Como criar, inovar e gerar lucro para Organizações e seus Clientes?

Tenho conversado muito com meus clientes sobre criatividade e inovação. Existe uma preocupação crescente, nas empresas, em utilizar a criatividade para desenvolver e entregar produtos e serviços inovadores para os seus clientes.
No entanto, o que é ser criativo? Qual a diferença entre criatividade e inovação? Qual a real importância da inovação para uma Organização? Qual o real desafio a ser enfrentado para tornar-se inovador? É preciso mudar radicalmente para entregar inovações? Inovar dá lucro?
Vamos por partes. Podemos entender a criatividade como a capacidade humana de desenvolver algo novo, até então inexistente. Na grande maioria das vezes, criar significa unir diversos conhecimentos que, em conjunto, promove um novo produto, serviço, ideia ou saber. Em princípio, nem sempre o que é criado é útil ou estético. Apenas é, de certa forma, uma novidade.
E o que é uma inovação? Inovação é a inserção de algo novo em determinado contexto, podendo ser algo inédito, por ser realmente novo – ou nova aplicação, decorrente da junção organizada de vários saberes em determinada situação, local ou contexto. Inovação não precisa ser algo inédito. Se, por exemplo, uma empresa desenvolve um produto no Brasil (que já existe, vamos dizer, na Alemanha), isto pode ser considerado inovador no mercado nacional.
Inovar significa, necessariamente, disponibilizar algo útil ou belo para uma pessoa, um cliente, um país. Se inovação tem compromissos com os resultados, a aplicabilidade, a continuidade, a manutenção, o pós-vendas. A criatividade não tem esta obrigação.
Por outro lado, a inovação é filha da criatividade. Sem criatividade não há inovação. Mas nem tudo que é criativo (original) é inovador.
O que gera bons negócios é a inovação. A criatividade é parte do processo inovador. Boa parte das inovações empresariais surgiram da observação sistemática do mercado e das tendências. Não é fruto, apenas, do acaso.
O grande desafio das organizações é desenvolver um processo consistente de planejamento e gestão da inovação, de tal forma que seus clientes percebam, claramente, os benefícios decorrentes da mudança. A verdadeira inovação oferece maior valor para o cliente.
Assim sendo, fica evidente que o futuro das empresas depende do grau de criatividade das pessoas que nela trabalham, bem como na capacidade de promover ideias que possam ser materializadas em novos produtos e serviços que entreguem valor (tanto para os clientes quanto para a sociedade em geral). Além disto, inovações precisam, necessariamente, gerar lucro para a empresa que as produzem sistematicamente.
O que fazer, então, para criar um ambiente propício para a criatividade e inovação? Ao contrário do que possa parecer, o maior investimento a ser feito não é em tecnologia e sim no planejamento do tempo. Empresas precisam investir tempo para criar, inovar. Precisam separar uma manhã por semana, por exemplo, para que os profissionais que nela trabalham possam pensar, criar, organizar-se para entregar mais valor, para serem mais lucrativos. Precisam de tempo para escapar das rotinas do dia-a-dia, por alguns momentos, para desenvolver novas ideias, processos, formas de gerenciamento, formas novas de vendas, novas soluções. E este tempo, altamente produtivo, deve ser gerenciado, controlado e cobrado – para que as organizações possam ter um futuro saudável neste mundo movido pela mudança.
E você, leitor? O que pensa sobre o assunto? Concorda ou discorda? Na sua empresa a alta direção tem consciência da importância da criatividade e da inovação para sobreviver e viver? Comentários sobre o assunto, via e-mail, são muito bem-vindos para enriquecer o conhecimento de todos nós sobre o tema.

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