Conselhos Profissionais

Estamos vivendo dias onde as informações perdem a validade com muita rapidez, obrigando a todos estarem sempre preocupados em se reciclar e revalidar tudo aquilo que sabemos e aprendemos cotidianamente.
A revista Exame apresentou matéria em 9 de abril de 2014, citando que o volume do conteúdo digital dobra a cada dois anos no mundo.
No Brasil esse ritmo é um pouco menor, mas não menos impressionante. O volume de dados digitais deve subir de 212 bilhões de gigabytes em 2013 para 1600 bilhões de gigabytes em 2020, representando assim um aumento de 7,54 vezes. Veja que quantidade inimaginável de informações, uma vez que apenas 1 gigabyte representa 1.000.000.000 de bytes, ou seja, letras e números.
Com esse volume de informação e conhecimento sendo gerado a cada instante, somos desafiados a nos mantermos como profissionais atualizados e inteirados de todas as novidades que estão surgindo.
Mas sobretudo, entendemos como importante também seguirmos alguns princípios que norteiam a construção de um profissional ético e íntegro, não abrindo nunca mão de valores morais que balizam uma atuação correta e equilibrada.
Queria sugerir alguns conselhos obtidos por meio do site www.otrampo.com.br, para análise e reflexão:
1. Passamos a maior parte da nossa vida adulta no trabalho. Você tem ao menos que gostar do que faz. Se não gosta é hora de repensar. Talvez este conselho neste momento em que o Brasil vive não seja muito adequado, mas não podemos perder de vista que podemos e devemos nos esforçar para modificar a nossa realidade. Talvez possamos alterar pequenas coisas em nosso dia-a-dia que possibilite e influencie outras pessoas de modo que todo o ambiente se modifique e assim descubramos uma nova motivação onde estamos.
2. Manda quem pode, mas só obedeça até onde a sua ética permitir. Não abra mão de suas convicções. Trabalhe para tentar influenciar e mostrar que certos caminhos não trazem bons resultados. Estamos verificando a realidade do Brasil, onde a ética é uma palavra de certa forma fora de modo, de certa forma em desuso. Não permitamos isso.
3. Tão importante quando chegar é deixar um emprego. Não interessa o motivo, mantenha o profissionalismo do primeiro ao último dia. Ser profissional representa que agimos sempre com correção e dedicação. Não nos desviemos com “oportunidades” que surjam para levarmos vantagem de forma desonesta ou incorreta. Nos preocupemos por manter as portas da empresa sempre abertas para um possível retorno futuro.
4. O mundo é redondo e dá voltas. No mercado de trabalho, ninguém é, todo mundo está (em uma posição). Reencontros acontecem e as vezes posições se invertem. Esta situação de nos encontrarmos em outra empresa é muito comum, de necessitarmos de indicação para conseguirmos outro emprego. Pensemos que podemos e com certeza, necessitaremos de outros para nos ajudarem.
5. Veja o feedback como um presente. Se você receber um, agradeça. Avalie, mas se você achar que não te pertence, não se obrigue a usar. Feedback dentro das organizações que o adotam, é uma ferramenta importante para crescimento de todos. Nos esforcemos para receber as informações de forma madura e profissional. Filtre com seriedade os excessos e aplique em sua vida as orientações que identificar como importante.
De tudo o que foi dito acima, nos dediquemos ao trabalho que estamos desempenhando neste instante. Pode não ser aquele dos nossos sonhos, mas vejamos que ele nos prepara para avançarmos e conquistar novas posições.
Não nos esqueçamos também de procurar crescimento por meio da busca incessante de conhecimento, de formação acadêmica, da realização de cursos, dedicação à leitura de livros e jornais.
Somente conseguiremos avançar, se reservamos tempo também alimentarmos nosso conhecimento.
Pronto então para avançar e conquistar novas vitórias em sua vida?

Empresas, relação entre as pessoas e julgamentos precipitados

A comunicação humana é repleta de ruídos e de possibilidades de distorções. Na verdade, cada indivíduo vai construindo em sua mente (e em seu coração) uma réplica única do que ele entende como realidade. Estudos comprovam que, embora nossos olhos captem quatro bilhões de informações por segundo, nossa mente consciente só consegue apreender dez mil informações no mesmo período de tempo.
Este fato, por si só, já evidencia como é limitado o “modelo de mundo” que vamos construindo ao longo do tempo. Os elementos que são captáveis por uma pessoa não são, necessariamente, os mesmos elementos apreendidos por outro ser humano. Na verdade, cada um de nós vive em modelos limitados da realidade (e não na realidade em si – pois esta é muito complexa e praticamente indefinível).
Assim sendo, nossa relação com o chamado “mundo externo” é repleta de relatos, conclusões e julgamentos.
O que se entende por relatos? Relatos baseiam-se em algumas regras, a saber:
Regra 1: Relatos são passíveis de verificação e excluem, na medida do possível, as conclusões e julgamentos. Exemplos: A primeira casa à direita, naquela rua, está pintada na cor azul. O descobrimento do Brasil ocorreu no ano de 1500.
Embora não possamos verificar pessoalmente se o Brasil foi descoberto em 1500, é senso comum acreditar nos relatos que apontam para o referido ano como sendo o de tal descoberta. Neste caso, o alicerce está nos relatos anteriores (até possível revisão dos mesmos, a partir de provas ou evidências claras).
Regra 2: Relatos são, portanto, a maneira mais próxima de transmitir um fato ocorrido. Eles devem representar, única e exclusivamente, a experiência que os geraram: não há lugar para interpretações, julgamentos ou conclusões.
Regra 3: Relatos são tão mais próximos da realidade quanto a credibilidade de quem os emite. Logicamente se a pessoa que relata não é digna de confiabilidade, o fato relatado também sofre a mesma crítica (portanto, neste caso, deve existir maior preocupação em verificar-se a autenticidade do relato).
E o que é uma inferência? Outra maneira de transmitir situações é através de conclusões pessoais (também chamadas de inferências). No dia-a-dia, as inferências também são importantes. O mesmo ocorre para o meio acadêmico e científico. No entanto, é preciso distinguir, sempre, um relato de uma inferência. Entende-se por inferência a conclusão que alguém chegou sobre algo desconhecido, feita através de uma base conhecida. Exemplos: através do automóvel que um indivíduo possui, pode-se inferir seu grau de riqueza (ou de rendimento mensal). Pelas mãos calejadas de uma pessoa, podemos pressupor a natureza de seu trabalho. Pelo barulho do motor de um veículo podemos inferir sobre as suas condições de uso.
Pessoas experientes em seus ofícios são ótimos para inferir. Um médico, muitas vezes, só pelo tipo de tosse de seu paciente, consegue diagnosticar (com precisão notável) qual a natureza da doença. A experiência anterior de uma pessoa pode ajudar muito nas inferências que ela faz. No entanto, é importante salientar que, ainda assim, estamos falando de inferências (e não de relatos, ou fatos comprovados).
No entanto, é preciso tomar alguns cuidados com as inferências. Ao ouvir que determinada pessoa estava brava, deve-se entender que o observador inferiu sobre alguns fatos observáveis (a maneira como esta pessoa tratou o carteiro, o tom de voz, a expressão do rosto). Apesar destes fatos, isto não passa de uma inferência. A atitude mais isenta, nesta situação, seria apenas relatar as atitudes observadas (e não a conclusão de que a pessoa estava brava). No que se refere ao relacionamento humano, este seria o comportamento mais construtivo.

E o que é um julgamento? Julgamentos são todas as expressões de aprovação ou reprovação pessoais, em face de acontecimentos, pessoas e objetos descritos. A diferença entre um relato e um julgamento pode ser observada nas seguintes frases:
Márcio mentiu (julgamento).
Márcio disse que não tinha dinheiro. No entanto, ele possuía uma nota de dez reais no bolso esquerdo (relato).
Alguns exemplos de julgamentos: Joana é ladra. Joaquim é inteligente. Roberto é preconceituoso. Maria é preguiçosa. Em relatos, jamais se deve utilizar tais adjetivos. Dizer que Joana é ladra significa afirmar que ela roubou um dia e que continuará a roubar sempre. Tal afirmação representa um perigo para as relações humanas.
E o que tudo isto tem a ver com o mundo corporativo?
Todo o cuidado deve ser redobrado ao utilizar-se julgamentos na comunicação interpessoal. Ao provocar uma ação, cabe analisar sempre se a mesma está baseada em um relato, uma inferência ou em um julgamento. Com certeza o relacionamento entre clientes internos e externos da Organização será muito beneficiado.
Muitas vezes o julgamento entra em ação onde caberia apenas um relato. Um procedimento feito de maneira equivocada, por um Diretor ou Gerente, pode promover o julgamento (ou inferência) de que determinado colaborador é um incapaz. Este tipo de conclusão é altamente prejudicial para as relações no trabalho. Até porque isto não é verdade (ninguém erra sempre o tempo todo).

Você se identifica com a sociedade liberal?

Estava lendo uma matéria sobre a sociedade liberal, que vem da origem líber e significa abertura, uma sociedade assim é aberta a novas ideias, novas circunstâncias, novas oportunidades tanto no quesito de bens e serviços quanto na cultura e na ciência, tratando se assim de uma igualdade, pois é formada pelas ações e desejos de seus membros.
A abertura requer noção progressiva de igualdade para fazer com que seus valores sejam aceitos pela sociedade em geral ao longo do tempo. Quando não é percebido o valor de igualdade, os conflitos inevitavelmente surgirão e fica complexa sua resolução, uma vez que alguns se sentirão negligenciados, desprivilegiados, impotentes ou abandonados.
Essa abertura muitas vezes, é a necessidade de voz ativa e participação de igualdade nas mais diversas situações do dia a dia. Da mesma forma que os países para permanecerem modernos, precisam se livrar de sua complacência inata, rever valores essenciais que os tornem bem-sucedidos, revivê-los e, se necessário, reinventá-los.
E nós que estamos no mundo corporativo, o que temos a ver com essa mesma história?
Muitas vezes estamos empregados, trabalhando em nossos postos, fazendo o que fazemos e como fazemos, olhamos para a crise e muitas vezes, não damos essa voz ativa ao nosso trabalho, seja porque não encontramos espaço, oportunidades, mas muitas vezes preferimos não nos colocar porque podemos confrontar com uma opinião, teremos que divergir, depois convergir para uma nova situação ou opinião, e muitas vezes isso nos traz alguns receios.
Os receios nos ajudam muitas vezes a ficar com as nossas opiniões e não damos a oportunidade de expor e nem de mudar, porque a troca faz com que nós mesmos aprimoremos aquilo que pensamos. A troca é favorável quando ela traz uma evolução do que pensamos e fazemos. Quantas vezes temos uma opinião formada por um tempo e numa troca, nos damos a oportunidade de rever e dizer: puxa, como não pensei nisso antes…
Outras vezes reclamamos que somos desprivilegiados, abandonados, mas será que nos colocamos? Numa situação onde nos colocamos como protagonista podemos mudar o contexto e tentar ao menos demonstrar nossos valores, nossas opiniões e trazer a nossa contribuição.
Quando nos colocamos com abertura para a escuta e flexibilidade para a mudança, podemos fazer mudanças importantes em nós mesmos, nos processos e contextos que estão sob nossa responsabilidade como família, trabalho, amigos e sociedade do qual fazemos parte.
Você acredita que tem comportamentos que se identificam com a sociedade liberal? Tem buscado aprimorar suas atitudes?

Como estou refletindo e planejando minhas ações?

O fim do ano está chegando e é muito oportuna uma verdadeira reflexão. É tempo de refletir os acertos e principalmente os erros aprendidos. A partir de então traçar um plano sincero e com possibilidades reais de sucesso. Sonhar alto é importante, mas acredito que são nas pequenas conquistas que conseguimos ânimo e persistência para obtermos objetivos maiores. Como já partilhamos aqui e é de conhecimento de todos, nos últimos tempos, temos vivenciado significativas mudanças no comportamento e na vida cotidiana. Cada dia se faz necessária uma revisão coerente do que se foi proposto e o que efetivamente se nos apresenta no momento.
Fazer ajustes com sintonia fina é muito saudável e edificante. Fundamental é ajustar a rota do que foi previsto alinhando-a com o propósito maior. Isso se aplica tanto em nossa vida pessoal como em nossos empreendimentos. Precisamos exercitar constantemente o diálogo comum, buscando ouvir e entender os anseios necessários. Parece simples e é na verdade. Porém carece de atitudes concretas alicerçadas em princípios fundamentais que nos fortalecem. É necessária a conscientização dos valores essenciais comuns a todos.
Acredito que o que nos move não são efetivamente as respostas e sim as perguntas. Faça um exercício simples. Questione-se: Onde eu estou? Aonde quero chegar? Na navegação marítima existe uma expressão que diz: “Se não sei onde estou e aonde quero chegar qualquer vento me serve”. Porém, se realmente sabemos onde estamos e aonde queremos chegar, poderemos buscar recursos e possibilidades para alcança-lo. Como diz um ditado popular: “O encontro entre a preparação e a oportunidade gera o que chamamos de sorte”. Evidente que a sorte existe, mas em outras palavras, se não estou me preparando adequadamente, não poderei atender a essa oportunidade. Por outro lado, tenho que buscar a oportunidade estando preparado para atendê-la.
As inovações e tecnologias recentes nos possibilitam melhores soluções, mas é muito importante usá-las coerentemente. Um dos exemplos dessa facilidade pode ser descrita com a utilização do GPS. Acredito que a maioria de nós já utilizou essa tecnologia presente nos aparelhos celulares. A princípio esse recurso identifica onde estamos utilizando-se do satélite. A partir do momento em que indicamos aonde queremos chegar, esse recurso nos orienta o caminho a ser percorrido, indicando muitas vezes as rotas alternativas. Tecnologicamente parece muito fácil e acredito que nos ajuda muito, tendo em vista que as informações são relevantes, quanto a tempo de percurso estimado e distância a ser percorrida.
Agora gostaria que vocês utilizassem o mesmo conceito com o dia a dia de vocês e o que é mais importante, o quanto você está se distanciando do destino que gostaria de obter e principalmente com o tempo que havia previsto. Uma observação importante que me chamou atenção, é que quando utilizamos esse recurso (GPS) temos a visualização dos trajetos próximos, porém o trajeto está sendo traçado para chegarmos com sucesso aonde determinamos como destino final. O que isso nos mostra? Ensina-nos que precisamos ter a visão do que nos é próximo, porém, temos que nos atentar e cuidar para que não nos distanciemos do objetivo maior, ou seja, aonde gostaríamos de chegar e no tempo que esperávamos.
Concluindo essa reflexão, podemos exercitar agora o que podemos efetivamente fazer para alinharmos nossos objetivos. É muito importante refletir serenamente e sem culpas, quais são os resultados que temos obtido? Qual foi a nossa experiência com o tempo? O que precisamos efetivamente mudar em nós para que possamos estar próximos daquilo que esperamos? Tudo tem a ver com nossas atitudes e o melhor, com o conjunto delas. Atitudes coerentes e edificantes que aplicadas para o bem comum oferecem melhorias que se iniciam, primeiramente em nós mesmos. Sendo assim, como estou refletindo minhas atitudes? Como estou estruturando e planejando minhas ações? Paz e bem a todos.

Você é uma pessoa que procrastina?

Procrastinação é a pulsão para adiar a realização de um dever. Mas na prática… É uma maldição, um tormento, uma agonia. Certo? Bem, não exatamente para o professor de Psicologia e Administração da Universidade da Pensilvânia, Adam Grant, ele afirma: “embora seja um vício contra a produtividade, procrastinar é uma virtude para a criatividade”.
E é por conta disso que ele se esforçou para aprender a ser um procrastinador – uma missão bem pouco intuitiva se considerarmos as exigências e urgências de nosso tempo. Grant traz um número perturbador, mas muito coerente: mais de 80% dos estudantes universitários dos EUA são atormentados pela procrastinação. Viram noites para terminar trabalhos e se preparar para provas. Lembra dessa época? Ou será que parece que foi ontem? Literalmente, ontem… Pois aproximadamente 20% dos adultos relatam ser “procrastinadores crônicos”. A gestão do tempo ajuda a melhorar a procrastinação e segue abaixo algumas dicas:
1. Ao invés de se empolgar, abrace o seu medo, sua negatividade e ansiedade de fazer a próxima tarefa. Se preciso, assuma “Eu não estou a fim de trabalhar”, e em seguida, comece. Uma simples frase, um cálculo, um e-mail enviado, uma ligação feita, mesmo que insatisfatória, já é o bastante para se sentir melhor;
2. Por muito tempo, a regra de ouro da produtividade foi: comece o seu dia pela tarefa mais importante. Mas se você tem percebido que isso não funciona porque só te deixa mais tenso(a) e bloqueia seu raciocínio, adie essa tarefa com responsabilidade e método. Basta começar por outra mais simples e o seu cérebro entenderá que aquela tarefa superimportante é mais tranquila do que você imaginava, porque não é mais a primeira da fila.
3. Diga menos “SIM”. Essa é uma das maneiras mais poderosas de recuperar o controle sobre a sua rotina. O problema não é com você. Você diz “sim” porque é muito mais fácil do que dizer “não”. Tanto porque você não quer chatear ou decepcionar aquela pessoa quanto porque não é nada fácil resistir a uma tentação.
4. Comprometa-se com suas escolhas. Escreva-as num post-it para ficar sempre visível, ou ainda, deixe seus amigos e colegas de trabalho saberem. Assim, maiores serão suas chances de não cair na tentação e fazer uma gestão do tempo exemplar.
5. Realize uma tarefa impossível: Pode parecer radical, mas é uma tática polêmica que pode funcionar muito bem. Atribua a você mesmo(a) uma tarefa absolutamente impossível de realizar. E a cada vez que você pensar “Vai dar errado” ou “Estou fazendo errado” continue.
Com essas dicas você poderá perceber que fará suas atribuições e ainda, você vai conseguir checar suas redes sociais, e mesmo assim, sair no horário e não levar tarefa para casa no fim de semana.

A importância de viver bem…

Recentemente fazendo uma visita ao Memorial Yad Vashem em Israel, dedicado à lembrança das vítimas judaicas do holocausto e observando a morte de mais seis milhões de pessoas, dentre estas aproximadamente um milhão e meio de crianças, que perderam suas vidas porque simplesmente eram de uma determinada religião, raça ou cultura, senti uma tristeza, um sentimento de desrespeito pela vida humana. Isto me confirmou que a diferença pode ser complementar ao outro ou ainda ser motivo de muita discórdia e ódio.
Essas pessoas não tiveram a opção de viver ou não viver, pois as vidas lhes foram tiradas. Diante desse momento de reflexão e tristeza, pensei que mesmo vivendo em uma outra época, podemos sim escolher em certa medida, o que fazer com a nossa própria vida.
Terminada a visita, uma guia turística judia que nasceu no Brasil e que a quarenta anos mora em Israel, apresentou um texto de Pablo Neruda, que retrata a valorização que devemos dar à nossa vida, e assim, pude pensar sobre a importância de vivermos bem.
Nesse texto, o autor retrata que morre lentamente quem se transforma escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda as marcas no supermercado, quem não arrisca vestir uma cor nova, quem não conversa com desconhecidos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não permite uma vez na vida, fugir de conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias se queixando de má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de inicia-lo, não tentando um assunto que desconhece ou não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor próprio, quem não sabe se ajudar.
Trazendo para o mundo corporativo podemos refletir quantas vezes morremos lentamente querendo o cargo que é do outro, falando ou julgando a vida das pessoas com as quais trabalhamos, fazendo o que não gostamos e muitas vezes, trabalhando por anos naquela profissão que escolhemos no início de nossa carreira e que nunca foi muito bem o que queríamos fazer.
O que aprendi com essa experiência foi que a vida é curta e que vivemos plenamente quando com coerência, fazemos ou refazemos as escolhas que nos fazem felizes e que essa sabedoria é construída diariamente. Devemos refletir constantemente se o que fazemos é o que escolhemos, e com isso devemos evitar a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior, do que o simples o ato de respirar.
E você está vivo plenamente?

Você se considera uma pessoa confiável?

Já reparou que a confiança é a base de tudo para você prosperar com qualidade de vida?
Quando confiamos, especialmente, em si mesmo, sentimos que somos capazes de enfrentar as adversidades da vida.
Pense por um minuto em uma pessoa com quem você mantém um relacionamento de alto nível de confiança. Reflita sobre esse relacionamento. O que você sente?
Agora pense em uma pessoa com quem você tem um relacionamento de nível baixo de confiança. Da mesma forma, reflita sobre esse relacionamento. Como O que você sente?
A diferença entre um relacionamento de alto e um de baixo nível de confiança é extremamente perceptível. Repare na comunicação. Em um relacionamento de alto nível de confiança você pode dizer a coisa errada e, ainda assim, as pessoas entenderão suas intenções e o significado do que você quis dizer.
Em um relacionamento de baixo nível de confiança, você pode ser cuidadoso com suas palavras, muito preciso e, ainda assim, as pessoas tirarão conclusões erradas sobre o que você disse e sobre sua intenção quando falou.
Mas afinal, o que é CONFIANÇA?
Confiança é a soma do caráter mais a competência. Só o caráter não é suficiente para promover confiança, como só competência também não. Já imaginou viajar de avião com um piloto que só tem caráter e não tem competências? Você viajaria com este piloto no comando?
Mas onde começa a confiança?
Dentro de nós mesmos.
Se quiser refletir um pouco mais sobre você, responda as questões abaixo:
1. Você se considera uma pessoa coerente?
2. Você se considera uma pessoa transparente?;
3. Você se considera uma pessoa relevante?; e
4. Você produz resultados superiores?
Se você respondeu sim para todas as questões é bem provável que você seja reconhecido como uma pessoa confiável.
O grande desafio é estabelecer a “Confiança Inteligente” baseada no discernimento. Quando temos discernimento? Quando temos acesso as informações. Não existe confiança sem transparência. Por outro lado, fora da “Confiança Inteligente”, existem dois terrenos extremamente desgastantes. O primeiro deles é o terreno da “Desconfiança”. Onde existe a desconfiança reside a suspeita. Você já ficou sem dormir por conta da desconfiança? Como uma empresa ou pessoa pode prosperar na desconfiança. O segundo terreno é o da “Confiança Cega”. Nesse terreno o morador chama-se “Ingênuo”. São aquelas pessoas que dizem “por ele ou por ela eu ponho a minha mão no fogo”.
Você já se frustrou por residir no terreno da “Confiança Cega”? Perdeu noites de sono também?
Agora, a única pessoa que você não consegue enganar é você mesmo. Você sabe o quanto é confiável ou não. A grande questão é definir o que você deseja para a sua vida. Responda a seguinte pergunta e reflita: Eu desejo promover vida ou sofrimento para mim e para os outros? Mais do que parecer confiável aos olhos dos outros, é sentir o quanto a minha autoconfiança me promove autonomia para enfrentar os desafios impostos pela vida. Não adianta esconder-se de si mesmo como mecanismo de defesa, o sofrimento, por conta da falta de confiança em si mesmo, retorna como a dor que retorna pela falta da anestesia.
Quanto mais confiança em si mesmo, mais autonomia e liberdade para promoção da vida.
Sinceramente, você se sente uma pessoa confiável? Se não, seja responsável com você mesmo e busque uma ajuda, não é verdade?
Pense nisso!