Você é uma pessoa resiliente?

Estava lendo sobre resiliência e identifiquei a forma como os soldados da Marinha Americana tão admirados não somente pela sua capacidade técnica, mas também pela resiliência mental com que atuavam. Esse fato me pareceu bastante interessante e me fez entender o motivo de suas fascinantes operações.
É que estes soldados devem ser treinados até o limite, porque no meio da guerra, ninguém pode deixar o companheiro para trás, ninguém pode abandonar o barco e pensar somente em si.
A seleção para se tornar um soldado é de fato desafiadora, apenas os mais fortes sobrevivem. Eles nadam com tubarões, pulam de helicópteros em alto-mar, entram em casas com terroristas armados, entre outros desafios.
Aprendi lendo sobre esses soldados, algumas técnicas interessantes e que podem ser aplicadas na vida cotidiana como uma forma de aumentar nossa resiliência em busca dos nossos objetivos; ao encontrarmos uma tarefa assustadora como por exemplo; correr uma maratona, ir bem em uma prova difícil, assumir uma responsabilidade no emprego ou conversar com aquela pessoa especial, normalmente ficamos com medo e desistimos antes mesmo de tentar. Mas a recomendação dada é segmentação. Divida o problemão em pequenos probleminhas. Evite pensar no problema como um todo para não ser desestimulado, foque nas partes e pense em concluir essas pequenas tarefas. Parece óbvio, mas muitos desistem por ficarem desanimados. Tenha foco e terá resiliência mental. Alguns maratonistas e triatletas utilizam esta técnica. Eles focam na próxima prova e não em ser o número 1 do ranking. A evolução ocorre aos poucos.
Outro objetivo importante é visualizar o sucesso, o treinador de Michael Phelps ensinou a ele assistir ”o vídeo” em que o atleta se imaginava nadando de forma perfeita, do começo ao fim. Criando todos os detalhes. Phelps utiliza este hábito até os dias de hoje.
Uma boa visualização consiste no seguinte:
• Detalhes vívidos: Utilize todos os sentidos. Imagine detalhes. Faça ficar mais real possível.
• Repetição: Repita todos os dias ou até mais de uma vez por dia. Faça se tornar um hábito.
• Desempenho positivo: Não se imagine falhando. Ao invés disso, se imagine tendo sucesso repetidamente.
• Imagine as consequências: Se você acabar pensando no pior, imagine as consequências do fracasso. Veja a cara de seus amigos e familiares recebendo a notícia de que deu errado. Imagine a vergonha que você sentiria.
Na próxima vez que você tiver que enfrentar eventos estressantes e importantes, use a visualização para imaginar você tendo sucesso. Essa pode ser algumas das mudanças que podem fazer diferença nas conquistas dos seus objetivos.
Pense nisso…

Como você termina o seu ano?

Fim de ano, tempo de repensar. É muito comum chegarmos no fim do ano e refletirmos sobre como foi o nosso ano, o que conquistamos, as dificuldades que encontramos, os sonhos que realizamos, o que ganhamos, o que perdemos, quem foram às pessoas que chegaram em nossas vidas e quem se despediram.
Essa reflexão sempre nos remete a querer cuidar da nossa vida, pensar que podemos fazer diferente para um próximo ano porque isso nos remete a pensar no nosso progresso como seres humanos.
Quando pensamos em cuidar, nossa missão é colaborar e fazer com que isso seja realizado gradualmente, precisa de uma reflexão, que nos leve a transformação.
Para promover mudanças internas, é preciso zelar com especial atenção para todos os âmbitos para que possam trilhar esse caminho de avanço, dando um lugar importante a escuta interna e pensar em tudo o que está a nossa volta, buscando um crescimento em si mesmo e para com o próximo.
É o momento de repensar a própria vida e avaliar os pontos que desejamos mudar no ano que se inicia. Este processo de reflexão possibilita que o indivíduo se reorganize para desfrutar de maior equilíbrio nesta nova etapa que está por vir.
Quando se deseja repensar a própria vida muitos fatores podem ser considerados, mas há três áreas de grande importância: relação consigo mesmo, vida afetiva e vida profissional.
Quando falamos da relação consigo mesmo, cabe avaliar a relação que você estabelece consigo próprio. Você está satisfeito com a pessoa que é? Quais são suas maiores virtudes? Quais defeitos você deseja superar? Como sua aparência física te faz sentir? Você deseja alterar sua imagem atual? Quais fatores têm dificultado para que você alcance as transformações que deseja? Estas perguntas permitem que a pessoa reflita sobre seus hábitos e esforce para alterar as atitudes que lhe tem trazido sofrimento.
A análise da vida afetiva e familiar nos leva a considerar a qualidade das relações que estabelecemos com aqueles que nos cercam. Você se sente satisfeito com seus relacionamentos pessoais? De modo geral, as pessoas com quem você convive te fazem bem? Após fazer todas estas perguntas você deve tentar imaginar o que você pode fazer para melhorar a qualidade de seus relacionamentos. Este tipo de reflexão permitirá que você reveja suas atitudes e tenha uma vida pessoal menos conflitiva e mais prazerosa.
Em relação à vida profissional é importante questionar-se sobre o grau de satisfação que você tem em seu trabalho. Você se sente realizado com a atividade que executa? Sente-se reconhecido e valorizado por seu trabalho? Qual a qualidade dos relacionamentos com seus superiores e com seus colegas de trabalho? Perguntas como esta possibilitam que você avalie os prós e contras de seu trabalho.
Enfim, o fim do ano propicia que o indivíduo reavalie seus projetos pessoais e que busque as transformações almejadas. Reconhecer a necessidade de mudança e acreditar na capacidade de alcançá-la é um grande passo para que se possa viver de forma mais satisfatória no ano vindouro.

Você é uma pessoa que procrastina?

Procrastinação é a pulsão para adiar a realização de um dever. Mas na prática… É uma maldição, um tormento, uma agonia. Certo? Bem, não exatamente para o professor de Psicologia e Administração da Universidade da Pensilvânia, Adam Grant, ele afirma: “embora seja um vício contra a produtividade, procrastinar é uma virtude para a criatividade”.
E é por conta disso que ele se esforçou para aprender a ser um procrastinador – uma missão bem pouco intuitiva se considerarmos as exigências e urgências de nosso tempo. Grant traz um número perturbador, mas muito coerente: mais de 80% dos estudantes universitários dos EUA são atormentados pela procrastinação. Viram noites para terminar trabalhos e se preparar para provas. Lembra dessa época? Ou será que parece que foi ontem? Literalmente, ontem… Pois aproximadamente 20% dos adultos relatam ser “procrastinadores crônicos”. A gestão do tempo ajuda a melhorar a procrastinação e segue abaixo algumas dicas:
1. Ao invés de se empolgar, abrace o seu medo, sua negatividade e ansiedade de fazer a próxima tarefa. Se preciso, assuma “Eu não estou a fim de trabalhar”, e em seguida, comece. Uma simples frase, um cálculo, um e-mail enviado, uma ligação feita, mesmo que insatisfatória, já é o bastante para se sentir melhor;
2. Por muito tempo, a regra de ouro da produtividade foi: comece o seu dia pela tarefa mais importante. Mas se você tem percebido que isso não funciona porque só te deixa mais tenso(a) e bloqueia seu raciocínio, adie essa tarefa com responsabilidade e método. Basta começar por outra mais simples e o seu cérebro entenderá que aquela tarefa superimportante é mais tranquila do que você imaginava, porque não é mais a primeira da fila.
3. Diga menos “SIM”. Essa é uma das maneiras mais poderosas de recuperar o controle sobre a sua rotina. O problema não é com você. Você diz “sim” porque é muito mais fácil do que dizer “não”. Tanto porque você não quer chatear ou decepcionar aquela pessoa quanto porque não é nada fácil resistir a uma tentação.
4. Comprometa-se com suas escolhas. Escreva-as num post-it para ficar sempre visível, ou ainda, deixe seus amigos e colegas de trabalho saberem. Assim, maiores serão suas chances de não cair na tentação e fazer uma gestão do tempo exemplar.
5. Realize uma tarefa impossível: Pode parecer radical, mas é uma tática polêmica que pode funcionar muito bem. Atribua a você mesmo(a) uma tarefa absolutamente impossível de realizar. E a cada vez que você pensar “Vai dar errado” ou “Estou fazendo errado” continue.
Com essas dicas você poderá perceber que fará suas atribuições e ainda, você vai conseguir checar suas redes sociais, e mesmo assim, sair no horário e não levar tarefa para casa no fim de semana.

O que você tem feito para acompanhar às novas gerações?

Muitas vezes essa pergunta me intriga e ao conversar com outros pais, percebo que essa é uma preocupação de muitos deles.
A geração que nos dias de hoje passam pela adolescência trocaram a bola, a rua, os amigos, os passeios pelo quarto sentados em seus computadores.
Muitas vezes vamos a um restaurante e vemos às famílias conectadas cada um a seu telefone, e mesmo os menores com seus tablets postos à mesa parecendo uma TV portátil. Sabemos que muitas vezes isso é até mais cômodo aos adultos pois, a criança fica quieta por um tempo e assim os pais podem fazer suas refeições com um pouco de tranquilidade. Sem julgar se certo ou errado, mas há alguns anos atrás a mesa era um lugar de reunião da família que servia inclusive para celebrar ou passar momentos juntos.
A forma de aprendizagem e relacionamentos vem mudando muito, e passam inclusive pelo teclado em seus smartphones, pelo computador e fazem com que eles se relacionem menos de forma presencial.
Estava lendo um texto sobre esse assunto e achei uma citação importante de um renomado educador que relatava a importância do uso conjugado da voz e da imagem para a eficácia da educação e isso está amplamente comprovada. Vemos isso forte em alguns youtubers que unem seu talento de comunicação à uma técnica de efeito conhecido desses jovens e com isso, conseguem atingir o interesse desse público.
O bacana é poder atrelar a forma de se comunicar a assuntos que sejam relevantes para a comunicação e que de alguma forma leve esse público a ampliação de uma cultura educadora e de desenvolvimento pessoal e profissional.
É muito importante que as gerações entendam umas às outras, que os pais aprendam com os filhos a nova forma de ver as coisas e que os filhos aprendam e consigam entender os valores relevantes e que façam sentido às gerações advindas.
Lendo um relato de Claudio de Moura e Castro, importante educador, ele retrata em uma pesquisa realizada sobre as práticas dos professores com seus alunos, que não interessa somente o diploma que o professor tem, os livros que ele leu, os autores que ele seguiu ou mesmo quanto tempo de aula que ele deu. O importante é o que ele aprendeu e que tipo de técnica ele utiliza para ensinar e se essas, são eficazes a aprendizagem dos alunos, se as tarefas, os trabalhos que ele passa são interessantes, são inteligentes e se eles as corrige e dá o feedback aos alunos para garantir que o aprendizado ocorreu.
Isso também serve a todos que são pais ou aqueles que estão com a responsabilidade de ensinar alguém, não importa se passamos a vida inteira falando, falando, o importante é garantir que os nossos filhos aprenderam e aplicam em suas vidas.
Para que isso ocorra temos que a cada dia repensar nossa forma de aprender, de ensinar, de valorizar, de corrigir e de reconhecer aquilo que dá certo e aquilo que já está ultrapassado.
Não adianta ficarmos reclamando que nossos filhos nos trocam pelo quarto, o que importa é o que fazemos para que ele saiba que a vida não se limita a alguns metros quadrados.
E você, tem pensado um pouco em como acompanhar essa nova geração?

Você tem Fé na vida?

A palavra fé apesar de muito pequena, abarca sobre si uma dimensão imensa, e que abre amplos horizontes para refletirmos a respeito de um tema tão fascinante.
O significado de fé pode ser compreendido – essencialmente – como: crença, que é a convicção intensa e persistente no que a pessoa acredita ser verdade; ou mesmo, uma afirmação contundente; e também, a comprovação de determinada situação. E ainda, é a primeira das três virtudes teologais (que são: fé, esperança e caridade). Portanto, vale a pena dedicar atenção e aprofundar o entendimento do assunto, tendo em vista a importância de tal virtude na vida.
Assim, cabe a todos nós provar concretamente se de fato temos fé na vida, pois possuir esse atributo impõe muitas exigências, sobretudo diante das provações, isto é, situações com excesso de dificuldades e demasiado sofrimento, que testam a nossa capacidade de superação. A fé deve ter efeito transformador, a ponto de nos colocar a serviço do próximo. Outro aspecto a ser considerado é a atitude de gratidão pela vida.
Lendo Mário Quintana, pude entender que além de buscar essa gratidão faz-me compreender que não tenho que desejar que minha vida seja diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Ajuda a desistir de me preocupar com o futuro, a não ficar revivendo o passado e me mantém no presente, que é onde a vida acontece. Os tombos são inevitáveis, por isso temos que nos jogar para a vida e viver, colocar se a serviço do coração. A vida está aí para ser vivida e sem amor, sem carinho e sem verdadeiros amigos a vida é vazia e se torna amarga.
As pedras no nosso caminho vão aparecer e cada um pode encarar como obstáculo, cair e entender que poderá encontra-las novamente e não ter o ânimo necessário para continuar o percurso, mas pode também entender que as pedras sempre existirão e que se vistas sobre o prisma do otimismo podemos coleciona-las e quem sabe um dia fazer um castelo.
Ter fé na vida é compreender que ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e período de crise. É agradecer a cada manhã pelo milagre da vida.
Como está sua fé na vida?

Como melhorar a eficiência e produtividade em sua empresa

Transformar sua empresa em um negócio de alta rentabilidade e em uma organização diferenciada da concorrência significa melhorar sua eficiência e produtividade.
Muitas vezes na ânsia de acertar, algumas empresas optam por cortar custos, isso acaba se tornando pouco eficiente quando se busca fazer um projeto com o objetivo exclusivo de cortar custos, quando muitas vezes a principal intenção poderia ser de acabar com a complexidade desnecessária e ganhar eficiência com agilidade. É claro que cortar custos onde há sobras, muitas vezes permite crescer onde é preciso. Nesse sentindo, uma outra forma de diminuir custos é buscar aglomerar áreas, fazendo com que os profissionais assumam mais responsabilidades e às áreas que antes tinham vários líderes, passem a ser geridas por um mesmo líder que acumula suas funções. Segundo alguns estudos, o número médio de pessoas que responde para uma mesma liderança aumentou de quatro para seis pessoas, lembrando que o organograma ideal depende de variáveis como o tamanho do negócio e as prioridades estratégicas de cada empresa.
Quando pensamos em alinhar o negócio com as prioridades estratégicas é muito importante existir uma comunicação bastante clara a todos os colaboradores da empresa. Essas informações precisam estar disponíveis e serem as mais rápidas e atualizadas, pois assim as equipes podem resolver às questões e tratar as prioridades com rapidez e eficiência.
Para que esse alinhamento seja eficiente é fundamental que a empresa promova uma cultura de comunicação aberta, pois as pessoas mais indicadas para melhorar um processo são aquelas que trabalham no dia a dia e podem sugerir melhorias pautadas na realidade concreta e da forma como às coisas acontecem. Se seu time sente que eles não podem se comunicar com o gerente ou entre eles, temos um problema. Abrace o conceito de feedback em todas as direções, não somente do gerente para o colaborador. Dessa forma, as pessoas podem realmente colaborar e se sentir motivadas, o que influenciará na eficiência e produtividade.
Alavancar a produtividade está muito pautada em como aproveitamos o tempo e a experiência das pessoas e para isso precisamos estar muito atentos ao número de reuniões, pois às vezes acabamos convocando reuniões para abordar assuntos triviais e repetitivos, desperdiçando tempo e frustrando o pessoal. Pode ser mais eficiente investir tempo executando o trabalho em si e pensando em como aumentar produtividade.
Para que exista maior eficiência é fundamental determinar metas possíveis, motivadoras, baseadas em análise de dados e números reais. É importante medir sempre os resultados que foram atingidos ou aqueles que ainda não foram e com isso, desenvolver planos de ação para que às situações possam melhorar e se adequar a realidade desejada.
Como está a eficiência e a produtividade de sua empresa?

A importância de viver bem…

Recentemente fazendo uma visita ao Memorial Yad Vashem em Israel, dedicado à lembrança das vítimas judaicas do holocausto e observando a morte de mais seis milhões de pessoas, dentre estas aproximadamente um milhão e meio de crianças, que perderam suas vidas porque simplesmente eram de uma determinada religião, raça ou cultura, senti uma tristeza, um sentimento de desrespeito pela vida humana. Isto me confirmou que a diferença pode ser complementar ao outro ou ainda ser motivo de muita discórdia e ódio.
Essas pessoas não tiveram a opção de viver ou não viver, pois as vidas lhes foram tiradas. Diante desse momento de reflexão e tristeza, pensei que mesmo vivendo em uma outra época, podemos sim escolher em certa medida, o que fazer com a nossa própria vida.
Terminada a visita, uma guia turística judia que nasceu no Brasil e que a quarenta anos mora em Israel, apresentou um texto de Pablo Neruda, que retrata a valorização que devemos dar à nossa vida, e assim, pude pensar sobre a importância de vivermos bem.
Nesse texto, o autor retrata que morre lentamente quem se transforma escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda as marcas no supermercado, quem não arrisca vestir uma cor nova, quem não conversa com desconhecidos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não permite uma vez na vida, fugir de conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias se queixando de má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de inicia-lo, não tentando um assunto que desconhece ou não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor próprio, quem não sabe se ajudar.
Trazendo para o mundo corporativo podemos refletir quantas vezes morremos lentamente querendo o cargo que é do outro, falando ou julgando a vida das pessoas com as quais trabalhamos, fazendo o que não gostamos e muitas vezes, trabalhando por anos naquela profissão que escolhemos no início de nossa carreira e que nunca foi muito bem o que queríamos fazer.
O que aprendi com essa experiência foi que a vida é curta e que vivemos plenamente quando com coerência, fazemos ou refazemos as escolhas que nos fazem felizes e que essa sabedoria é construída diariamente. Devemos refletir constantemente se o que fazemos é o que escolhemos, e com isso devemos evitar a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior, do que o simples o ato de respirar.
E você está vivo plenamente?

Coaching é um processo de desenvolvimento eficiente

Coaching é uma palavra em inglês que indica uma atividade de formação pessoal em que um instrutor (coach) ajuda o seu cliente (coachee) a evoluir em alguma área da sua vida. O trabalho de coaching inicia-se criando uma meta desejada pelo cliente, e essa meta pode abranger as mais diversas áreas e tem o objetivo de ajudar profissionais de qualquer área a maximizar seu potencial e trazer mais resultados para sua empresa ou para o próprio desenvolvimento do seu trabalho. Sendo assim, coaching é uma das melhores formas de desenvolvimento profissional.
É importante para a pessoa que o processo de coaching seja motivador. E esse processo se torna motivador quando o cliente descobre possibilidades onde antes só enxergava velhas soluções. Por ser um é um processo de reflexão e transformação, ele não pode ser imposto por outra pessoa ou pela empresa. É muito importante que seja uma escolha da pessoa, ainda que seja oferecido pela empresa.
E quando esse processo é uma escolha, os resultados podem ser extraordinários, desde o aumento de autonomia, passando pelo desenvolvimento de competências até a reinvenção do profissional, busca de aprimoramentos, encorajamento para tomada de decisões importantes seja no âmbito pessoal ou profissional.
No processo de coaching, o primeiro passo é estabelecer o estado atual, ou seja, todos os detalhes da situação atual do cliente. O segundo passo é estabelecer detalhadamente onde o cliente quer chegar (estado desejado). Tendo estabelecido estes dois pontos, o coach conduz seu cliente na elaboração de um minucioso plano de ação que fará o cliente trafegar da posição 1 (estado atual) para a posição 2 (estado desejado) em um curto espaço de tempo, desde que tenha empenho e dedicação.
Normalmente o processo de coaching varia pelo número de sessões, é fundamental que tenha o entendimento que coaching não é terapia, é um processo que tem um objetivo e precisa ter ferramentas e experiência por parte do coach para obter resultados satisfatórios, que impulsione as transformações e consequentemente o crescimento de quem passa pelo processo.
Para ser bom coach é importante que o profissional não tenha somente a formação, mas que tenha vivenciado a experiência, que tenha atuado, que tenha vocação para desenvolvimento de pessoas, conhecimento das técnicas, de suas próprias limitações e estar muito atento as culturas organizacionais das empresas envolvidas no processo.
É bem apropriado entendermos que o processo de coaching não é para os problemáticos, pelo contrário. É realmente voltado a quem quer ir além do que é esperado dele, para as pessoas que sente que tem potencial para se desenvolver e quer desenvolver e se transformar em uma pessoa melhor a cada dia.

Mudança de atitude e transformação

Tenho lido alguns artigos sobre o Brasil na imprensa que ressaltam um pouco sobre a maturidade brasileira em vários quesitos: a corrupção, que um dia foi tratada como uma forma de se fazer as coisas, parece não ser mais tolerada e as olimpíadas que é um exemplo de um Brasil resiliente, que pode passar pelos desafios e dar bons frutos.
Essa possibilidade de transformação anima não só a população, mas também alguns economistas, executivos e empresários, muita dessa reação é a possibilidade de punição e exigência de uma mudança de postura principalmente por parte do poder público.
Com essa possibilidade de transformação, ressalta a esperança de mudanças positivas e assim, podemos repensar algumas possibilidades de ascensão das massas mais pobres, que passaram a exigir que a realidade estivesse de acordo com as leis, garantindo seus direitos e deveres.
Se a classe média se apoderar de seu papel, poderá fazer interessantes cobranças de um serviço que funcione e que atenda às demandas necessárias para o bom funcionamento e que são pagos por meio de taxas e impostos.
Essa evolução é muito percebida quando pensamos por exemplo que em 1980, a maioria das pessoas ganhava a vida com empregos na indústria ou em trabalhos rotineiros, nos últimos anos, esses empregos estão sendo automatizados e deixando de existir.
É um desafio dizer como as instituições vão vigorar na sociedade da informação.
É importante valorizar cada vez mais a atualização e a capacitação, pois algumas são às possibilidades: manter-se no mercado de trabalho, desenvolver-se cada vez mais em suas competências e no empreendedorismo buscando prestar serviços ou desenvolver-se para atender às novas profissões.
Para sobreviver a esse momento é importante que que cada um cumpra seu papel na sociedade, que todas as classes façam sua contribuição de forma protagonista.
A mudança vem acontecendo de maneira muito rápida, pois se perguntássemos a qualquer pessoa nos anos 1990, quais seriamos os grandes desafios sobre mudanças climáticas, terremoto, enchentes, terrorismo, será que haveria alguém que imaginasse algo parecido com que estamos vivendo?
Para sairmos dessa situação é muito importante seriedade e competência administrativa e para isso é de suma relevância que cada indivíduo se prepare com conhecimento, crie habilidades e mude atitudes para repensarmos nossa forma de atuação.
Vemos uma luz a frente com a possibilidade de retomada da economia, com por exemplo a visibilidade de uma cidade brasileira que a dias atrás estava sujeito a muitos desgastes e descrença, como o Rio de Janeiro e que pôde mostrar em três semanas que pode ser diferente, que o país pode ser transformado e ser motivo de orgulho, e ser parte de notícias positivas.
Vimos também atletas serem evidenciados por suas competências, que muitas vezes, sem recursos, foi atrás de seu sonho e conseguiu.
Com isso evidenciamos que se a pessoa tem uma atitude diferenciada, esperançosa e protagonista, ela pode ir atrás do seu conhecimento, saber fazer e fazer melhor que os melhores.

A avaliação de desempenho da sua empresa tem foco no passado ou no futuro?

É muito comum observarmos nas empresas as avaliações de desempenho ocorrerem em ciclos anuais ou semestrais, os métodos são os mais diversos e algumas das empresas buscam ranquear seus profissionais e identificar os que devem ser promovidos e aqueles que eventualmente não se enquadram nos objetivos.
O objetivo da avaliação muitas vezes é servir de instrumento para implantação dos programas de participação nos lucros e resultados.
De forma ainda muito generalizada, a avaliação de desempenho vem cumprindo nas empresas um papel burocrático que serve para justificar várias decisões de remuneração e de desligamento.
Algumas vezes a avaliação é pouco utilizada como uma ferramenta de engajamento e desenvolvimento, ou seja, olha-se mais para o passado individual que para o futuro de forma sistêmica.
A avaliação em seu sentido amplo deverá ser utilizada para as importantes conversas entre líderes e equipes e o que parece simples, muitas vezes traz uma complexidade pelo problema de comunicação, pela clareza da abordagem no relacionamento entre líderes e liderados.
A principal mudança do processo em olhar de forma individual e com foco no passado para uma avaliação estratégica e com foco no futuro passa por uma transformação cultural que tem como base, olhar para os valores da empresa e os valores do profissional.
Quanto mais aproximados forem os valores, maior agilidade no alcance dos objetivos da empresa e da pessoa.
Essa transformação cultural com o foco no futuro e na agilidade das congruências dos objetivos das pessoas com os da empresa passa por entender o cenário e por meio de conversas assertivas entender as expectativas entre empresa e profissionais.
Por muitos anos, algumas empresas se focaram e ainda focam em feedback voltado para atitudes que aconteceram naquele ciclo que foi estabelecido.
Esse ciclo para algumas empresas passa por meses, semestre ou anual, mas independente do período, o foco é na maioria das vezes, é olhar para o retrovisor, ou seja, para o que passou. Olhar para os erros ou aprendizados passados fazem com que pensemos em fatores que nos trouxeram até aqui, mas não garantem que chegamos em objetivos ou carreiras futuras.
Seria interessante que as nossas avaliações fossem realizadas a luz do que precisamos para alcançar objetivos e metas futuras.
Para isso é muito importante as conversas focadas nas habilidades e comportamentos que precisamos potencializar.
É importante também que tenha comunicação sobre os objetivos que a empresa precisa alcançar para chegar em sua visão.
Com essa mudança, é possível que consigamos atender a estratégia da empresa e com isso possamos promover crescimentos profissionais relevantes.
Se fizermos uma avaliação de desempenho que tenha foco no futuro e não necessariamente no passado, teremos o aprendizado do passado e o olhar para a estratégia, buscando alcançar no futuro o que a empresa espera e assim alavancando também a carreira.