Temos muito a aprender, estamos em construção. Acredito que se quisermos ir perto devemos seguir sozinhos, porém para irmos mais longe devemos seguir com outros, que almejam o mesmo ideal. Para ir à frente devemos nos ocupar em planejar essa jornada. O planejamento deve ser compreensível para qualquer um. Devemos nos orientar e sermos conduzidos com profundidade sobre cada tema e atividade.
Pelos registros e observações absorvidas ao longo do tempo, avalio que estamos atravessando um período de superficialidade marcado principalmente, pela ansiedade que afeta substancialmente as tomadas de decisões. A precipitação destrói resultados expressivos quando na tomada dessas decisões avaliam-se apenas o “efeito”, deixando-se de lado a pertinente observação da “causa”. Quanta imprudência já foi gerada pela não observação desse significativo princípio.
É fundamental a identificação e monitoramento dos fatores críticos de sucesso. Essa prática é quase um exercício de humildade. O sucesso é garantido quando além de se alertar situações de cuidados, traçam-se também cenários criando-se planos de contingência com alternativas e recomendações. O monitoramento do ambiente de forma estruturada indica possibilidades de oportunidades e desastres.
Nesse espaço corporativo, podemos considerar que a base estrutural de toda organização é a combinação entre pessoas, processos e tecnologia. Podemos admitir que não exista futuro sem inovação, assim como, não existe inovação sem aplicação da tecnologia.
Devemos nos ocupar com a estratégia, pois na ausência dela qualquer caminho nos serve. Um bom exemplo de estratégia se explica na prática de jogos. Podemos estruturar a estratégia segundo a seguinte perspectiva: Que jogo jogar? Qual impacto espera? Como ganharei o jogo? Quais os recursos necessários para ganhar? O que preciso medir para garantir que estou no caminho? O que tenho que abandonar para lutar essa batalha?
Para finalizar essa reflexão, convido-o a experimentar essa estória: Um pai em sua casa, busca ler o seu jornal. Seu filho caçula, no entanto, insiste em chamar sua atenção, impedindo que ele realize a leitura. Após avaliação da situação resolve rasgar uma página do jornal com a impressão do mapa mundial. Entregando ao filho, pede a ele que monte o mapa corretamente. Entendeu assim, que o filho o deixaria por um bom tempo ler o jornal.
Passado alguns minutos, o menino mostra ao pai o jornal corretamente colado com a impressão do mapa mundial. Sem entender o pai pergunta ao filho se sua mãe ou a escola havia-o ensinado lições de geografia.
Inocentemente o menino respondeu: Nem sei o que é isso, pai! Acontece que do outro lado da folha tinha o retrato de um homem. Uma vez que consegui reconstruir o homem, eu também reconstruí o mundo!
Trata-se de lições simples que se aplicadas com disciplina e determinação conseguimos implantar em nossas vidas. Tenhamos sempre, o cuidado de ver tudo sobre diferentes ângulos. Preste a atenção, pois irá se surpreender. Fraterno abraço!
Autor: Carlos Alberto Leite Ribeiro
Como estou vivendo a pausa?
Prezado leitor que me presenteia com atenção nesse momento, dedicando minutos preciosos para compartilhar comigo. A Paz esteja contigo. Neste espaço corporativo tenho buscado partilhar reflexões cuidadosas no sentido de permitir crescimento e prosperidade. Neste momento em que escrevo, o dia já se findou, a noite chegou e como muitos de vocês, também tive um dia intenso com atribuições profissionais e pessoais intensas. Digo isso porque não somente cuidando de particularidades de negócios e suas derivações, também exigiu muita dedicação para contribuir na condução e participação de pessoas em cada fase desses processos. Dia intenso em tempos intensos.
Bem, o que importa nesse instante é “pausar” por algum tempo e experimentar algo que nos faça revigorar. Como é importante essa pausa. Como nos faz bem ao corpo e a alma. Momento de mergulhar para dentro de nós mesmos e deixar se conduzir pela intuição pela vida em sua plenitude. A pausa nos permite refletir. É quase uma espera, mas mais breve. Poucos sabem o quanto é importante “pausar” de vez em quando. Por exemplo, se estamos nos alimentando, uma pausa pode permitir ao cérebro, processar se já nos alimentamos o suficiente. Sim, porque às vezes continuamos a nos alimentar e nosso corpo já esta satisfeito. Isso serve para muitas outras necessidades que experimentamos todos os dias.
Existem inúmeras pausas que nos auxiliam na compreensão e na saúde do corpo e da mente. Em tempos e tempos, devemos dar uma pausa em uma atividade e outra, em uma conversa e outra, em uma oração e escuta interior. Isso é bom porque podemos refletir e continuar com mais convicção e direção. Pratique a pausa, e verá que se usada de forma disciplinada, trará sensíveis melhorias em sua qualidade de vida.
Nesse momento de pausa, na escrita que realizo agora, me veio à mente uma reflexão interessante, que poderá ajudar a compreender melhor a vida que nos abraça.
Certo jovem rico buscou a um experiente senhor e perguntou a ele, como poderia ser realmente feliz. O senhor levou-o à janela e perguntou o que ele avistava. O jovem disse ver crianças, pássaros, um lugar de bonita vista e com grande paz e tranquilidade. A seguir, mostrou-lhe um espelho e pediu que descrevesse o que estava vendo. O jovem disse que via a imagem de um homem.
A seguir aquele senhor comentou: Observe bem que a janela e o espelho são feitos da mesma matéria prima, ou seja, o vidro. Porém no espelho existe uma camada fina de prata colada ao vidro. Por isso, você não vê mais do que sua própria pessoa. Podemos concluir então que, se você comparar a essas duas espécies de vidro, poderá se tirar uma grande lição.
Quando a prata do egoísmo e vaidade recobre a nossa visão, nós temos os olhos para nós mesmos e não temos a chance de conquistar a felicidade efetiva. Porém, quando olhamos através dos vidros limpos da compaixão, encontramos a razão para viver a felicidade que se aproxima.
Reflita agora, dê uma pausa por um pequeno instante. Se quiser ser verdadeiramente feliz, se desfaça do revestimento de prata que lhe cobre os olhos para poder enxergar e amar os outros.
Espero que propicie um grande bem estar e que se possibilite convencer que essa é a chave para a solução de muitos problemas.
Sabemos que necessitamos de recursos para viver, mas também sabemos que Deus nos proverá o mais necessário. Saúde, sucesso e paz a todos. Fraterno abraço!
Como estou interpretando os fatos e evidências?
Nesse espaço corporativo partilho uma reflexão que nos auxilia na obtenção de esclarecimentos quanto ao conteúdo do saber, necessário ao viver a vida.
Conta uma antiga lenda judaica, que um humilde camponês, morador de uma pequena cidade do leste europeu, bateu à porta do rabino de sua comunidade. Ele foi gentilmente convidado a entrar e esclareceu um tanto envergonhado, que sempre desejou entender o Talmude – “registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo” – mas, até aquele momento, nunca teve coragem de pedir orientação. – Por favor, Rabi – implorou – ensina-me o que é o Talmude. – Explicar o Talmude? – o rabino sorriu serenamente.
Mesmo muitos de nossos estudiosos não conseguem entendê-lo por completo. Como pode um camponês, simples como você, compreender de imediato todas as leis completas e com sutis nuances de significado contidas no Talmude? O camponês insistiu e o rabino, vendo toda sua ansiedade, concordou resignado e disse-lhe:
Agora, acompanhe cada palavra cuidadosamente. Dois ladrões invadem uma casa pela chaminé e, uma vez lá dentro, descobrem que um está com o rosto sujo e o outro com o rosto limpo. Qual deles irá se lavar? – Isto é fácil – respondeu o camponês. Aquele com o rosto sujo. O rabino balançou a cabeça. – Isto é o que eu quis dizer a respeito de lhe ensinar o Talmude. Se você pensar por um instante, meu amigo, perceberá que aquele com o rosto limpo olhará para o outro que está com o rosto sujo e pensando que seu próprio rosto está imundo, irá lavá-lo. Enquanto isso, aquele com o rosto sujo olhará para o outro com o rosto limpo e, supondo que o seu próprio rosto está limpo, não lavará. O camponês acatou a explicação com sua testa franzida devido aos pensamentos. Finalmente, deu um largo sorriso e acenou com a cabeça.
Rabi, como posso agradecer? Agora, enfim, entendo o Talmude. – Ah, meu caro amigo, você tem um longo caminho a percorrer – o rabino respondeu com bondade. Como você pode acreditar que quando dois ladrões se arrastam pela chaminé, apenas um ficará com o rosto sujo?
Nota-se a importância da avaliação criteriosa antes de qualquer resposta. Como diz o mesmo conceito, “Uma palavra vale uma moeda. O silêncio, duas.” Que essa estória contribua para seu crescimento como pessoa. Saúde, Paz e Sucesso em todos os seus empreendimentos. Fraterno abraço!
Qual é a intensidade de sua expectativa?
Estamos nos aproximando do final do ano e acredito ser muito valiosa uma reflexão sobre o que já vivemos, bem como, daquilo que pode ser realizado a seguir. Permita-se agora por alguns instantes, desligar-se do cotidiano. Pense nessa oportunidade única de refletir hoje. No intuito de auxiliar nessa reflexão, peço que vocês pensem e reflitam a intensidade a ser disponibilizada a coisas importantes. Podemos pensar em nossas vidas, nossas famílias, nossos empreendimentos, nossas necessidades e realizações.
Podemos eleger um tema pertinente a esse espaço corporativo, mas evidente é, que podemos exercitar em qualquer dos assuntos mencionados acima. Mas se tratando de empreendimentos, nesse caso, pensemos na construção de um plano de negócios. Esse negócio poderia ser um produto ou serviço de muita valia e que traria benefícios a muita gente. Uma vez definido o que achar conveniente, questione-se a seguir, considerações pertinentes e importantes. Ou seja:
Para que eu obtenha sucesso e realizações, qual é o nível de intensidade (de O a 10), que eu daria para o quesito determinação? Acredito que muitos iriam dizer que seria 10. Na mesma intensidade e critério, quanto seria pontuado para empenho, esforço, planejamento, gestão? Creio que muitos iriam dizer 10. Sentimentalmente, quanto seria a intensidade quanto a amor, paixão e bons princípios. Mais uma vez seriam 10, na maioria das vezes.
Agora, pergunto a você, dentro desse mesmo contexto, qual seria a intensidade de sua expectativa (de 0 a 10)? Pela experiência junto a alguns grupos, muitos disseram 10, mas na verdade, o nível que se esperava de resposta seria 0. Essa é uma das raízes da ansiedade, comum a nossos dias.
Devemos sim colocar a maior intensidade possível a todos os recursos que dispomos, porém nossa expectativa deve ser 0. É evidente que todos querem que tudo esteja certo e perfeito, mas isso nos leva a nos ocuparmos demais e perder o foco. Por isso, nos esforcemos a ter intensidades positivas em tudo que fazemos, evidentemente, mitigando os riscos inerentes ao sucesso, colocando intenções positivas e reais, planejando e monitorando o percurso a ser percorrido para obtenção do melhor resultado possível. Mas por uma qualidade de vida melhor e mais produtiva, nossa expectativa deve ser próxima de 0.
O tema parece de simples compreensão, mas tenho observado que muitos colocam excessiva expectativa em determinados esforços e com isso se desgastam e desaminam, perdendo energia e foco.
Se me permitem verbalizar, o único nível máximo em expectativa deve ser dedicado a Deus, que conhece o que cada um necessita. Nele sim, coloquemos nossa maior expectativa. Nos próximos dias comemoramos o natal que significa a chegada do Salvador de todas as coisas e causas. Por isso, coloquemos nossa intenção na obtenção de sabedoria para saber discernir aquilo que é realmente importante. Que esse exercício proposto, possa para você, ser tão importante o quanto foi um dia para mim. Pense nisso, que Deus em Jesus Cristo o ensine a viver a vida e verdadeira expectativa. Fraterno abraço!
Qual é o melhor dia para se viver?
Acredito que não são as respostas que movimentam nossa vida e sim as perguntas.
Muitas vezes me encontro questionando sobre aquilo que afeta e conduz a minha vida. Encontro várias respostas, tais como, “quando colocamos Deus em primeiro lugar, tudo fica no lugar”.
A cada dia interpretamos diferentemente aquilo que ontem foi lido e relido.
Nas entrelinhas existem mistérios escondidos que nos revelam pérolas de entendimento.
Acredito serenamente que todos os caminhos nos levam a Deus. Às vezes pelo amor, outras pela dor, mas sempre nos levam a Deus, que nos experimenta e nos permite crescer e viver.
Fico me recordando daquilo que já tive a oportunidade de aprender e que me faz aprender mais e mais, nos detalhes revelados quando estamos verdadeiramente mergulhando dentro de nós mesmos.
Estamos vivendo muitas vezes aquilo que nos é externo e nos esquecemos de buscar dentro de nós mesmos aquilo que realmente importa. Deus é um só e se manifesta de todas as formas. Ninguém explica Deus, mas Ele se manifesta àqueles que o buscam.
Dalai Lama, certa vez foi questionado sobre a melhor religião. Muitos dos presentes achavam que seria a que ele pratica, ou seja, o budismo.
Porém, com serenidade ele descreveu a melhor religião: “aquela que te aproxima de Deus e te faz melhor a cada dia”.
Na sequência alguém o questionou, e o que é que me faz melhor?
Ele serenamente acrescentou: “Aquilo que te faz mais compassivo; aquilo que te faz mais sensível e desapegado, mais amoroso e humanitário, mais responsável”. A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião.
Compartilhando a resposta sobre qual o melhor dia a se viver, podemos refletir sobre a afirmação do mesmo Dalai Lama: Trata-se do hoje, pois existem dois outros dias em que nada pode ser feito, a saber, o ontem e o amanhã. Sendo assim, hoje é o melhor dia para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.
Estamos como mencionei acima, muito atentos ao que está do lado de fora de nós mesmos e esquecemo-nos de buscar no nosso interior as verdadeiras alegrias.
Hoje é dia de se conscientizar e experimentar a verdade.
Vivamos a espiritualidade de forma intensa e corajosa.
Busquemos a alegria do hoje que se manifesta e se revela. Vivamos a religião que como se expressa nos deve “ligar a Deus”.
Creio que estando junto de Deus seremos uma pessoa melhor e desejo que todos possam verdadeiramente experimentar essa sensação inexplicável.
No mês do advento em que nos encontramos, experimentemos a vinda do Deus que se encarnou e que habita em nosso meio (Jesus Cristo). Pensem nisso.
Fraterno abraço!
Feliz Natal.
Espaço Corporativo
Estamos nos aproximando do final do ano. Gosto muito de partilhar com amigos a experiência vivida até então e permitir reconhecer as melhoras em nosso ser. Como sempre utilizo estórias que nos ajudam a compreender melhor. Apropriando-me de empatia, busco colocar-me no cenário, no tempo, no espaço da estória e assim experimentar melhor essa graça permitida. Atualmente estou convivendo com pessoas idosas, muitas delas sem famílias e que quando chega essa época festiva do ano, se sentem tristes pela ausência de pessoas queridas. Muitos já não se lembram quem são e não tem ninguém para compartilhar e receber em seus aposentos. Partilho então a narração de uma experiência vivida por Madre Teresa de Calcutá.
Em uma distante reserva australiana, entre os aborígines, havia um homem bastante idoso. A situação de pobreza era alarmante no lar daquele humilde ancião. Todos de sua família o ignoravam. Seu lar era desarrumado e sujo.
Em uma de suas visitas a Austrália, Madre Teresa de Calcutá, ao deparar-se com aquele cenário, disse àquele senhor: – Por favor, deixe-me limpar sua casa, lavar suas roupas e fazer sua cama. – Estou bem assim, respondeu ele, não se preocupe. – Pois ficará ainda melhor, insistiu Madre Teresa, se permitir que eu faça isso. Ele concordou, finalmente. Madre Teresa pôde, portanto, limpar sua casa e lavar as suas roupas.
Enquanto organizava toda aquela bagunça, ela encontrou uma lamparina inteiramente coberta de poeira. Só Deus sabe o tempo transcorrido desde que o homem a acendera pela última vez. – O senhor não acende a sua lamparina? – questionou Madre Teresa. Não costuma usá-la? – Não, respondeu ele, não recebo a visita de ninguém. Não preciso de luz. Para quem deveria acendê-la? – O senhor a acenderia se suas irmãs passassem a visitá-lo? – Naturalmente! respondeu ele. Após uma conversa de Madre Teresa com as irmãs daquele senhor, elas combinaram entre si, visitar o pobre ancião todas as noites. Dois anos se passaram, Madre Teresa havia se esquecido completamente daquele homem, quando recebeu dele a seguinte mensagem: – “Contem à minha amiga, que a luz que ela acendeu em minha vida continua brilhando.”
Muitos de nós não avaliamos quantos à nossa volta se encontram nessa mesma condição. Às vezes tem-se muitas coisas e no entanto encontram-se sós. Reflitam sobre isso e busquem uma forma de aproximar essas pessoas a viverem o mandamento do amor que compartilha, aquece corações e ilumina a alma. Como enfatiza Madre Teresa “ Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”. Pensem nisso. Fraterno abraço!
Como estou trabalhando a minha maturidade?
O fim do ano está chegando e com todas as oportunidades experimentadas até então, podemos interiormente nos questionar, como estou trabalhando a minha maturidade? Acredito que a maturidade deve ser trabalhada, pois exige esforço, determinação e empenho em sua construção. Nascemos e crescemos aprendendo e nos fortalecendo, enfrentando dificuldades, experimentando momentos e situações felizes e às por vezes sofridas ou delicadas, mas acima de tudo seguindo em frente. Reflita por alguns instantes sua evolução construída. A vida nos possibilita crescer sempre, como diz um ditado popular “se a vida lhe der um limão faça uma limonada”. Como é saudável crescer com as experiências vividas e olhando para o passado, identificar as possibilidades criadas e experimentadas através do tempo. Na verdade, tudo é perfeito e tem um objetivo. Aprendemos que tudo é meio e que o fim é aquilo a qual acreditamos e esperamos.
Refletindo o cotidiano de todos os dias e as suas necessidades e desafios, em determinado momento, intensamente me veio a seguinte palavra “empatia”. Estava trabalhando uma solução apropriada para determinada necessidade, que envolvia várias pessoas em distintas condições e em determinado momento perguntei a aproximadamente 25 delas, o que você entende por empatia? Apenas 5% delas acertaram o real significado. Usaram sua imaginação, muitas vezes, utilizando comparações com relação a simpatia e até mesmo antipatia, porém, muito poucos a definiram claramente e corretamente. Evidentemente, fiz essa pergunta individualmente e permiti que eles respondessem de forma natural e espontânea, não me colocando na figura do líder e sim de uma pessoa que estava participando desse importante trabalho.
Após esclarecer o significado, mencionei o quanto é importante praticar a empatia. Você, sem consultar alguém ou um dicionário, saberia responder a si mesmo, de verdade, o que é empatia? Seja sincero consigo mesmo. Bem, empatia podemos assim descrever, seria o colocar-se no lugar do outro. Atrevo-me a imaginar como Jesus praticou a empatia, movendo-se de compaixão e a partir de então, curando, libertando e permitindo assim viver a maturidade do conhecimento da verdade.
Faça esse exercício, em qualquer situação, antes de tudo coloque-se no lugar do outro e então, a partir da experiência em se colocar nesse lugar, tome as devidas medidas e ações pertinentes. Faça com que cada um de seu grupo experimente o viver o outro, se colocar em seu lugar. Pergunte como ele faria como é experimentar essa dinâmica e acima de tudo agir e se comportar. O que ele espera como se sente? Tenho certeza que a partir de então tudo se torna mais claro, mais evidente. Posso afirmar com muito respeito, tudo se transforma a partir dessa ótica, dessa perspectiva, dessa dimensão. Reflitam sobre isso e apliquem com intensidade e vontade. Tenho certeza que como eu, vocês irão se surpreender e motivados por essa experiência, se empenharão em coloca-las cada vez mais em prática.
Até falando em inovação, podemos experimentar a empatia. Coloque-se, por exemplo, no lugar de alguém que está impossibilitado ou mesmo tenha alguma limitação em realizar determinadas atividades. Como seria, a partir dessa observação, desenvolver algo que ajudasse quem experimenta essa situação. Exemplos não faltam e tenho certeza que a imaginação de cada um é suficiente para experimentar qualquer situação.
Em meu projeto, experimentei e observei o quanto as pessoas envolvidas cresceram à partir do momento em que se colocaram no lugar do outro, próximo a ele. Com toda a tecnologia disponível, ainda vejo muitas pessoas ligadas a seus sofisticados instrumentos de comunicação, porém, longe da experiência do expressarem-se humanamente, permitindo-se experimentar a necessidade, as limitações, os anseios do outro. Creiam, isso muda tudo. Acredito isso ser um pouco do mover-se de compaixão que todos os dias Deus experimenta em cada um de nós. Parem tudo por um pequeno espaço de tempo e reflitam sobre isso. Faça um pequeno projeto pessoal e pratique essa oportunidade. Com certeza isso o tornará mais maduro e pronto. Estamos em construção da nossa maturidade. Sucesso, saúde a paz a todos. Fraterno Abraço!
Você considera importante se ocupar com críticas relevantes?
Como partilhamos nesse espaço corporativo, temos que nos ocupar com tudo àquilo que propicia crescimento. É muito importante saber analisar as críticas e opiniões, tirar proveito e conteúdo nessa experiência fundamental.
Às vezes, recebemos elogios e pensamos “estamos no caminho certo”, mas como é importante receber considerações e pontos de vistas distintos, que nos auxiliem na tomada de ação mais assertiva. Pensem nisso!
Como sempre, gostaria de compartilhar uma estória que auxilia nesse entendimento.
Certo rabino era muito considerado por toda a sua comunidade; todos ficavam encantados com a sua bondade, sabedoria e tudo aquilo que ele dizia. Existia, porém, aquele senhor, que não perdia uma chance de contradizer as interpretações do rabino, apontando divergências em seus ensinamentos. Muitos ficavam revoltados com o velho Davi, mas não podiam fazer nada para mudar o seu comportamento.
Um dia, o velho Davi morreu. Durante o enterro, a comunidade notou que o rabino estava profundamente triste. – Porque tamanha tristeza? – comentou alguém. Este homem vivia colocando defeitos em tudo o que o senhor dizia!
– Não lamento por meu irmão e amigo que hoje está no céu. – respondeu o rabino. Lamento por mim mesmo. Enquanto todos me reverenciavam, ele me desafiava, e eu era obrigado a melhorar a cada dia. Agora que ele se foi, tenho medo de parar de crescer.
Creio que o texto nos esclarece como é importante receber e também realizar críticas construtivas. É de extrema importância ter o cuidado em avaliar todas as circunstâncias, interpretar os sentimentos e desafios na obtenção de resultados efetivos e duradouros.
Reflitam por alguns instantes, quantas oportunidades são perdidas em não se realizar e acatar críticas pertinentes e relevantes que contribuem no crescimento individual de cada um de nós. Vale a pena! Com a sabedoria aprendemos a ser mais tolerantes. Saúde e Paz a todos. Fraterno abraço!
Como estão suas relações?
Quantas vezes você se perguntou: Qual minha razão de existir, qual o meu propósito? Em alguns momentos de nossas vidas atravessamos dias ensolarados, típicos dos mares calmos, em outros, enfrentamos dias de frio violento, ventos fortes e tempestades, que parecem açoitar nosso íntimo. Nesse sentido, como andam seus pensamentos? Estão semelhantes ao turbilhão de uma tempestade ou à harmonia dos dias calmos e tranquilos?
Se os seus pensamentos frequentemente viajam por tempestades que parecem não ter fim, você deve rever o caminho, pois poderá estar perdido (a). Diversos barcos se desorientam e até naufragam, porque nós comandantes em constante aprendizado, não estamos preparados para atravessarmos tempestades intensas.
A vida apresenta as mais variadas formas de adversidades, algumas pessoas entram em colapso e num elevado nível de estresse, ficam abatidas e algumas vezes adoecem, vítimas da queda da energia vital, que é determinante para manter a disposição, a motivação, a coragem e principalmente a autoestima. Quando a nossa energia vital reduz, podemos dizer que a nossa motivação reduz junto, o que deixa a vida sem prazer e sentimos que muitas vezes não vivemos, mas sobrevivemos. Viver de forma a sobreviver é como viver sem um propósito.
Somos os comandantes da nossa vida e por isso devemos viver de forma plena e harmoniosa, considerando sempre que a felicidade é uma escolha. Somos dotados dos recursos necessários para enfrentarmos os tempestuosos dissabores do mar da vida e encontrarmos caminhos mais seguro e brando rumo aos nossos sonhos, metas e objetivos. A rota certa, condutora da realização, fará nosso barco navegar pelos mares da alegria, do otimismo, da fé, da saúde e da paz interior.
O sucesso pode ser entendido como realizações de tarefas concluídas diariamente, de forma organizada e eficaz. No livro transformando suor em ouro, do autor Bernardinho, o conceito de sucesso é um estado de espírito resultante da consciência que se tem de haver se empenhado para ser o melhor.
As três principais causas do fracasso de uma carreira envolvem deficiência da competência emocional, de acordo com o Center for Creative Leadership, nos EUA, pois relata que alguns líderes encontram dificuldades em lidar com mudanças, trabalhar com equipes e tem dificuldades nas relações interpessoais.
No processo de busca de realização dos sonhos é muito importante ao autoconhecimento: reconhecer nossos pontos fortes, dons, talentos, habilidades e tendências. Não podemos temer o tamanho dos nossos sonhos, mas sermos coerentes e realistas.
Os olhos e ouvidos da Alma. Você tem pensado nisto?
“Quando uma porta de felicidade fecha-se, outra se abre; mas muitas vezes, nós olhamos tão demoradamente para a porta fechada que não podemos ver aquela que se abriu diante de nós. É maravilhoso ter ouvidos e olhos na alma. Isto completa a glória de viver.” Helen Keller.
Partilho aqui o texto de uma pessoa especial que se ocupa em trazer as estórias do cotidiano e assim possibilita reflexões muito oportunas.
Aqueles que dispõem da visão perfeita, com certeza não podem avaliar a preciosidade que é ter noção de espaço, distâncias, cores – tudo o que os olhos oferecem todos os dias. Por isso, ouvir o depoimento de uma senhora cega, que mora sozinha, é oportuno. Durante todo o inverno, Sueli ficou dentro de casa a maior parte do tempo. Naquele dia de inicio de primavera, a friagem amenizou e ela sentiu o perfume forte das flores. Seus ouvidos escutaram o canto insistente de um passarinho do lado de fora da janela. É como se a pequena ave a estivesse convidando a sair de casa. Preparou-se, tomou a bengala e saiu. Voltou o rosto para o sol, deu-lhe um sorriso de boas-vindas, agradecida pelo seu calor e a promessa do verão. Caminhando tranquila pela rua sem saída, escutou a voz da vizinha a lhe perguntar se não desejava uma carona. – Não, respondeu educadamente Sueli. – As minhas pernas descansaram o inverno inteiro. As juntas estão precisando ser lubrificadas e um passeio a pé me fará bem. Ao chegar à esquina ela esperou como era seu costume, que alguém se aproximasse e permitisse que ela o acompanhasse, quando o sinal ficasse verde. Os segundos pareceram uma eternidade. E ninguém aparecia. Nenhuma oferta de ajuda. Ela podia ouvir muito bem o ruído nervoso dos carros passando com rapidez, como se tivessem que conduzir os seus ocupantes a algum lugar, muito, muito depressa.
Por um momento, Sueli se sentiu só, desprotegida. Resolveu cantarolar uma melodia. Do fundo da memória, recordou-se de uma canção de boas-vindas à primavera, que havia aprendido na escola quando era criança. De repente, ela ouviu uma voz masculina forte e bem modulada. – Você me parece um ser humano muito alegre. Posso ter o prazer de sua companhia para atravessar a rua?
Sueli fez que sim com a cabeça, sorriu e murmurou ao mesmo tempo um “sim”. Delicadamente, ele segurou o braço dela. Enquanto atravessavam devagar, conversaram sobre o tempo e como era bom, afinal, estar vivo num dia daqueles.
Como andavam no mesmo passo, era difícil se saber quem era o guia e quem era o guiado. Mal haviam chegado ao outro lado da rua, ouviram as buzinas impacientes dos automóveis. Devia ser a mudança de sinal. Sueli se voltou para o cavalheiro, abriu a boca para agradecer pela ajuda e pela companhia.
Antes que pudesse dizer uma palavra, ele já estava falando: – Não sei se você percebe como é gratificante encontrar uma pessoa tão bem disposta para acompanhar um cego como eu, na travessia de uma rua movimentada.
Reflitam com atenção e carinho, vale a pena! Saúde e Paz a todos! Fraterno abraço.