Seu foco está no negócio ou no relacionamento com as pessoas?

O modo como você toma toda e qualquer decisão afeta seus relacionamentos quer você queira ou não. Quando um equipamento estraga ou um investimento de capital é necessário, a confiança surge quando você envolve os colaboradores na decisão, quando fornece o treinamento adequado e quando agradece a ajuda no sucesso da transição. Quando cortes de custos são necessários, a confiança surge quando você envolve o pessoal no processo de contratar economias, quando sofre o ônus junto com os colaboradores e quando usa demissão apenas como último recurso.
Se as pessoas confiam em seus líderes, elas se dispõem a correr mais riscos, a seguir em tempos de incerteza e a assumir que os líderes são bem-intencionados. Se elas têm orgulho do que fazem, a qualidade do trabalho ganha importância pessoal, o que, por consequência, melhora a reputação da organização. Se as pessoas gostam de seus colegas de trabalho, elas se dispõem a ajuda-los em momentos de crise e acolhem os recém-contratados superando expectativas e os integram à empresa desde o começo.
Se você e sua equipe de liderança ainda não consideram os relacionamentos um fator crucial em suas decisões, é importante considerar essa questão. Uma primeira opção seria trocar as reuniões semanais, nas quais a comunicação é de mão única, por reuniões em que todos trabalham em equipe para resolver um problema. Outra opção é quando um líder que mudou o local de suas reuniões individuais do próprio escritório para a sala dos colaboradores, o que demonstrou respeito pelo tempo dos colaboradores e sinalizou que valoriza cada um como indivíduo. Com essas pequenas mudanças, o que os líderes aprendem é que essas pequenas atitudes vão alicerçando uma revolução cultural que inclui mudanças em políticas organizacionais, desenvolvimento da liderança e procedimentos operacionais.
Quando você é realmente um líder acessível, algumas coisas ocorrem como por exemplo, os colaboradores se sentem confortáveis perto de você. E você líder, quando um colaborador o procura, você sorri? Vira o corpo na direção dele? Responde com frases completas?
Essas são pequenas atitudes que podem fazer grandes diferenças em seu ambiente de trabalho e fazer com que seu negócio perpetue por meio da construção de bons relacionamentos.

Você consegue transformar a sua vida em pedacinhos mastigáveis?

Viver o hoje se tornou um desafio para cada um de nós.
Vida moderna se tornou sinônimo de sufoco.
Somos pressionados pelas informações, pelo trânsito, pelos resultados e pelo ritmo de uma sociedade que, cada vez mais, não dispõe de recursos emocionais para se manter em serenidade.
A tecnologia disparou e a ansiedade do ser humano também. Na verdade, “atrás de um ansioso existe um sufocado.”
Já reparou que produzir expectativas e projetar seus pensamentos no futuro geram sofrimento emocional?
A consequência é conviver com as frustrações, com a raiva e com o medo. O ansioso, geralmente, se torna uma pessoa controladora para evitar contato com as suas angústias. Afinal é mais “fácil” controlar o outro do que a si mesmo.
E as pessoas serenas, o que elas sentem? Os dramas da nossa vida são reflexos das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim, a auto-estima é a chave para o sucesso ou fracasso. Pessoa serena sente-se adequada à vida, isto é, competente e merecedora. Sentir-se inadequado e desajustado desenvolve pessoas angustiadas e ansiosas. A auto-estima suficientemente boa é a blindagem necessária para minimizar as pressões externas. Quando não sentimos que somos competentes e merecedores o “mundo interno” é sufocado pelo “mundo externo”. Já percebeu isso?
E para o profissional de vendas, quanto vale ser sereno?
Eu diria que vale muito! Profissionais de vendas serenos escutam as necessidades dos seus clientes. Com isso, conseguem avaliar se seu produto é capaz de produzir benefícios aos mesmos. Mais do que isso, constroem relacionamentos confiáveis e são percebidos como pessoas que desejam resolver problemas.
E você, tem se sentido sereno ou angustiado?
Sabemos que dividir a dor emocional promove alívio, especialmente, quando estamos diante de uma pessoa que consegue nos ouvir sem críticas e sem receitas de bolos, porém, o que podemos fazer daquilo que depende única e exclusivamente de nós? Transformar a nossa vida em pedacinhos mastigáveis e viver sereno no AGORA. Não é? Pense nisso!

Por que é tão difícil definir o preço de venda?

Estabelecer o preço de venda de produtos, mercadorias ou serviços nunca foi uma tarefa fácil. No entanto, até a década de 1980, os impactos da definição de preços sobre o sucesso do negócio era menos importante. Afinal de contas, o Brasil passou por diversas situações político-econômicas que deturparam bastante a tarefa de precificar.
Por exemplo: definir preços em um ambiente de alta inflação é relativamente simples (e, ao mesmo tempo, perigoso). As empresas atribuem aumentos mensais (por vezes, até, quinzenais) baseados na inflação passada e/ou futura. E ninguém se dá conta pois acham isto muito natural, graças às altas taxas inflacionárias. Muitas empresas aplicavam preços simplesmente multiplicando por três os valores dos custos de matéria prima.
No Brasil, passamos também por controles nos preços, que limitavam os percentuais de aumento. Passamos até por congelamento de preços.
Atualmente a aplicação de preços está associada à percepção de valor que o consumidor final tem do produto, mercadoria ou serviço (vamos utilizar, daqui para frente, apenas a expressão “produto”, para facilitar). No entanto, as empresas podem definir seus preços utilizando uma das três estratégias abaixo:
a) Precificação Baseada em Custos: baseia-se na pressuposição de que o mercado é capaz de assimilar um preço apenas baseado nas variáveis internas da empresa (seus custos, despesas, impostos, lucro desejado). Tal estratégia é muito vulnerável à ação competitiva.
b) Precificação Baseada na Concorrência: procura alinhar seus preços com os praticados pela concorrência. Nem sempre leva em conta a estrutura de custos da empresa. É utilizada enquanto não se consegue diferenciais nos produtos a ponto de serem percebidos pelos clientes.
c) Precificação Baseada em Valor: define preços a partir da percepção de valor que o consumidor tem do produto, e não pelo seus custos ou referências exclusivas da concorrência. Para definir o que o consumidor está disposto a pagar por um produto não é trivial, pois está associado a diferenciais competitivos percebidos. No entanto, é a estratégia que oferece maior possibilidade de lucros. A reputação e imagem do produto (e da empresa) são fatores decisivos para alcançar um posicionamento favorável na mente e no coração do cliente, que terá disposição para pagar o preço justo pelo valor que vai receber.
Convido o leitor a refletir sobre o assunto e responder duas perguntas: Como minha empresa define seus preços? A estratégia de preços aplicada é adequada para obter boa lucratividade e penetração no mercado? Se uma das respostas for negativa, é imprescindível rever a estratégia de preços.

Como enfrentar os desafios atuais? Estamos preparados e confiantes?

Com certeza continuamos enfrentando muita turbulência e incertezas, desafios difíceis e muitas vezes imensuráveis. Por vezes, não sabemos nem por onde começar a enfrentá-los. Acredito que cada situação exige uma forma de comportamento e ação, porém é extremamente importante, se ter a dimensão do que se está enfrentando e quais as melhores práticas a serem estudadas e executadas.
Aprendi que quando entendemos perfeitamente uma determinada questão, já estamos preparados a realizar um plano de ação para sua efetiva solução. Quando entendemos o comportamento e características do desafio, nos possibilitamos estruturar a melhor forma de vencê-los.
A história já nos deu inúmeros exemplos de que quando somos fracos é que nos tornamos fortes, ou seja, quando reconhecemos nossas fraquezas nos tornamos confiantes e preparados para enfrentar os desafios. Como exemplo dessa afirmação, vamos analisar o combate entre Davi e Golias. Todos sabem a história, mas aqui gostaria de refletir e enfatizar o cenário a qual estavam inseridos esses dois personagens.
Golias era na ocasião o grande desafio dos israelitas, que não faziam e não tinham a menor ideia de como enfrentar aquele gigante, que escarnecia declaradamente por muito tempo. Davi por outro lado, um simples e jovem israelita, se propôs humildemente a enfrentá-lo. Cabe salientar que os israelitas não tinham nenhuma outra opção.
Para ter uma dimensão do fato, Golias era de grande estatura, habilidoso no combate corpo a corpo, treinado para isso e totalmente equipado com instrumentos de combate, tinha forte estilo e determinação pela destruição. Davi, apesar de pequeno em estatura, desenvolveu e praticou a utilização de um instrumento composto por uma funda e pequenas pedras escolhidas cuidadosamente. Com esse simples instrumento, já havia enfrentado e vencido, diversos animais ferozes e de grande porte que se aproximavam de suas inofensivas ovelhas.
Tendo um raciocínio simples e efetivo, Davi analisando o seu grande oponente, percebeu algumas de suas fraquezas, tais como sua dificuldade de locomoção pelo excesso de peso, sua visão comprometida, etc. Por outro lado, sabia que se entrasse no tipo de combate sugerido por Golias, não teria nenhum sucesso. Sendo assim, como o desafiante jamais imaginou Davi o atingiu à distância com sua precisa pontaria, fazendo o gigante cair ao chão e posteriormente eliminando-o definitivamente.
Creio que esse simples exemplo nos auxilia claramente como devemos enfrentar os nossos desafios. Qual é o seu desafio hoje? Qual o desafio que sua empresa atualmente enfrenta? Esse desafio o conduz para certo tipo de batalha onde se é difícil o combate? Como você pode mudar o rumo desse jogo?
Esse desafio pode ser um gigante, porém se soubermos estudá-lo claramente, identificando e reconhecendo as nossas fraquezas, encontraremos a força e determinação para enfrentá-lo efetivamente.
Como estamos hoje quanto ao estudo do comportamento dessas dificuldades? Como poderemos nos preparar utilizando as melhores práticas aliadas a determinações para vencê-las definitivamente? Pensemos nisso e coloquemos em práticas as nossas melhores estratégias de sobrevivência e sucesso.

Na minha vida pessoal, profissional ou social costumo praticar a misericórdia?

Estamos no ano da misericórdia e etimologicamente, misericórdia significa abrir o coração ao miserável, ou seja, é uma atitude de acolher, de doar, de quem se dedica a perdoar.
As pessoas procuram, sobretudo, alguém que as escute; alguém disposto a dar o seu tempo para ouvir os seus dramas e as suas dificuldades.
As vezes ouvimos ou usamos essa frase: “Não suporto mais!” Chega um ponto que você precisa ser compreendido, ser cuidado, ser curado, perdoado. Você tem necessidade de se reerguer para retomar o caminho.
Quando se experimenta o abraço da misericórdia, quando nos deixamos abraçar, quando nos deixamos tocar; então a vida pode mudar, porque procuramos responder a este dom imenso e surpreendente.
Pode acontecer de você não querer receber a misericórdia, quer dizer que não sente essa necessidade. Por vezes, pode ter dificuldade em perceber o que lhe aconteceu. Às vezes, você pode desconfiar, acreditar que não é possível se reerguer. Ou, então, prefere ficar com as suas feridas e faz como o cão: lambe com a língua, lambe as feridas. Essa é uma doença narcisista que só traz amargura. Existe um prazer na amargura, um prazer doentio.
Se sairmos da nossa miséria, se continuamos perdidos, se desesperamos da possibilidade de sermos perdoados, acabaremos por lamber as feridas que permanecem abertas e nunca nos curaremos. No entanto, existe o remédio, existe a cura, se dermos um pequeno passo para a mudança. Basta uma mínima abertura, basta levar a sério a sua própria condição. É também importante conservar a memória, recordar de onde viemos, o que somos, o nosso nada. É importante não pensarmos que somos autossuficientes.
A misericórdia é um elemento importante, aliás, indispensável nas relações entre os homens, para que haja fraternidade. Apenas a medida da justiça não basta.
O Papa Francisco relata que as coisas que ocorrem espontaneamente, são coisas do Senhor, cultivada na oração e diz que se acostumou a nunca confiar na primeira reação que tem perante uma ideia que vem ou uma proposta que lhe é feita. “Nunca confio, até porque, em geral, a primeira reação é equivocada, aprendi a esperar, a confiar no Senhor”.
Baseando–se nisso, quão bom seria se ao responder a uma atitude, usássemos da sabedoria em pensar melhor sobre o que fazer e como fazer, em falar e como falar. Muitas vezes reagimos como um impulso que nos vem, falamos e muitas vezes fazemos algo que não é melhor nem para nós e nem para o outro. Se conseguirmos nos conter e conter nossa ansiedade de reação talvez possamos ser mais assertivos em nossas atitudes, seremos assim, pessoas melhores, mais fraternas, mais solidárias e mais misericordiosas. Você já pensou sobre isso?

A sua equipe comercial descobre oportunidades diariamente?

Existem dois tipos de empresas, as que esperam e as que buscam negócios, certo?
Vamos refletir um pouco sobre o tema?
Pensando nisso, o que fazem as organizações que mais buscam negócios?
Optaram pela Gestão Ativa de Vendas.
Na Gestão Ativa, a equipe comercial estabelece um ritmo forte e diário na busca pelas oportunidades de negócios e na gestão da satisfação dos seus clientes.
Todos os dias se faz necessário prospectar, identificar e qualificar oportunidades para resultados. A crença é: quanto mais ativo mais oportunidades!
O que a organização precisa fazer para implantar este modelo empreendedor?
No mínimo, definir todas as atividades comerciais compreendidas nas etapas da pré-venda, venda e no pós-venda.
De posse das atividades, o gestor consegue acompanhar e medir o desempenho da sua equipe a cada fase do processo comercial, tanto na conquista de um novo cliente como na gestão da satisfação dos mesmos.
Vamos saber se a gestão comercial da sua empresa é ativa?
Responda as perguntas abaixo e descubra o estilo de gestão da sua empresa:
1. Você domina completamente o ciclo de vendas da sua empresa?;
2. O volume diário de prospecções da sua equipe, produz uma carteira relevante de negócios prováveis capaz de se converter em resultados de vendas sustentáveis?;
3. E as visitas de identificação para novos negócios, são suficientes para alcançar o faturamento de vendas necessário?;
4. Os atendimentos aos clientes são suficientes para mantê-los satisfeitos?;
5. Você sabe dizer quantas visitas de identificações sua equipe precisa fazer para obter um negócio provável e, quantos negócios prováveis são necessários para se realizar uma venda?; e
6. Você se utiliza de indicadores para conhecer o desempenho de cada integrante da sua equipe e desenvolvê-los, se necessário?
Se você ficou sem respostas para a maioria das perguntas, é provável que a sua equipe não busca continuamente as oportunidades de mercado. Pense nisso!

Você, a sua empresa ou o seu negócio estão em harmonia?

Somos perfeitos por natureza, pois assim fomos criados. Acredito que somos a obra prima da criação. Não é necessário pensar muito quando temos a consciência do que somos nessa vida. Qual órgão humano é mais importante? Todos os órgãos dependem um do outro e complementam nosso organismo perfeito. O coração mantem o bombeamento do sangue, os olhos captam a imagem que é processada pelo cérebro, o rim filtra, o pulmão processa o ar em nós, a corrente sanguínea distribui o sangue por todo o corpo, a boca processa palavras libera o ar, o nariz introduz o ar e permite sentir o cheiro das coisas, nossos ouvidos captam os sons, etc. Cada um de nós pode avaliar o quanto é importante estar com todos eles funcionando saudavelmente. E a falta de consonância de alguns deles podem causar males dolorosos e até mesmo a morte. Muitos já morreram por falência múltipla dos órgãos. Não queremos aqui falar sobre isso, mas não podemos deixar de admitir essa verdade. A harmonia de tudo nos faz viver e desfrutar do que existe de melhor.
Traçando um paralelo, assim como quando temos a mente e o corpo são podemos nos desenvolver melhor, não é mesmo? A harmonia nos dá confiança, vontade de viver, de criar, de crescer, de aprender e alcançar nossos objetivos. Ninguém pode ser feliz vendo outra pessoa desprovida dessa harmonia. Assim como nosso corpo humano, nós temos dependências saudáveis com outros e isso nos faz ser melhores. Cada um de nós tem a sua função, seu papel, sua responsabilidade. Assim como na música, dizemos que a harmonia vem junto com a orquestração de cada instrumento, com seu tempo, sua nota, seu compasso, intensidade de volume, etc. Acredito que isso se chama harmonia.
A mesma teoria se aplica à nossa vida pessoal e profissional, ou seja, se dentro de nossa família temos harmonia entre pai, mãe, filhos, podemos experimentar um bem estar gratificante, não que não existam problemas, mas pela harmonia, se busca em família a melhor solução para os mesmos. Na vida profissional ou dentro da empresa, a mesma teoria se aplica, ou seja, cada líder, cada colaborador, tem sua função, seu papel e sua responsabilidade. A harmonia na condução dos negócios possibilita o aumento da confiança e consequentemente melhoria nos resultados esperados.
Concluindo essa reflexão, tudo é perfeito, apesar de nem sempre estar assim. O que precisamos constantemente é buscarmos essa harmonia. Buscar no plural, pois depende de cada um. Não desejo aqui enfatizar as dificuldades comuns aos dias de hoje e sim enfatizar que é possível chegarmos um pouco mais perto da tão sonhada perfeição, construída com respeito, caráter, competência, harmonia, orquestração, para que tudo se converta no bem estar.
Nesse espaço corporativo trago à reflexão as seguintes questões: Você está em harmonia interior e com os outros? Você possibilita que exista harmonia entre todas as atividades realizadas por você hoje? O que você pode realizar hoje para que existam harmonia e equilíbrio em todas as áreas de negócio de sua empresa? Reflita sobre isso, vale a pena!

Troque o Triângulo das Bermudas pelo Triângulo das Bem-Sucedidas

Você já ouviu falar sobre o Triângulo das Bermudas? Trata-se de uma área situada no Oceano Atlântico, compondo um triângulo imaginário entre as Ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale (Flórida) e as Bahamas. O fatídico Triangulo ficou tragicamente famoso pelos diversos incidentes com aviões, navios e barcos que desapareceram na região, ao longo do tempo. As explicações para estes fenômenos são controversas.
Por vezes, as empresas também sofrem grandes perdas, aparentemente inexplicáveis, da noite para o dia. Normalmente por estrangulamento (sumiço de recursos financeiros na hora de honrar compromissos), inviabilizando totalmente suas atividades do dia-a-dia. Os empresários, nestas condições, recebem o choque sentindo-se girando nas águas do Atlântico, sem rumo e sem norte, provocando frustração tremenda nos diretores, gerências, chefias, colaboradores, fornecedores, clientes e demais entidades ligadas à empresa.
Felizmente, a organização pode desenvolver um modelo de negócios baseado no Triângulo das Bem-Sucedidas, que valoriza o planejamento e gerenciamento dos aspectos financeiros, econômicos e de risco.
O aspecto financeiro, um dos lados do Triângulo, foca a capacidade de geração de caixa para honrar os compromissos (contas a pagar, salários a pagar, impostos a pagar). Determina estudos e ferramentas de planejamento e acompanhamento contínuo para que não faltem recursos nos momentos onde eles são necessários. Empresas que cuidam bem das finanças fazem excelentes negócios eliminando desperdício de dinheiro. Não pagam juros absurdos para realizarem suas operações, nem descontam duplicatas.
O aspecto econômico, o segundo lado do Triângulo, cuida da geração de lucros. Planeja e gerencia os preços, a geração de receitas (faturamento), os custos, as despesas, os impostos, os investimentos, as reservas e as retiradas dos sócios. Elimina os desperdícios na produção, na logística, na distribuição, nas atividades comerciais e administrativas. Estipula o preço justo para seus produtos, mercadorias e/ou serviços. Ao atingir excelência na gestão dos aspectos econômicos, propicia também grande alívio no caixa da instituição (aspecto financeiro).
O terceiro lado do virtuoso Triângulo das Bem-Sucedidas refere-se ao planejamento e gestão do risco – principalmente ao processo de tomada de decisão. A organização precisa estar totalmente consciente sobre os riscos que está assumindo ao decidir ampliar sua linha de produtos, expandir mercados, adquirir novas máquinas e equipamentos, associar-se a novos parceiros, mudar fornecedores, alterar a qualidade, atender clientes com maior ou menor rentabilidade (para obter alguma vantagem de mercado). Ao tomar decisões baseada em análises, informações e consenso, consegue-se melhores resultados econômicos e financeiros.
Adotar os princípios que regem o Triângulo das Bem-Sucedidas faz bem para a saúde da empresa, aumentando significativamente as chances de sobrevivência e crescimento em qualquer situação – seja na crise, seja nos tempos onde o vento é a favor. E a vida mostra que isto é possível em qualquer condição. Inclusive para não navegar, ingenuamente, pela região do Triângulo das Bermudas.
Você acha que vale a pena uma reflexão, na sua empresa, que promova ações para acertar na escolha do Triângulo correto?

Como está sua conta bancária emocional?

Pense na relação ganha, ganha… todos nós sabemos o que é uma conta bancária financeira, fazemos depósitos e acumulamos reservas que nos permitem realizar saques quando necessário. O nosso relacionamento é como uma conta bancária, uma conta bancária emocional descreve a quantidade de confiança acumulada em um relacionamento. Cuida da sensação de segurança que se tem com o outro ser humano.
Se eu fizer depósitos na conta bancária emocional que tenho com a outra pessoa, por meio de cortesia, gentileza, honestidade e estar atenta aos compromissos que assumi com ela, estou fazendo uma reserva porque a confiança aumenta e posso contar com essa confiança sempre que precisar. Quando a confiança é alta, a comunicação é rápida, fácil e eficaz.
Pelo contrário, se eu demonstrar falta de cortesia, desrespeito, desatenção, desconsideração e arbitrariedade, se eu trair a confiança, minha conta bancária emocional ficará no vermelho e o nível de confiança atinge um nível baixo. Muitas empresas estão cheias disso, muitas famílias e muitos casamentos estão cheios desses comportamentos.
O depósito mais importante que você possa fazer muitas vezes seja simplesmente escutar, sem julgar, dar um sermão. Escute apenas, e tente compreender. Deixe que a pessoa perceba sua preocupação com ela e sinta que você a aceita como pessoa.
Na verdade, não existem soluções rápidas, construir e arrumar relações são investimentos de longo prazo.
Existem algumas regras que podem ser como depósitos importantes para aumentar a nossa conta bancária emocional.

Compreender a pessoa: a missão de uma pessoa pode ser um detalhe para a outra, para fazermos o depósito a missão da pessoa precisa ser importante para você também. É importante que você se comprometa com a missão de outra pessoa.
Prestar atenção às pequenas coisas: as pequenas gentilezas e cortesias são muito importantes. Nos relacionamentos às pequenas coisas equivalem às grandes. A falta de cortesia, o descaso ou o desrespeito, mesmo mínimos, provocam um afastamento desconsiderável.
Honrar os compromissos: honrar um compromisso é um depósito emocional enorme e romper com o compromisso é uma retirada imensa. Não honrar com o compromisso compromete a credibilidade de uma promessa futura. Jamais faça uma promessa que não possa cumprir.
Esclarecer às expectativas: Expectativas pouco claras em termos de metas também prejudica a comunicação e a confiança. A causa de muitas dificuldades de relacionamento se encontra em expectativas ambíguas ou conflitantes em torno de metas e papéis. Quer lidemos com a questão de quem faz o que no trabalho, a maneira como se comunica com o filho quando o manda arrumar o quarto. Podemos estar certos de que expectativas pouco claras vão conduzir a uma situação de equívocos, desapontamentos e perdas de confiança, pois muitas das expectativas ficam implícitas e não foram colocadas de forma explícita e clara. O depósito acontece quando deixamos clara as expectativas desde o início.
Demonstrar Integridade Pessoal: a integridade inclui a honestidade, mas vai além. A honestidade implica em contar a verdade, adequar às nossas palavras à realidade. A integridade é adequar a realidade às nossas palavras, manter as promessas e preencher às expectativas.

Uma das formas mais importantes de se demonstrar a integridade é ser leal a quem não está presente. Quando alguém defende os ausentes, ganha credibilidade dos presentes. A falta de integridade pode minar a maioria dos esforços para criar contas onde a confiança é alta. E você, está cuidando da sua conta bancária emocional?

Afinal, de quem é o macaco?

O que aconteceria se você ganhasse um macaco de presente para conviver na sua casa?
Isso mesmo, um macaco!
O que você pensa que ele faria?
Com certeza, seria um “corre corre”, já imaginou?
De repente ele estaria pendurado no lustre da sala balançando de lá para cá, no sofá fazendo suas necessidades, na cozinha quebrando os pratos, no banheiro esfregando pasta de dentes na parede e, no final do dia, você estaria extenuado, afinal, macaco dá muito trabalho!
E na sua vida, você tem seus macacos para cuidar?
Claro que sim, certo? Todos nós temos nossos “macacos” para administrar, uns mais e outros menos.
Eu diria que isso é a vida, estamos aqui para resolver problemas todos os dias. Porém, gostaria de lhe fazer algumas perguntas:
1. Nesse exato momento, você, por acaso, está administrando “macacos” que não são os seus?
2. Você é daquelas pessoas que, além de administrar os seus “macacos”, aceita cuidar dos “macacos” dos outros?
3. Se sim, por que você faz isso com você?
Como nós sabemos, existem pessoas que são “experts” em “terceirizar” seus “macacos”, porém, por outro lado, existem aquelas pessoas que são “especialistas” em pegar problemas que não são seus para administrar.
O que acontece então? Vamos pensar um pouco sobre isso?
Outro dia conversando com um amigo psicanalista sobre o tema, concluímos que pessoas que cuidam dos “macacos” dos outros são pessoas que não sabem dizer “não”, especialmente, pessoas que se preocupam muito com o que os outros podem pensar a seu respeito.
E no mundo corporativo, quais são as consequências daqueles gestores que assumem os problemas dos seus subordinados?
Uma das consequências e, talvez, a mais grave, é tornar os integrantes da equipe dependentes. Isso significa, de certa maneira, considerá-los infantis e incompetentes.
Propiciar à sua equipe a possibilidade de resolver problemas, é um dos grandes atributos da liderança para o desenvolvimento das pessoas.
Enfrentar problemas e resolvê-los promove o sentimento do “eu fui capaz”! Esse sentimento não tem preço!
Eu diria que bom gestor é aquele que se torna “desnecessário”, ou seja, tornar-se “desnecessário” significa, ao longo do tempo, desenvolver autonomia nas pessoas.
Pessoas com autonomia se tornam mais criativas, responsáveis e motivadas, especialmente, entregam mais resultados!
Que tal? Vamos devolver “aqueles macacos” que não são os seus, desenvolver as pessoas e aliviar o “stress”?
Pense nisso!