Qual a sua experiência com o tempo?

Quando viemos ao mundo ganhamos vida e junto com ela recebemos também o tempo. Tempo representado pelo passado, presente e futuro. Tempo ontem, hoje e amanhã. Quando criança o passado era nossa recente experiência dentro do ventre materno e posteriormente ao aconchego da família, que ora se apresentava. O presente era o aprendizado do novo, em tudo, e o futuro se abria às nossas escolhas. Pergunto-me, atualmente, estou crescendo com a mesma dimensão do tempo? Como foi e como está a minha experiência com o tempo? Qual é minha percepção quanto ao tempo das coisas? Certamente, o tempo continua o mesmo, mas o que mudou, foi minha maneira de experimentar o tempo. Podemos assim, admitir que o que mudou foi o ser humano que interpreta o tempo.
Nos dias de hoje temos um modo de viver muito mais acelerado e muitas vezes, não temos ou buscamos tempo, para adormecermos sobre as questões. Creio que em tempos atrás tínhamos mais tempo e paciência para esperar. Hoje na pressa do dia a dia, acostumados à praticidade de todas as coisas, somos exigentes a consumir a vida com cada vez menos tempo. Mudamos o jeito de esperar o mundo. Temos muita dificuldade em nos aquietar, queremos tudo pronto. Precisamos nos ocupar de que vamos colher o fruto no tempo certo. Deus não tem pressa, temos que permitir a construção da resposta no tempo, no entanto, fazer o esforço da caminhada, ter disposição.
Ter consciência de que existe um tempo para cada coisa e que a vida tem suas regras, sempre favoráveis a nós. Como na frase de Cora Coralina “o que vale na vida não é somente o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.

É muito importante ter a consciência em aprender o tempo de cada coisa. Aprender que o sorriso é construído através dos acontecimentos no tempo, que é como descobrir a música que está em determinado instrumento, a preparação com o tempo em estudar aquele instrumento. A prática nos leva a perfeição. Ninguém fica bom por acaso, saber experimentar a sabedoria pelo que já se viveu, ter encontrado o que se estava procurando e assim permitir que a vida aconteça de forma natural. A sabedoria visita o coração da gente e possibilita a criatividade. Podemos assim, dar um novo significado para a vida e permitir a construção da sabedoria, olhar o que já foi vivido e encontrar um novo significado. Não admitir perder a oportunidade de ser feliz pelas ansiedades criadas.
Refletindo nossas realidades rurais, nos conscientizar que a espera é natural, que devemos adquirir a sabedoria das esperas. Não se trata de nada fazer e sim acreditar que a semente tem seu tempo em seu tempo natural. Precisamos impor o cuidado humano e que o resto depende de Deus. Ampliando essa dimensão, isso se aplica a nossos sentimentos. É preciso plantar, ter atitudes produtivas todos os dias, plantar um novo tempo. Viver o renascimento, pois a vida mudou e avançou e assim descobrir um novo motivo gerando a oportunidade de uma nova colheita.
Como em um canteiro de hortaliças, contemplar as fases de cultivo, tais como, das recém-plantadas, das mudas maiores, das mudas transplantadas, etc. Saber que é sábia a administração do tempo de cada canteiro, para que nunca falte alimento, multiplicando e tendo sempre um novo canteiro, plantando sempre, no tempo de cada coisa.
Dentro de nós temos o nosso canteiro. Não podemos perder a dinâmica das esperas, o tempo de nosso preparo, tempo de nos cuidar e gerar frutos.
Concluindo, convido você a refletir sobre a frase de Charles Chaplin, que sempre nos emocionou com sua singela alegria “Lutemos por um mundo bom, que a todos assegure o anseio de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice”. Pode-se observar que trata das pessoas em seus respectivos tempos. E você, que resultado espera com sua experiência com o tempo?

Quem mexeu no meu queixo?

“Topetudo”, “nariz empinado”, “ter o rei na barriga”, “queixo prá cima”… essas expressões retratavam as pessoas com ego inflado, que se achavam maiores e melhores que os demais. Tal síndrome provoca uma estranha (e falsa) sensação de segurança, de superioridade, seguida de ações e atitudes automáticas, sem maior reflexão. Afinal, quem mexeu em nossos queixos? Quem nos induziu a pensar que somos maravilhosos e sensacionais, totalmente imunes às vicissitudes?
Mais de uma vez na vida me deixei levar por elogios (sinceros ou não) e acreditei que a altura do meu queixo era bem maior do que a real posição que ele ocupa. No entanto, a vida me colocou nos trilhos rapidamente proporcionando choques de realidade, lembrando que não existem super-heróis voadores, indestrutíveis. Mas existe kriptonita.
Empresas também passam pela experiência do “queixo alto”. Diretores, gerentes e colaboradores, por vezes, julgam que os produtos e serviços de suas organizações são infinitamente superiores aos da concorrência. Acreditam nisto e subestimam seus concorrentes. Volta e meia são surpreendidos por terríveis verdades dolorosas e perdem clientes fiéis. Quem crê que é o melhor de todos não precisa aprimorar processos de trabalho, escutar clientes, criar novas soluções, investir na capacitação de colaboradores, reduzir desperdícios, analisar informações, otimizar recursos. Continuam fazendo o que sempre fizeram – mas o mundo, o mercado e as pessoas estão em constante mudança.
O banho de água fria se dá na conta bancária, apagando nosso orgulho. Quando as vendas ficam cada vez mais difíceis, as entradas de caixa diminuem – mas os custos e despesas fixos continuam presentes. E quando falta dinheiro, empresas de “queixo avantajado” precisam buscar recursos em bancos (empréstimos), precisam descontar duplicatas. Fixam asfixiadas, passam a preocupar-se apenas em “pagar as contas”. Não conseguem pensar, conversar, ouvir, promover melhorias. Vivem apenas para apagar incêndios intermináveis. Como planejar em um ambiente desesperador?
Ao reduzirmos a altura (e o tamanho) de nossos queixos, melhoramos nossa visão. Conseguimos enxergar melhor nossas falhas (elas sempre existem), nossas oportunidades e nossas reais virtudes. Constatamos então que devemos nos empenhar continuamente no aprimoramento. Humildemente ouvimos pessoas, acatamos observações e críticas, realizamos o saudável exercício da autocrítica. E criamos condições para a virtude possa atuar. As pessoas em nossa volta constatam que somos capazes de assumir nossas limitações, que sabemos voltar atrás, que agimos firmemente, que trabalhamos com vigor, que nos esforçamos para acertar.
Com o avanço dos anos, percebemos claramente que não devemos permitir que mexam em nossos queixos. E que, na maioria das vezes, ninguém quis mexer – nós é que acreditamos, de maneira pueril, que nossa mandíbula é colossal.

O Viés do otimismo

O viés do otimismo nos ajuda a enfrentar com mais leveza a dor e as dificuldades que a nossa vida proporciona.
Otimismo é a disposição para encarar as coisas pelo seu lado positivo e esperar sempre por um desfecho favorável, mesmo em situações muito difíceis. É o oposto de pessimismo. A oposição entre otimismo e pessimismo é seguidamente evocada pelo “dilema do copo”: se ele é preenchido com água até a metade de sua capacidade, espera-se que um otimista diga que ele está “meio cheio” e que um pessimista reconheça um copo “meio vazio”.
Quando conseguimos ter pensamentos otimistas, reduzimos a possibilidade de estresse e ansiedades. A saúde física e mental melhora e a motivação para a ação e a produtividade aumenta. Para seguir em frente, necessitamos ser capazes de imaginar realidades alternativas – não apenas antigas realidades, mas realidade melhores e acreditar que são possíveis.
Segundo a neurocientista Tali Sharot, o nosso cérebro é organizado de maneira a permitir que as crenças otimistas transformem nossa maneira de ver o mundo ao nosso redor, interagir com ele e fazer do otimismo uma profecia autorrealizável. Sem o otimismo, a primeira nave espacial talvez jamais tivesse sido lançada ao espaço, nunca teria havido uma tentativa de paz no Oriente Médio, as pessoas provavelmente não se casariam e nossos ancestrais nunca teriam se aventurado a se afastar de suas tribos e talvez ainda habitássemos as cavernas e sonhássemos com a luz e o fogo.
Você consegue prever o que o fará feliz?
Uma pesquisa feita por uma empresa britânica (Ipsos MORI), revelou que as pessoas acreditam que os cinco fatores a seguir têm mais probabilidade de aumentar sua felicidade:
1- Passar mais tempo com a família
2- Ganhar o dobro do que ganho hoje
3- Ter uma saúde melhor
4- Passar mais tempo com os amigos
5- Viajar mais
Foi percebido também que a importância nesses fatores depende da idade, a relevância de ter mais dinheiro diminuiu à medida que a pessoa envelhece, talvez a experiência de vida lhes tenha ensinado que a felicidade não se compra, por outro lado a contribuição percebida da saúde para a satisfação na vida aumentou uniformemente a medida que a pessoa envelheceu.
Aprendemos ao longo da vida que é muito importante entendermos os fatores que nos fazem felizes e aqueles que, não contribuem para momentos de satisfação e procurarmos fazer nossas escolhas para que a cada dia, possamos escolher passar a maior parte do tempo vivendo os momentos de satisfação e assim, escolhermos ser feliz dia a dia.
O viés do otimismo é um ingrediente essencial para nos fazer felizes. Quando as pessoas percebem o futuro com precisão, quando estão conscientes de que nada do que as pessoas acreditam que as farão felizes terá uma importância duradoura para o seu bem-estar, quando tiram os óculos cor-de-rosa e veem as coisas com mais clareza, tornam-se deprimidas. E você, como está conduzindo a sua vida?

Até que ponto a sua empresa conhece as oportunidades de mercado?

Gerir a força comercial por meio de territórios de vendas é essencial para as empresas que desejam identificar, capturar e monitorar, continuamente, as oportunidades de mercado.
Os territórios, sejam eles, geográficos, segmentados ou especialistas, facilitam a força de vendas nas atividades de planejamento, programação de visitas, identificação de novos negócios e na gestão da satisfação dos clientes.
Este modelo de cobertura proporciona às empresas, simultaneamente, uma melhor administração do tempo, otimização dos custos com foco na produtividade comercial.
Dividir uma região, um estado ou uma cidade por territórios permite mapear as oportunidades e/ou ameaças de negócios por uma lente de aumento.
As informações de mercado de forma estruturada ajudam no planejamento estratégico, no desenvolvimento de novos produtos, na diferenciação, na monitoração da concorrência e, especialmente, nas tomadas de decisão sobre onde investir mais tempo e recursos para agilização do ciclo de vendas.
A cobertura de mercado estruturada estrategicamente proporciona o estabelecimento inteligente do orçamento comercial, a implantação do desdobramento de metas, a elaboração de um plano tático e indicadores de desempenho, a definição da estratégia de diferenciação, a elaboração de preço, comunicação e distribuição regional sob medida, além, das análises das forças e fragilidades da empresa e, finalmente, na análise do mercado propriamente dito e seleção do(s) mercado(s) alvo.
Afinal, a sua empresa conhece e captura adequadamente as oportunidades de mercado?
Pense nisso!

Cuidar do Caixa da Empresa: o que isto tem a ver com os clientes?

Planejar e controlar o fluxo do dinheiro é fundamental para a sustentação e o crescimento das empresas. Na verdade, as falhas e as virtudes ficam mais evidentes quando apuramos o saldo bancário de todas as organizações. A dificuldade (ou facilidade) em honrar os compromissos financeiros reflete, diretamente, os resultados de qualquer negócio. Muitas empresas não conseguem pagar suas contas em dia. Em função desta dificuldade, entram em CVEP (Ciclo Vicioso de Extremo Perigo):
a) Começam a descontar seus recebíveis, para antecipar a entrada de caixa. Com as taxas de juros perversas, ocorre uma corrosão muito grande na lucratividade. Com o tempo, esta ação mostra-se ineficiente e acaba levando a outra etapa:
b) Começam a fazer empréstimos bancários (ou com terceiros – o que é extremamente perigoso) sem se preocupar com os encargos altíssimos que envolvem estas operações (juros, IOF, taxas de contratos). A urgência na obtenção de caixa leva a atitudes desesperadas, sem qualquer análise. O que era visto como remédio, agrava drasticamente a situação do caixa. Surge então a terceira etapa:
c) A empresa já não consegue mais empréstimos para cobrir os rombos no caixa. Perdeu o crédito com bancos pois já não consegue pagar parcelas dos empréstimos realizados. Passa a viver os reflexos da inadimplência: fornecedores reduzem prazos de pagamento (ou só vendem a vista), não existem recebíveis (pois já foram descontados), recebem pressão dos bancos.
Se nada for feito, a empresa entra em insolvência.
Uma pergunta a ser respondida: como será possível a empresa permanecer no seu foco, aplicar suas competências essenciais para desenvolver produtos e serviços diferenciados e inovadores para atender (e satisfazer) seus clientes (atuais e futuros) dentro de um CVEP? É possível fazer bons negócios neste contexto destrutivo?
Diante do ambiente extremamente volátil que vivemos atualmente é necessário contar com todos na empresa para que seja possível eliminar desperdícios. Os recursos devem estar centrados em atividades que agreguem valor para os clientes. Desta forma, haverá menos pressão para que os preços de venda abaixem. E se isto acontece, a entrada de recursos (dinheiro) será muito mais consistente, justa e lucrativa.
Planejamento e controle do fluxo de caixa promovem um ambiente de maior previsibilidade nos gastos que poderiam ser evitados. Evitam descontos de duplicatas e contratação de empréstimos altamente desvantajosos. E a empresa passa a diferenciar-se por honrar seus compromissos financeiros.
Ela entra, definitivamente, em CVS (Ciclo Virtuoso Sustentável), promovendo um clima favorável à inovação, produtividade, identificação de oportunidades e qualidade de vida no trabalho. A organização passa a interpretar melhor as restrições do mercado e da economia, podendo entregar soluções adequadas a seus clientes. Além de aprender muito, aprimorando seus processos e competências.
Voltamos, assim, ao começo desta conversa. Cuidar bem do caixa: o que isto tem a ver com os clientes?

Qual a verdadeira essência de sua vida?

O que efetivamente nos move? O que é realmente importante para continuidade de nossas vidas? Como tratamos nossa essência no dia a dia, durante os anos de nossa vida?
Acredito que tudo em nossa vida é “meio” e que possuímos em nosso íntimo um “fim”. Afinal, qual é efetivamente o meu fim, o meu maior objetivo, a minha essência? Com o passar dos tempos vamos adquirindo maturidade e olhando para o percurso percorrido, vemos nosso crescimento, nossa evolução. Não me refiro aqui ao crescimento material e sim ao crescimento em valores de vida.
Contemplando essa estória e meditando sua narração, temos a oportunidade de reconhecer essa evolução.
Certa vez uma pessoa muito rica em bens materiais, foi visitada por uma pessoa que sabendo de seus significativos bens, gostaria de contempla-los.
O rico senhor entendendo a curiosidade do outro, permitiu que o mesmo percorresse os aposentos de sua imensa residência e assim pudesse se certificar de sua significativa riqueza.
Porém, ele fez a seguinte observação: “você percorrerá os muitos aposentos com uma lamparina, sendo que a mesma não poderá se apagar, ou seja, se a mesma vier a se apagar você com certeza morrerá”.
O outro sem hesitar aceitou o desafio. Quando retornou da visita aos aposentos, o rico senhor perguntou-lhe se havia conhecido e contemplado a sua grande riqueza.
O visitante e observador lhe disse: “em todos os aposentos que visitei, não consegui ver nenhuma de suas riquezas, pois a minha ocupação estava em não deixar que a lamparina se apagasse, pois com certeza eu morreria”.
O rico senhor comentou então: “é exatamente isso que faço para construir e manter aquilo que comigo está”. Busco insistentemente, manter a chama da vela acesa. Qual é a chama que mantenho sempre acessa? A chama de minha alma, de minha essência, de minha existência.
Refletindo, tudo faz sentido quando conhecemos e mantemos a chama verdadeira de nossa essência acesa.
Creio que nossa essência é servir com amor, paz interior, respeito, humildade e que todas as demais riquezas serão acrescentadas.
Sendo assim, podemos afirmar que tudo em nossa vida é “meio” e que nosso “fim” é atender aos anseios da alma, que com certeza, coopera para crescimento de tudo e de todos, que estão à nossa volta.
Aproveite esse instante e reflita: Qual é a essência de minha vida?

O humor e a serenidade são importantes para amenizar nossas vidas?

O humor é uma das atitudes que é capaz de transformar situações desagradáveis em valiosas oportunidades para proporcionar contentamento.
O humor promove a disposição de ânimo para encarar às adversidades da vida de uma forma esperançosa.
Conforme diz o escritor francês Alfred Montapert: “O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior”.
O humor proporciona um bem-estar e torna às pessoas espirituosas, proporciona a quem faz dele um exercício frequente, a possibilidade de ambientes de divertimento.
Já a serenidade é uma característica de quem expressa tranquilidade diante de situações complexas ou das adversidades da vida.
Observamos com frequência no meio que convivemos que muitas pessoas estão intranquilas e algumas infelizes.
Muitas dessas pessoas relatam que as razões são diversas como: insegurança, frustração, egoísmo, desestrutura familiar, decepção, além da dificuldade financeira.
É comum o ser humano passar pela vida buscando a felicidade, a satisfação plena, mas nem sempre consegue encontrar.
O escritor alemão Thomas Mann define: “Aquilo a que chamamos felicidade consiste na harmonia e na serenidade, na consciência de uma finalidade, numa orientação positiva, na paz da alma”.
A felicidade é conquistada a partir das nossas escolhas, a todo momento estamos escolhendo as coisas ou situações que nos levam a um caminho que nos fará bem ou que nos fará mal.
É muito importante ressaltar que toda vez que alguém toma uma decisão, essa pessoa tem uma intenção e essa intenção, quase sempre é positiva, mas algumas vezes essa mesma intenção pode não alcançar um objetivo positivo e muitas vezes, prejudicar o outro.
Devemos então avaliar como estamos nos comportando conosco e como estão nossos relacionamentos interpessoais, pois se procurarmos potencializar nossas atitudes do bem, cultivaremos o bom humor, a serenidade e encontraremos a paz.

“Desneurotizando a venda”

Um dos erros mais comuns é “Supor ao invés de perguntar”, não é verdade?
Esse tipo de comportamento é facilmente percebido quando você está diante de um vendedor e não de um profissional de vendas.
Geralmente, vendedores não costumam perguntar, são, na grande maioria das vezes, indiferente às necessidades do outro.
Normalmente, desejam que as coisas aconteçam do seu jeito, estão mais preocupados em conseguir vantagens para si e acreditam que vender é convencer o outro sobre as vantagens do seu produto.
Você já foi abordado alguma vez por esse vendedor sabichão?
A intenção do vendedor “sabe tudo” é vender a qualquer custo, atingir sua meta, ser recompensado com prêmios e receber a sua comissão.
São aquelas pessoas de perfil controlador e que gostam de triunfar sobre as outras pessoas. Geralmente são sedutores, eloquentes e manipuladores.
Pessoas despreparadas emocionalmente compram seus produtos e, só depois, percebem que compraram produtos e serviços inúteis.
Essa é a conhecida “venda de impacto”.
E o profissional de vendas, como se comporta?
Diferentemente dos comportamentos do vendedor, o profissional de vendas tem o desejo genuíno de compreender as necessidades dos seus clientes, tem por objetivo ajudar o outro, gosta de resolver problemas e, principalmente, oferecer soluções que promovam benefícios.
O seu trabalho é percebido como íntegro, relevante e que promove resultados superiores.
Ele investe continuamente no desenvolvimento das suas competências para, cada vez mais, oferecer, com segurança, soluções que realmente satisfaçam as necessidades dos seus clientes.
O maior “produto” do profissional de vendas é a ÉTICA e o seu maior retorno é a CONFIANÇA dos seus clientes.
Enquanto o vendedor “VENDE DOR” o profissional de vendas “ALIVIA A DOR” do seu cliente, não é verdade?
Independente da sua profissão, você ALIVIA A DOR dos seus clientes?
Lembrete: “Dor dividida, dor diminuída”

Inteligência Financeira e a gestão do futuro

O assunto Finanças Pessoais aparece, com frequência, nas reuniões familiares. Especialmente em momentos difíceis da economia nacional/mundial. Sempre tem alguém para dar conselhos sobre o tema.
Na verdade, nem todos têm a oportunidade de vivenciar em casa, quando somos crianças, exemplos claros sobre a prudência que devemos ter na utilização dos recursos financeiros. Muitos de nós não têm referência clara sobre este aspecto tão fundamental na sociedade em que vivemos. Os reflexos desta lacuna se apresentam na vida adulta, quando há um consumo enorme de energia e paz, nas noites mal dormidas, pensando em juros bancários, contas de telefonia celular, demonstrativos de despesas nos cartões de crédito, pagamentos de aluguéis e parcelas intermináveis referentes a aquisição de automóvel.
Passamos a trabalhar para pagar contas – não para realizar sonhos. E isto provoca tristeza profunda, brigas conjugais, cobranças constrangedoras.
Cabe lembrar que o desenvolvimento da inteligência financeira tem por propósito viabilizar necessidades materiais para que sejamos felizes. Se pensarmos no dinheiro como fim (e não como meio) não teremos realizações, equilíbrio e um certo grau de felicidade – teremos frustrações, desconfiança, ganância, ansiedade e, por vezes, depressão.
O papel da inteligência financeira é propiciar a gestão do futuro. O termo é pretensioso e exagerado, uma vez que não temos condições de controlar todos os fatores decisivos que contribuem (ou atrapalham) nossos planos para o amanhã. Mas devemos, aqui, desenvolver um planejamento flexível, admitindo mais de uma alternativa, em função dos possíveis cenários que podem acontecer nos próximos anos. Para falar a verdade, isto não garante certezas. Mas pode minimizar riscos (eliminando perigos perfeitamente evitáveis), motivar as pessoas a realizar certas privações no presente para obter realizações futuras bastante expressivas. Pode evitar muitos problemas e angústias.
Como exemplo, podemos lembrar das preocupações que as pessoas têm na velhice associadas a ausência (ou insuficiência) financeira. Sabemos que existe tendência clara de aumento da longevidade. Cada vez mais as pessoas atingem 90 anos (ou mais). É quase uma certeza. Este é um bom motivo para planejar nossas finanças para gerir nosso futuro? O que pode ser feito agora para que tenhamos uma velhice digna e, dentro do possível, feliz?
Outras questões oportunas para pensar (e agir agora):
– Vale a pena investir agora na minha carreira profissional? No que esta atitude pode ajudar na gestão do meu futuro?
– Aonde devo aplicar, disciplinada e regularmente, para obter rendimentos que possam ajudar a atingir um sonho (ou a minimizar um pesadelo)?
– Como e quando devo gastar meus recursos financeiros? Vale a pena grandes dispêndios de dinheiro para adquirir um bem que consome muito dinheiro (como a compra de um veículo com valor de seguro elevado, com manutenção alta, que consome muito combustível, com grande desvalorização no valor de revenda)?
– Não seria o momento de conversar e compartilhar assuntos referentes às finanças com todos os membros da família? Não seria importante e urgente a participação das pessoas para planejar como consumir os recursos na linha “sabendo usar não vai faltar”?
Convido o leitor a refletir um pouco sobre o preço a ser pago para manter um irreal status social, uma sequência de prazeres momentâneos e efêmeros resultando numa vida de sofrimento por conta de ações não pensadas suficientemente.

Como entendemos e conduzimos nossas atitudes?

Nossas atitudes se refletem em todos os âmbitos de nossa vida.
Em nossa casa, em nossa família, nas atividades profissionais e pessoais e principalmente nos relacionamentos.
Como é importante termos consciência dessa realidade.
Desde pequeno aprendi muito com as estórias que me apresentavam.
Elas me ajudaram a compreender melhor a vida e amadurecer.
Partilho uma delas com vocês.
Um jovem de 10 anos sofreu um acidente terrível e perdeu o braço esquerdo.
Após período de adaptação difícil pediu a seu pai a possibilidade de praticar judô.
Seu pai buscou um mestre japonês e pediu a ele que ajudasse seu filho a realizar esse sonho.
O mestre iniciou o treinamento e ensinou um movimento específico ao jovem.
Passado alguns meses, o jovem vendo os demais alunos se evoluindo em outros movimentos, perguntou ao mestre se também não deveria evoluir em outros movimentos.
O mestre calmamente disse a ele “o movimento que você precisa aprender é esse, necessitando praticá-lo com determinação todos os dias”. Passado alguns meses, o mestre pediu autorização aos pais, para que o jovem participasse de um torneio, pois acreditava que ele estava pronto. Para surpresa geral, o jovem venceu os três desafios e tornou-se campeão do torneio.
Vale a pena salientar que os desafios foram com jovens também capacitados e até mais experientes do que ele. Seus adversários tornavam-se impacientes e o jovem utilizava seu único movimento. Após o torneio, o jovem perguntou ao mestre o que havia possibilitado sua vitória.
O mestre sabiamente mencionou dois importantes motivos. O primeiro: você dominou um dos golpes mais difíceis do judô, você praticou com muita determinação, paciência, insistência e disciplina, o único movimento que lhe ensinei. O segundo: a única forma do adversário sair do movimento que lhe ensinei, era agarrando-se ao braço que você perdeu.
Quantas reflexões podem ser geradas dessa estória? Dispense um breve momento para pensar nas atitudes de cada um dos personagens. Na atitude do jovem em continuar a dar sentido à sua vida; do pai que buscou ajuda de um mestre experiente; do mestre que entendeu efetivamente a necessidade e buscou atende-la plenamente.
O que gostaria de enfatizar junto a essa reflexão, é a certeza de como nossas atitudes contribuem em nossas vidas.
Enfatizo evidentemente as atitudes positivas, que edificam nossa formação, criando confiança, fortalecendo nosso caráter, permitindo melhorar nossas competências.
Concluindo, busquemos constantemente aprimorar nossos conhecimentos, treinarmos com disciplina e determinação nossas habilidades, avaliar e colocar em prática nossas atitudes positivas.
Exercite: O que posso melhorar em minhas atitudes? Como posso contribuir para crescimento de todos ao meu redor? Pense e aplique isso, vale a pena, com certeza.