criada nos anos 50 pelo americano Lawrence Miles e consiste basicamente em decompor um produto ou serviço em suas funções principais propiciando em seguida, delinear as soluções mais apropriadas para aumento da produtividade, resultados mais expressivos, redução nos custos, etc. Esse conceito deu origem às noções de cadeia de valor intensamente buscada nos tempos atuais.
Iniciei a aplicação desse conceito nos anos 80 quando tive a oportunidade de avaliar negócios buscando maior efetividade nos produtos e serviços, como também possibilitar reduções sensíveis na cadeia de produção dos mesmos. Para exemplificar sua aplicação podemos usar um caso prático do dia a dia de qualquer um de nós.
Por exemplo, para o que serve uma caneta? Muitos diriam “serve para escrever”. Porém utilizando-se desse conceito, poderíamos afirmar que a caneta, a princípio, serve para “marcar o papel”. Sendo assim, poderíamos usar qualquer outro instrumento para marcar o papel, como, por exemplo, um pedaço de carvão, um giz de cera, etc.
Para que se tenha uma dimensão clara do que isso significa, podemos mencionar que quando da corrida espacial disputada entre americanos e russos, os Estados Unidos (USA), gastaram milhares de dólares para desenvolver uma caneta que escrevesse em local sem gravidade. Para essa mesma tarefa os russos levaram um simples lápis. Trata-se de um exemplo bem singular, mas acreditem, pensando da mesma forma, podemos aplicar para muitos outros exemplos.
Há alguns anos, tive a oportunidade de participar em uma multinacional, de um projeto envolvendo um produto consolidado que estava perdendo mercado ao seu concorrente menos expressivo. Depois de várias horas de análise, constatou-se que o produto que perdia mercado, era de excelente qualidade e durabilidade, mesmo assim o mercado se mostrava favorável ao concorrente menor em função do preço de venda.
Após análises e revisões, concluímos que o material utilizado pelo concorrente estava mais adequado ao produto, dando ao mesmo a durabilidade necessária ao seu tempo de vida. Resumindo, o tempo médio de uso do produto era normalmente de seis meses a um ano.
Por outro lado, o produto em análise da multinacional – líder de mercado provou em seu laboratório de qualidade, ter comprovado tecnicamente uma durabilidade de aproximadamente cinco anos.
Uma vez constatado esse fato, e tendo em vista que o produto não teria utilização pelo tempo certificado, a direção da empresa trocou a matéria prima utilizada ajustando-o à necessidade do produto em seu tempo de vida útil, e com isso, reduziu os custos mantendo-o adequado e ajustado. Consequentemente recuperou pelo novo preço praticado a garantia da permanência no topo do mercado.
Sempre que possível, busco em minhas revisões e planejamentos procurar realizar essa atividade tão importante. Não se aplica somente ao mundo corporativo e sim ao dia a dia de todos nós.
Essa análise se mostra extremamente necessária nos difíceis tempos atuais. Consiste em se descreverr o que se espera e aí determinar o que se necessita especificamente. Posso garantir que tem larga aplicação, se realizada de forma estruturada e disciplinada.
Trago aqui uma reflexão: Você tem realizado uma efetiva análise de valor quando tem uma necessidade a ser atendida? Você avalia todos os recursos necessários para atendimento dessa necessidade (produtos ou serviços)? Você tem buscado ajustar os valores a serem disponibilizados na obtenção dos objetivos traçados? Reflitam sobre isso, com certeza terão grandes soluções. Sucesso, saúde e paz a todos!

Diversidade Cultural

A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade como culinária, vestimenta, manifestações, comportamentos, valores, dentre outros aspectos que são transmitidos de geração em geração. O que diferencia uma cultura de outra chamamos de identidade cultural.
Em recente viagem aos EUA pude constatar algumas diferenças culturais entre o Brasil e os EUA, dentre elas a educação e obediências as regras e leis determinadas, nos EUA as regras foram criadas para serem cumpridas, as regras de trânsito, a forma como as pessoas se comportam frente as compras, as filas existentes são respeitadas, os horários dos eventos estabelecidos são iniciados no horários combinados, a transparência com as taxas e impostos que são cobrados, povo apaixonado por esporte e pela sua variedade, tem suas características de culinária, mas vai se diversificando pelos vários estados e suas cidades. Tem um cenário grandioso na sua história, literatura e arte marcadas pelos mais variados museus que evidenciam o fortalecimento de sua educação.
Mergulhar na cultura americana é como cair de cabeça em várias culturas ao redor do mundo, devido suas várias influências trazidas das épocas de colonização e imigração. Quando saímos às ruas vimos a diversidade de povos que aqui residem e que buscam nesse pais um trabalho como forma de sobrevivência e busca de educação nobre.
Quando saímos as ruas presenciamos as mais variadas formas de expressão da diversidade cultural expressa nas pessoas pela forma como elas se relacionam, pela vestimenta e pelas alternativas de trabalho que estabelecem nas calçadas, nas feiras e nos grandes centros comerciais. Foi possível identificar grandes artistas expressando seus talentos de uma forma extraordinária.
Na data de 04 de julho, onde é feriado nacional e que é comemorado a independência dos EUA após a guerra, foi o triunfo dos colonos norte americanos e o princípio do autogoverno.
Os americanos comemoram com a família fazendo churrascos, indo aos vários desfiles e comemorações espalhados pela cidade e muitos fogos de artifícios. As celebrações são tão variadas e interessantes quanto os estados e as cidades.
As características pessoais das pessoas americanas são marcadas por objetividade, pela justiça do que é correto e não tem “jeitinho”, o que é correto é o que deve ser feito e isso tornam as coisas muito simples.
Quando vamos às praias é possível notar uma variedade de pessoas com ações sociais voltadas a formação dos jovens como técnicas circenses, esportes e atrações culturais que buscam formação de uma profissão. O que é possível perceber que desde muito cedo às pessoas estão focadas num futuro melhor com atividades lúdicas e profissionais.
Aprendi aqui que o divertimento é levado a sério e nem por isso às pessoas são menos felizes.