Você está satisfeito com o que faz?

Quando avaliamos o engajamento da pessoa no seu ambiente de trabalho, precisamos analisar se o avaliado faz o que gosta. De acordo com uma pesquisa feita pelo International Stress Management no Brasil (Isma-BR), apenas 24% dos brasileiros se sentem realizados com sua vida profissional. A imensa maioria tem se arrastado todos os dias para o trabalho. Entre as mulheres, a porcentagem de infelizes é ainda maior, dada a quantidade de afazeres extras além do expediente. “As principais queixas são a carga horária elevada, cobrança excessiva, competição exagerada e pouco reconhecimento”, explica a autora da pesquisa, Ana Maria Rossi, presidente do Isma-BR. E, hoje, um infeliz não pensa duas vezes quando quer sair de onde está. Em tempos de alta oferta de emprego, os profissionais têm mais possibilidades profissionais e podem se dar ao luxo de mudar com mais facilidade. Além disso, algumas empresas têm um grande contingente de funcionários da geração Y (entre 21 e 34 anos), famosa por ser inquieta e descompromissada. O resultado é um troca-troca que deixa as empresas perdidas em relação à gestão de pessoas. O problema é que nem sempre os profissionais ficam satisfeitos com a mudança.
Diante desse cenário, o que faz uma pessoa ser considerada exceção? O psicólogo holandês Arnold B. Bakker, estudioso do tema, chama de “naturalmente engajado”, aquela pessoa que consegue colocar energia, otimismo e foco no que faz. É mais aberta às novidades, produtiva e disposta a ir além da obrigação. Mais que isso, são pessoas que conseguem moldar o ambiente de trabalho para se encaixar melhor em suas qualidades, sempre em busca de motivos para fazer seu dia ser o melhor possível. O otimismo é uma das características que ligam pessoas procuram estar felizes, têm também a autoestima elevada, são confiantes, flexíveis e sabem o que querem, são pessoas que buscam, por exemplo, carreiras e empresas que lhes ofereçam autonomia. É preciso ser desafiado diariamente. Nada pode chegar mastigado, sempre tem que descobrir como fazer as coisas.
Saber aonde se quer chegar e ver sentido naquilo que se faz também é um traço marcante dos satisfeitos. A maioria infeliz está, em grande parte, em um estado de inércia. É o que o especialista em desenvolvimento humano Eduardo Shinyashiki chama de “aposentadoria mental”, quando a pessoa trabalha horas por dia, produz bastante, mas sua mente está completamente alheia a tudo aquilo que ela está fazendo. “É o famoso piloto automático”, diz ele. Quando nada mais motiva uma pessoa a sair da cama de manhã é porque está na hora de mudar o caminho. A grande maioria, no entanto, está insatisfeita apenas com alguns aspectos da vida profissional. Se o lugar que você está é incrível e te paga bem, mas você nunca é reconhecido, vá buscar reconhecimento em outros lugares, no trabalho voluntário, em sua igreja, na sua família ou com seu hobby.
E você, está engajado ou muitas vezes próximo da aposentadoria mental?

Qual é o melhor dia para se viver?

Acredito que não são as respostas que movimentam nossa vida e sim as perguntas.
Muitas vezes me encontro questionando sobre aquilo que afeta e conduz a minha vida. Encontro várias respostas, tais como, “quando colocamos Deus em primeiro lugar, tudo fica no lugar”.
A cada dia interpretamos diferentemente aquilo que ontem foi lido e relido.
Nas entrelinhas existem mistérios escondidos que nos revelam pérolas de entendimento.
Acredito serenamente que todos os caminhos nos levam a Deus. Às vezes pelo amor, outras pela dor, mas sempre nos levam a Deus, que nos experimenta e nos permite crescer e viver.
Fico me recordando daquilo que já tive a oportunidade de aprender e que me faz aprender mais e mais, nos detalhes revelados quando estamos verdadeiramente mergulhando dentro de nós mesmos.
Estamos vivendo muitas vezes aquilo que nos é externo e nos esquecemos de buscar dentro de nós mesmos aquilo que realmente importa. Deus é um só e se manifesta de todas as formas. Ninguém explica Deus, mas Ele se manifesta àqueles que o buscam.
Dalai Lama, certa vez foi questionado sobre a melhor religião. Muitos dos presentes achavam que seria a que ele pratica, ou seja, o budismo.
Porém, com serenidade ele descreveu a melhor religião: “aquela que te aproxima de Deus e te faz melhor a cada dia”.
Na sequência alguém o questionou, e o que é que me faz melhor?
Ele serenamente acrescentou: “Aquilo que te faz mais compassivo; aquilo que te faz mais sensível e desapegado, mais amoroso e humanitário, mais responsável”. A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião.
Compartilhando a resposta sobre qual o melhor dia a se viver, podemos refletir sobre a afirmação do mesmo Dalai Lama: Trata-se do hoje, pois existem dois outros dias em que nada pode ser feito, a saber, o ontem e o amanhã. Sendo assim, hoje é o melhor dia para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.
Estamos como mencionei acima, muito atentos ao que está do lado de fora de nós mesmos e esquecemo-nos de buscar no nosso interior as verdadeiras alegrias.
Hoje é dia de se conscientizar e experimentar a verdade.
Vivamos a espiritualidade de forma intensa e corajosa.
Busquemos a alegria do hoje que se manifesta e se revela. Vivamos a religião que como se expressa nos deve “ligar a Deus”.
Creio que estando junto de Deus seremos uma pessoa melhor e desejo que todos possam verdadeiramente experimentar essa sensação inexplicável.
No mês do advento em que nos encontramos, experimentemos a vinda do Deus que se encarnou e que habita em nosso meio (Jesus Cristo). Pensem nisso.
Fraterno abraço!
Feliz Natal.

Porque devemos considerar o Propósito

Além dos conceitos de geração de valor e de geração de valor ao acionista, existe um recurso ilimitado para criar um mundo melhor e um legado duradouro para empresários ao redor do mundo: chama-se propósito.
Embora o conceito de propósito não seja novo, é nova a aplicação que essa promessa representa nos negócios. A simples busca de lucro não pode ser mais a única razão para a criação dos negócios. O capitalismo precisa de uma redefinição e de propósito, ou de excelência emocional, pois o propósito é o catalisador que pode revigorar e empoderar o capitalismo.
A riqueza pode ser definida tanto por uma abundância de bens materiais como por uma vida plena e, não precisa escolher entre uma ou outra, mas sim como você consegue fazer uma história promissora com as duas.
Ao longo da história, o desejo por dinheiro só foi igualado pelo desejo por significado. As empresas estão se deparando pelo desejo por significado e os negócios estão trazendo isso à tona. Além da geração de valor para o acionista, existem recursos ilimitados criados pelas empresas que trabalham em prol de causas nobres.
As organizações que combinaram a alavanca (dinheiro) e o ponto de apoio (propósito), tem criado muito mais valor no sentido pleno que essa palavra pode ter, no sentido de sustentabilidade organizacional, no sentido de contribuição para os projetos de felicidade de seus colaboradores e dos segmentos da sociedade atendidos por elas.
Propósito é a resposta para a seguinte pergunta: o que o país perderia se sua empresa desaparecesse amanhã? Essa é uma pergunta transformadora.
A revelação do propósito é, sobretudo, uma projeção para o futuro. Ela é o que permite articular a razão de ser daquela marca com aquilo de que o mundo precisa. A melhor forma de dizer isso foi expressa há muito tempo por Aristóteles: “Onde as necessidades do mundo e os seus talentos se cruzam, aí está a sua vocação”.
Propósito não é algo como ”nós também protegemos o meio ambiente”, usar embalagens recicláveis ou apoiar causas sociais, essas práticas são louváveis e, são ações que também compõe, não como iniciativa isolada. Propósito é sim uma maneira única que a empresa escolhe para organizar sua contribuição para o mundo. Propósito é algo que todos os colaboradores da empresa respiram no seu dia a dia.
O propósito é uma força tanto financeira como humanitária. Organizações impulsionadas por propósito fazem o bem no mundo e com maior frequência. Isso gera mais lucro para essas organizações, o que, por sua vez, permite que elas façam ainda mais o bem ao mundo. É um ciclo virtuoso e inesgotável. Até agora, os objetivos dos negócios tem sido o de gerar mais negócios: melhorar resultados e enriquecer acionistas. Mas hoje há uma mudança em andamento, conduzida por alguns líderes empresariais que acreditam num propósito mais elevado para os negócios: fazer do mundo um lugar mais rico e significativo de se viver.

Espaço Corporativo

Estamos nos aproximando do final do ano. Gosto muito de partilhar com amigos a experiência vivida até então e permitir reconhecer as melhoras em nosso ser. Como sempre utilizo estórias que nos ajudam a compreender melhor. Apropriando-me de empatia, busco colocar-me no cenário, no tempo, no espaço da estória e assim experimentar melhor essa graça permitida. Atualmente estou convivendo com pessoas idosas, muitas delas sem famílias e que quando chega essa época festiva do ano, se sentem tristes pela ausência de pessoas queridas. Muitos já não se lembram quem são e não tem ninguém para compartilhar e receber em seus aposentos. Partilho então a narração de uma experiência vivida por Madre Teresa de Calcutá.
Em uma distante reserva australiana, entre os aborígines, havia um homem bastante idoso. A situação de pobreza era alarmante no lar daquele humilde ancião. Todos de sua família o ignoravam. Seu lar era desarrumado e sujo.
Em uma de suas visitas a Austrália, Madre Teresa de Calcutá, ao deparar-se com aquele cenário, disse àquele senhor: – Por favor, deixe-me limpar sua casa, lavar suas roupas e fazer sua cama. – Estou bem assim, respondeu ele, não se preocupe. – Pois ficará ainda melhor, insistiu Madre Teresa, se permitir que eu faça isso. Ele concordou, finalmente. Madre Teresa pôde, portanto, limpar sua casa e lavar as suas roupas.
Enquanto organizava toda aquela bagunça, ela encontrou uma lamparina inteiramente coberta de poeira. Só Deus sabe o tempo transcorrido desde que o homem a acendera pela última vez. – O senhor não acende a sua lamparina? – questionou Madre Teresa. Não costuma usá-la? – Não, respondeu ele, não recebo a visita de ninguém. Não preciso de luz. Para quem deveria acendê-la? – O senhor a acenderia se suas irmãs passassem a visitá-lo? – Naturalmente! respondeu ele. Após uma conversa de Madre Teresa com as irmãs daquele senhor, elas combinaram entre si, visitar o pobre ancião todas as noites. Dois anos se passaram, Madre Teresa havia se esquecido completamente daquele homem, quando recebeu dele a seguinte mensagem: – “Contem à minha amiga, que a luz que ela acendeu em minha vida continua brilhando.”
Muitos de nós não avaliamos quantos à nossa volta se encontram nessa mesma condição. Às vezes tem-se muitas coisas e no entanto encontram-se sós. Reflitam sobre isso e busquem uma forma de aproximar essas pessoas a viverem o mandamento do amor que compartilha, aquece corações e ilumina a alma. Como enfatiza Madre Teresa “ Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”. Pensem nisso. Fraterno abraço!

Você sabe o que é uma startup?

Dentre os novos conceitos de negócio, especialmente aqueles considerados inovadores e relacionados às novas tecnologias, destacam-se as chamadas startups.
O que é uma startup? Muitas pessoas pensam que uma startup é simplesmente uma empresa que está começando. Na verdade, entende-se por startup a organização construída para encontrar um modelo de negócios viável, repetível e escalável (Steve Blank). Ou seja: um modelo de negócios capaz de vender um (ou mais) produto(s) para todos os clientes (ou seja, repetível). E que consiga atender grandes quantidades de clientes (em grande escala, escalável).
Além destes requisitos, pode-se dizer que as startups são, necessariamente, empresas inovadoras e que envolvem, na essência, um alto risco. A partir destas constatações, dá para perceber que uma startup não é apenas uma empresa nova. Existem negócios que oferecem riscos relativamente baixos desde o seu início (por exemplo, a criação de uma padaria).
Outra característica marcante nas startups: elas são projetadas para crescer rapidamente. E, devido ao alto grau de risco, devem estar preparadas para realizar mudanças de forma ágil.
Startups precisam ter estruturas enxutas, flexíveis e pouco onerosas. O aumento nos custos e despesas deve ser proporcionalmente bem menor que o incremento de receitas, proporcionando resultados (ganhos) de negócios crescentes conforme conseguem escalar.
A forma com que uma startup consegue capital para o seu desenvolvimento também difere das captações de recursos tradicionais. Elas recorrem a investidores-anjo (pessoas físicas que participam com capital próprio em empresas nascentes com alto potencial de crescimento), incubadoras (que tem por objetivo a criação ou o desenvolvimento de pequenas empresas ou microempresas), aceleradoras (incubadoras mais sofisticadas que procuram por startups, contando com um time de profissionais e investidores para apoio financeiro, consultoria, treinamento e participação em eventos durante um período específico – cuja contrapartida consiste de uma participação acionária na empresa acelerada por eles) ou capital semente (tipo de financiamento de longo prazo, concebido por fundos de investimento, atuando acima da camada de recursos oferecida por investidores-anjo, podendo aplicar até R$ 5 milhões em negócios que estão em fase de desenvolvimento).
Se você pensa em desenvolver um novo negócio, fique atento às características do mercado onde pretende atuar, ao modelo de negócio mais adequado e responda para si mesmo: devo abrir um negócio tradicional ou uma startup? Estou a disposição para ajudar, de alguma forma, nesta importante decisão.

Como estou trabalhando a minha maturidade?

O fim do ano está chegando e com todas as oportunidades experimentadas até então, podemos interiormente nos questionar, como estou trabalhando a minha maturidade? Acredito que a maturidade deve ser trabalhada, pois exige esforço, determinação e empenho em sua construção. Nascemos e crescemos aprendendo e nos fortalecendo, enfrentando dificuldades, experimentando momentos e situações felizes e às por vezes sofridas ou delicadas, mas acima de tudo seguindo em frente. Reflita por alguns instantes sua evolução construída. A vida nos possibilita crescer sempre, como diz um ditado popular “se a vida lhe der um limão faça uma limonada”. Como é saudável crescer com as experiências vividas e olhando para o passado, identificar as possibilidades criadas e experimentadas através do tempo. Na verdade, tudo é perfeito e tem um objetivo. Aprendemos que tudo é meio e que o fim é aquilo a qual acreditamos e esperamos.
Refletindo o cotidiano de todos os dias e as suas necessidades e desafios, em determinado momento, intensamente me veio a seguinte palavra “empatia”. Estava trabalhando uma solução apropriada para determinada necessidade, que envolvia várias pessoas em distintas condições e em determinado momento perguntei a aproximadamente 25 delas, o que você entende por empatia? Apenas 5% delas acertaram o real significado. Usaram sua imaginação, muitas vezes, utilizando comparações com relação a simpatia e até mesmo antipatia, porém, muito poucos a definiram claramente e corretamente. Evidentemente, fiz essa pergunta individualmente e permiti que eles respondessem de forma natural e espontânea, não me colocando na figura do líder e sim de uma pessoa que estava participando desse importante trabalho.
Após esclarecer o significado, mencionei o quanto é importante praticar a empatia. Você, sem consultar alguém ou um dicionário, saberia responder a si mesmo, de verdade, o que é empatia? Seja sincero consigo mesmo. Bem, empatia podemos assim descrever, seria o colocar-se no lugar do outro. Atrevo-me a imaginar como Jesus praticou a empatia, movendo-se de compaixão e a partir de então, curando, libertando e permitindo assim viver a maturidade do conhecimento da verdade.
Faça esse exercício, em qualquer situação, antes de tudo coloque-se no lugar do outro e então, a partir da experiência em se colocar nesse lugar, tome as devidas medidas e ações pertinentes. Faça com que cada um de seu grupo experimente o viver o outro, se colocar em seu lugar. Pergunte como ele faria como é experimentar essa dinâmica e acima de tudo agir e se comportar. O que ele espera como se sente? Tenho certeza que a partir de então tudo se torna mais claro, mais evidente. Posso afirmar com muito respeito, tudo se transforma a partir dessa ótica, dessa perspectiva, dessa dimensão. Reflitam sobre isso e apliquem com intensidade e vontade. Tenho certeza que como eu, vocês irão se surpreender e motivados por essa experiência, se empenharão em coloca-las cada vez mais em prática.
Até falando em inovação, podemos experimentar a empatia. Coloque-se, por exemplo, no lugar de alguém que está impossibilitado ou mesmo tenha alguma limitação em realizar determinadas atividades. Como seria, a partir dessa observação, desenvolver algo que ajudasse quem experimenta essa situação. Exemplos não faltam e tenho certeza que a imaginação de cada um é suficiente para experimentar qualquer situação.
Em meu projeto, experimentei e observei o quanto as pessoas envolvidas cresceram à partir do momento em que se colocaram no lugar do outro, próximo a ele. Com toda a tecnologia disponível, ainda vejo muitas pessoas ligadas a seus sofisticados instrumentos de comunicação, porém, longe da experiência do expressarem-se humanamente, permitindo-se experimentar a necessidade, as limitações, os anseios do outro. Creiam, isso muda tudo. Acredito isso ser um pouco do mover-se de compaixão que todos os dias Deus experimenta em cada um de nós. Parem tudo por um pequeno espaço de tempo e reflitam sobre isso. Faça um pequeno projeto pessoal e pratique essa oportunidade. Com certeza isso o tornará mais maduro e pronto. Estamos em construção da nossa maturidade. Sucesso, saúde a paz a todos. Fraterno Abraço!

Como são geridas as organizações

As organizações, como as famílias, têm as suas próprias maneiras de fazer as coisas, coisas que funcionam e coisas que não funcionam. Você precisa interpretá-las direito para ser eficaz.
Recentemente li o livro Deuses da administração que faz uma comparação entre os Deuses gregos e o que eles representavam comparando os valores e interesses e o como esses deuses simbolizam as diferentes maneiras de administrar. Os gregos reconheciam uma
As organizações quase sempre precisam de uma combinação de culturas para cumprir suas diferentes tarefas, mas cada cultura tem que entender e respeitar as peculiaridades das outras. Cada cultura, ou cada deus, opera a partir de suposições diferentes sobre a base da variedade de deuses, mesmo que cada um tivesse o seu favorito. poder e da influência, sobre o que motiva as pessoas, como elas pensam e aprendem, como as coisas podem ser mudadas. Essas suposições resultam em estilos bem diferentes de administração, estruturas, procedimentos e sistemas de recompensa. Cada qual funcionará bem em certas situações, mas basta colocar o deus errado no lugar errado e haverá problemas.
As culturas também precisam mudar com o tempo, conforme mudam as tarefas, conforme mudam as tarefas, conforme a organização cresce ou as pessoas mudam. Muitos dos problemas nas organizações vêm da tentativa de continuar fazendo as coisas como vinham sendo feitas, da relutância em mudar a cultura quando ela precisa ser mudada.
Se estamos numa sociedade que surge mais trabalho autônomo e pequenos negócios são uma consequência provável da revolução organizacional, então, em termos dos deuses, deveremos rever o ressurgimento de Zeus e Dionísio, do individualismo e poder pessoal. Para alguns países, a Inglaterra em particular, isso poderia estar em maior sintonia com as culturas nacionais do que as tradições burocráticas de Apolo; mas, se é para essas novas formas de trabalho serem mais do que uma orla empobrecida, será preciso dar mais atenção a como elas poderiam melhor cooperar e colaborar para o próprio sucesso. As associações, os agentes, as cooperativas e a sociedade pertencem a essas culturas. Poderão os novos negócios aprender do mundo voluntário e das organizações beneficentes, onde florescem as culturas de Zeus e Dionísio, serão as instituições antigas os modelos para as novas?
Muitas empresas consideram uma cultura de função e da tarefa a ser feita, essa é uma cultura de Apolo, que era o Deus da ordem e das regras.
Já a cultura de Atena é vista como basicamente ocupada com a solução contínua e bem-sucedida das diversas situações. Primeiro, definir o problema, depois os recursos adequados, adequa maquinários e pessoas e julga o desempenho e resultado.
É importante perceber que cada uma das culturas, ou maneira de gerir as coisas, é boa para alguma coisa. Nenhuma cultura, ou combinação de culturas, é ruim ou errada em si, apenas inadequada para as suas circunstâncias. O fato de que você não gosta, ou não aprova uma delas, torna-a inadequada para você – não errada, ou ruim, ou ineficiente em si.

Minha empresa está em Recuperação Judicial: e agora?

Recuperação Judicial? Pois é. Empresas que passam grandes dificuldades para honrar seus compromissos financeiros precisam enfrentar esta etapa dolorosa de ajuste. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação de uma crise econômico-financeira da empresa, para que a mesma possa manter sua produção, seus colaboradores. Ao mesmo tempo, visa propiciar um acordo oficial com os credores da organização promovendo a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.
O que se observa no mercado brasileiro é que empresas em estado “pré Recuperação Judicial” – ou mesmo em Recuperação Judicial (RJ) – raramente conseguem desenvolver as melhorias administrativas, operacionais e jurídicas que promovam condições reais para a recuperação efetiva do negócio. A mera postergação de pagamentos, obtidos pelo plano de recuperação oficial junto aos credores, não resolve as causas que motivaram as dificuldades financeiras “de raiz”.
Esta constatação explica o baixíssimo índice de recuperação das empresas pós RJ. “De acordo com o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e presidente do Inre, Carlos Henrique Abrão, aponta que a quantidade de empresas que efetivamente saíram da recuperação e voltaram a operar normalmente chega a 5%” (Revista Consultor Jurídico, 13 de junho de 2015).
A superação desta fase de ajuste vai depender, em grande parte, do aprimoramento das práticas de negócios, da otimização dos custos e despesas, do pragmatismo aplicado à gestão de caixa. Ao mesmo tempo, a empresa deve efetivar estratégias inovadoras, posicionando-se adequadamente no mercado, desenvolvendo produtos alinhados ao público alvo. A gestão comercial precisa estar alinhada ao posicionamento mercadológico, estabelecendo a cobertura do mercado com os canais de distribuição indicados, caso a caso, que promovam a maximização na geração do caixa. Contar com as pessoas certas em todas as funções da organização, com a formação requerida e com atitudes alinhadas à Missão, Visão e Valores Corporativos.
Não se trata, portanto, apenas da renegociação de prazos de pagamento, de deságios nos valores devidos, de aportes de capital. Se os paradigmas básicos de atuação não passarem por minucioso diagnóstico e realinhamento de acordo com o ambiente concorrencial onde a empresa atua, tudo será em vão.
Para isto, a organização deve contar com uma equipe de consultoria e assessoria que atue de modo eficaz e eficiente em processos de trabalho, estruturação, gestão estratégica, mercadológica e comercial, finanças e gestão do caixa, gestão de pessoas e gestão jurídica. De modo integrado e totalmente alinhado com a Diretoria e Gerências da empresa.

Você considera importante se ocupar com críticas relevantes?

Como partilhamos nesse espaço corporativo, temos que nos ocupar com tudo àquilo que propicia crescimento. É muito importante saber analisar as críticas e opiniões, tirar proveito e conteúdo nessa experiência fundamental.
Às vezes, recebemos elogios e pensamos “estamos no caminho certo”, mas como é importante receber considerações e pontos de vistas distintos, que nos auxiliem na tomada de ação mais assertiva. Pensem nisso!
Como sempre, gostaria de compartilhar uma estória que auxilia nesse entendimento.
Certo rabino era muito considerado por toda a sua comunidade; todos ficavam encantados com a sua bondade, sabedoria e tudo aquilo que ele dizia. Existia, porém, aquele senhor, que não perdia uma chance de contradizer as interpretações do rabino, apontando divergências em seus ensinamentos. Muitos ficavam revoltados com o velho Davi, mas não podiam fazer nada para mudar o seu comportamento.
Um dia, o velho Davi morreu. Durante o enterro, a comunidade notou que o rabino estava profundamente triste. – Porque tamanha tristeza? – comentou alguém. Este homem vivia colocando defeitos em tudo o que o senhor dizia!
– Não lamento por meu irmão e amigo que hoje está no céu. – respondeu o rabino. Lamento por mim mesmo. Enquanto todos me reverenciavam, ele me desafiava, e eu era obrigado a melhorar a cada dia. Agora que ele se foi, tenho medo de parar de crescer.
Creio que o texto nos esclarece como é importante receber e também realizar críticas construtivas. É de extrema importância ter o cuidado em avaliar todas as circunstâncias, interpretar os sentimentos e desafios na obtenção de resultados efetivos e duradouros.
Reflitam por alguns instantes, quantas oportunidades são perdidas em não se realizar e acatar críticas pertinentes e relevantes que contribuem no crescimento individual de cada um de nós. Vale a pena! Com a sabedoria aprendemos a ser mais tolerantes. Saúde e Paz a todos. Fraterno abraço!

Como estão suas relações?

Quantas vezes você se perguntou: Qual minha razão de existir, qual o meu propósito? Em alguns momentos de nossas vidas atravessamos dias ensolarados, típicos dos mares calmos, em outros, enfrentamos dias de frio violento, ventos fortes e tempestades, que parecem açoitar nosso íntimo. Nesse sentido, como andam seus pensamentos? Estão semelhantes ao turbilhão de uma tempestade ou à harmonia dos dias calmos e tranquilos?
Se os seus pensamentos frequentemente viajam por tempestades que parecem não ter fim, você deve rever o caminho, pois poderá estar perdido (a). Diversos barcos se desorientam e até naufragam, porque nós comandantes em constante aprendizado, não estamos preparados para atravessarmos tempestades intensas.
A vida apresenta as mais variadas formas de adversidades, algumas pessoas entram em colapso e num elevado nível de estresse, ficam abatidas e algumas vezes adoecem, vítimas da queda da energia vital, que é determinante para manter a disposição, a motivação, a coragem e principalmente a autoestima. Quando a nossa energia vital reduz, podemos dizer que a nossa motivação reduz junto, o que deixa a vida sem prazer e sentimos que muitas vezes não vivemos, mas sobrevivemos. Viver de forma a sobreviver é como viver sem um propósito.
Somos os comandantes da nossa vida e por isso devemos viver de forma plena e harmoniosa, considerando sempre que a felicidade é uma escolha. Somos dotados dos recursos necessários para enfrentarmos os tempestuosos dissabores do mar da vida e encontrarmos caminhos mais seguro e brando rumo aos nossos sonhos, metas e objetivos. A rota certa, condutora da realização, fará nosso barco navegar pelos mares da alegria, do otimismo, da fé, da saúde e da paz interior.
O sucesso pode ser entendido como realizações de tarefas concluídas diariamente, de forma organizada e eficaz. No livro transformando suor em ouro, do autor Bernardinho, o conceito de sucesso é um estado de espírito resultante da consciência que se tem de haver se empenhado para ser o melhor.
As três principais causas do fracasso de uma carreira envolvem deficiência da competência emocional, de acordo com o Center for Creative Leadership, nos EUA, pois relata que alguns líderes encontram dificuldades em lidar com mudanças, trabalhar com equipes e tem dificuldades nas relações interpessoais.
No processo de busca de realização dos sonhos é muito importante ao autoconhecimento: reconhecer nossos pontos fortes, dons, talentos, habilidades e tendências. Não podemos temer o tamanho dos nossos sonhos, mas sermos coerentes e realistas.