Como tomar decisões conscientes para melhoria dos negócios?

O que motiva as pessoas a tomarem decisões? Diversos estudos foram desenvolvidos para entender o que impulsiona os seres humanos a decidir e agir. Em todos eles encontramos, de forma direta ou indireta, duas causas fundamentais: oportunidade de ganhos e prevenção da dor. Se observarmos nosso dia-a-dia, podemos identificar claramente esta verdade.
Quando fazemos uma viagem, visitamos um cliente, realizamos um telefonema – ou mesmo quando saímos de casa para trabalhar – visamos obter algo que desejamos (ou seja, ganhos) e/ou evitar uma perda (ou seja, para eliminar dores).
Em quaisquer aspectos de nossas vidas isto acontece (na profissão, na vida pessoal). Cuidamos da saúde para afastarmos os males e as doenças. Ou para aproveitar melhor a vida. E no aspecto financeiro? A busca pelo dinheiro é, na verdade, para o que? Se gastamos, buscamos a realização de desejos. Se poupamos, somos motivados a formar uma reserva financeira que permita enfrentar os desafios futuros, com pouca turbulência.
Muitas vezes uma ação visa as duas coisas. Por exemplo: ao aprimorar os processos produtivos da empresa, visamos maximizar os lucros e minimizar os riscos.
Se analisarmos um pouco mais, podemos verificar que boa parte das atividades administrativas em uma organização tem por objetivo principal manter seu funcionamento. Logo, tais atividades visam, principalmente, aliviar/eliminar os fatores que podem causar dor.
Quando observamos o papel (e as respectivas atividades) da liderança, percebemos que o mesmo está relacionado com o avanço e o aprimoramento, objetivando prioritariamente ganhos, realização de metas, obtenção de resultados, expansão e crescimento dos negócios.
Como encontrar o equilíbrio entre estas forças? Entendemos o equilíbrio como a sensação de estamos satisfeitos com nossa situação atual e com as possibilidades de atingirmos nossas metas e objetivos de crescimento, de qualidade, de produtividade, de lucratividade/rentabilidade, de liquidez, de segurança.
E como alcançar tal equilíbrio? De fato, precisamos tomar as decisões acertadas (ou aumentar significativamente o número de decisões certas). Seguem algumas reflexões para chegarmos lá:
a) Precisamos contar com bons gestores, que consigam criar processos que garantam os resultados esperados, evitando dores desnecessárias.
b) Precisamos contar com bons líderes que inspirem as pessoas e promovam nelas atitudes para alcançar ganhos. Cabe observar que um bom gestor pode ser, também, um bom líder.
c) É fundamental estabelecer as prioridades adequadamente. A priorização de atividades não deve ser baseada em prazos finais (nem na urgência). Precisamos agir antes, promovendo atividades que produzam mais (e melhores) resultados. Classificar as atividades relacionadas à prevenção da dor e aquelas relacionadas à obtenção de ganhos.
d) Devemos decidir, sempre, fundamentados nas informações (e não apenas pela intuição, pelo impulso emocional, pelo o que alguém falou).
e) Necessitamos agir com transparência, comunicando claramente as diretrizes para todos os colaboradores da empresa, bem como atuar da mesma forma com clientes, fornecedores, comunidade, órgãos de classe e todos os atores que são afetados pelas ações da organização.
Decidindo e priorizando desta forma, deixamos as atividades de “apagar incêndios” e alocar nosso precioso tempo para atingir duas nobres missões: conservar e aprimorar.03

O que é mais importante?

Parece simples responder a essa questão, mas na verdade não o é. Temos tantas habilidades, tantos talentos, tantos dons. Será que estamos nos ocupando com o que é mais importante? Com sinceridade, o que é que me motiva a levantar todos os dias? Qual é a finalidade de minha vida, de minha existência?
Sejamos francos e examinemos o nosso momento atual com relação a isso. Gosto muito de contribuir com histórias que nos possibilitem melhor entendimento e esclarecimentos.
Era uma vez um jovem, que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a outro rei de uma terra distante. Recebeu também, o melhor cavalo do reino para realizar a jornada. – “Cuida do mais importante e cumprirás a missão!” – disse o soberano ao se despedir. Assim, o jovem preparou o seu alforje. Escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada na cintura, por baixo das vestes.
Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o “seu sonho” e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.
Para cumprir rapidamente a tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Dessa forma, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe tirava a sela nem a carga, tampouco se preocupava em lhe dar de beber ou comer. – Assim, meu jovem acabará perdendo o animal, disse alguém. – Não me importo, respondeu ele. Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará! Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportou mais os maus tratos e caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé.
Mas, em poucas horas o moço se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e com sede. Já tinha deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava a recomendação do rei: “cuida do mais importante!”.
Seu passo se tornou curto e lento e as paradas, frequentes e longas. Como imaginava que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota.
Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada, onde ficou desacordado por longo tempo. Uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele.
Quando o jovem recobrou os sentidos, já estava de volta a sua cidade e imediatamente, foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e sem remorso algum jogou toda a culpa do insucesso no cavalo “fraco e doente” que recebera. Disse majestade, conforme me recomendaste, “cuida do mais importante”, aqui estão todas as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer.
O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos. Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia: “Ao meu irmão, rei da terra do norte! O jovem que eu te envio é candidato a casar com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo.
Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do meu cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem é fiel e sabe reconhecer quem o auxilia na jornada.
Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem”.
Creio que a história nos auxilia de forma sutil o que podemos considerar como resposta.
Então o que o mais importante? Reflitam sobre isso, vale a pena.

O Poder da Vírgula

Num dia desses eu assisti um filme que se chama o Vendedor de Sonhos e muito me fez refletir sobre a forma de conduzir a vida.
Entre muitas reflexões, uma que me fez muito sentido é quando o ator fala sobre o poder da vírgula e o que isso significa. O que o mesmo quer dizer sobre a vírgula é que sempre tem uma possibilidade de mudar a situação, apesar dos reveses.
Se você está com uma doença é possível pensar sobre como é a forma que você quer qualificar a vida, uma desilusão, um desemprego, uma separação e mesmo a perda de alguém. Muitas vezes ficamos presos ao que não temos, ao que iremos conquistar, nos conectamos com aquilo que ainda não esteja suficientemente bom, ou da forma perfeccionista que gostaríamos que fosse. Agindo assim, nos sentenciamos a usar um ponto final para essas situações.
O que mais aprendi assistindo esse filme é que a vida é longuíssima para se errar, mas assombrosamente curta para se viver. O diretor do filme que se embasou no livro traz reflexões que se pudesse retornar no tempo, conquistaria menos poder e teria mais poder de conquistar, beberia doses de irresponsabilidades, procuraria amigos da juventude, reviveria experiências singelas colhidas na simplicidade, onde não havia as ervas daninhas do status nem a sedução do poder financeiro. Beijaria mais os filhos, brincaria muito mais, curtiria sua infância como a terra seca absorve a água. Sairia na chuva com eles, andaria descalço na terra, subiria em árvores. Teria menos medo de que se ferissem e se gripassem, e mais medo de que se contaminassem com o sistema social. Seria mais livre no presente e menos escravo do futuro, lembrando que o passado é algoz, não permite retorno, mas o presente levanta generosamente o semblante descaído e nos faz enxergar que não podemos mudar o que foi, mas podemos construir o que seremos.
A vida se extingue rapidamente nos parênteses do tempo, e um dos maiores desafios dos mortais é deslumbrar-se com ela e vive-la com sabedoria, caso contrário podemos ser escravos, vivendo em sociedades livres.
Em muitos momentos da nossa vida, precisamos pensar se não estamos sendo predadores, não suportando ser contrariado ou muitas vezes tendo a necessidade de estar sempre certo, donos da razão. É preciso às vezes aprender a agir como uma insignificante e brava andorinha.
Portanto, mesmo quando tudo parecer desabar sobre a cabeça, quando as coisas parecem sem solução e não enxergamos alternativas, lembre-se da virgula que te permitirá pensar que apesar de tudo, existe uma vírgula, para que você escreva os capítulos mais importantes de sua vida e possa acima de tudo, recomeçar.
E você tem usado a vírgula nas diversas situações da sua vida?

Verdades antigas para aplicar no seu negócio neste ano (e em todos os outros anos)

Neste artigo procurei listar alguns ensinamentos antigos que, ao longo do tempo, apresentam-se eficazes para reduzir riscos, aproveitar oportunidades, otimizar custos e despesas, aprimorar processos de trabalho e aumentar a satisfação dos clientes, dos colaboradores, dos fornecedores, da comunidade e dos proprietários/acionistas das organizações prósperas.
a) Aproveitar a redução momentânea das atividades para: capacitar as pessoas, melhorar os processos de trabalho, realizar manutenções preventivas, melhorar e adequar as instalações, aprimorar o layout da produção, da expedição, dos estoques, visitar clientes escutando atentamente possíveis demandas, problemas, queixas.
b) Preparar-se para implantar uma rotina contínua de reuniões semanais com a equipe, onde cada área possa planejar-se, informar as ações implantadas, debater eventuais problemas sistêmicos, definir novos passos para aprimoramento, correção ou prevenção.
c) Criar uma rotina contínua de observação do mercado, das condições econômicas e suas mutações, das leis que possam afetar o negócio (positiva ou negativamente), das novas tecnologias disponíveis e monitoração da concorrência.
d) Aprimorar o planejamento e a gestão do Fluxo de Caixa, sabendo antecipadamente (a qualquer tempo) quais serão as “faltas” e “sobras” de recursos. Desta forma é possível agir no presente para evitar problemas futuros e/ou aproveitar oportunidades.
e) Adequar estoques para evitar custos financeiros desnecessários (ou faltas de materiais críticos que possam gerar paralisação na produção e insatisfação nos clientes).
f) Criar um ambiente de confiança e colaboração com colaboradores e fornecedores.
g) Rever e/ou definir preços realistas (e que gerem lucro justo), baseado nos custos, despesas, impostos e margem – mas que contemplem também o valor oferecido pelos seus produtos/serviços e a comparação adequada dos mesmos com concorrentes de produtos similares e/ou produtos substitutos.
h) Realinhar e/ou estipular metas realistas de vendas, custos, despesas, prazos de pagamento, prazos de recebimento, produção, gestão de pessoas.
i) Aplicar ações que viabilizem o alcance das metas, com o devido acompanhamento e correções (quando necessário).
j) Estimular todas as pessoas para que fiquem atentas na identificação de oportunidades explícitas e implícitas, por meio de perguntas adequadas e escuta ativa.
A maior parte destas ações não requerem recursos expressivos para a implantação (a não ser boa vontade e alocação adequada do tempo de todos).
Tais providências, diz a experiência de empreendedores prósperos com os quais convivo, trazem resultados de excelência, a médio, longo e curto prazos, em qualquer cenário (seja recessivo, estável ou de crescimento) configurando-se, portanto, em medidas oportunas para quaisquer tipo de empresas, em qualquer circunstância.
O que você, leitor, pensa a respeito? Por favor, entre em contato comigo para enriquecer esta lista de verdades antigas.

Como posso planejar 2017?

O início do ano possibilita uma reflexão quanto aos caminhos a serem perseguidos e uma avaliação das lições aprendidas no ano que se passou. Nesse espaço corporativo, partilhamos experiências com o tempo, a percepção do óbvio, a importância dos valores como confiança e transparência, a importância de uma apropriada gestão, como ser produtivo e acima de tudo ser feliz. Creio que é pertinente agora, com base nos desafios que se apresentam, dispensar um tempo saudável para avaliar o atual momento. Onde eu estou? Para onde quero ir? Como menciono sempre, o que vamos conversar aqui não se aplica somente ao mundo dos negócios e sim, se aplica à nossa vida pessoal, nossa vida familiar, em nossa comunidade, etc. Há algum tempo escrevi aqui o funcionamento de um GPS (aplicativo para deslocamentos). A partir do momento que estabelecemos aonde queremos ir, o aplicativo identifica nossa localização e assim traça o melhor percurso de acordo com nossas preferências e recursos (a pé, estradas principais ou secundária, menor percurso, com ou sem pedágios, etc). Com certeza muitos de nós utilizamos dessa tecnologia. É importante salientar que temos um destino final pré-estabelecido, porém são nos detalhes de cada percurso, que podemos avaliar a situação do caminho ao nosso redor, as situações de trânsito, os acidentes ocorridos, etc. Agora vamos traçar um paralelo com o tema que escolhemos.
Como planejar 2017? No início do ano – o que planejo fazer durante esse ano? (a isso podemos chamar de planejamento estratégico). Durante o decorrer do ano – como estou gerenciando aquilo que planejei? (a isso chamamos de planejamento tático) e diariamente – como estou executando as minhas ações? (a isso chamamos planejamento operacional). Perceberam a semelhança ao sistema GPS que mencionei acima?
Necessitamos para tanto, criar e permitir uma cultura de resultados, possibilitando transformar estratégia em metas. Li recentemente uma definição interessante sobre cultura. Cultura é algo que se faz quando ninguém está olhando, ou seja, ela é fruto do exercício de valores e princípios verdadeiros muito bem enraizados. Resultados expressivos são derivados de gestão, transparência e engajamento de pessoas. Transparência é fazer a informação relevante circular dentro de uma organização ou junto aos interessados, através de diferentes canais de comunicação, para que as pessoas envolvidas possam consumir e desfrutar dessa informação. Cabe aqui salientar, que os gestores jamais devem ocultar de seus colaboradores, o momento atual por que passa a organização, sejam momentos bons ou ruins e que é no exercício da verdade, que se devem ser praticados todos os dias.
Paralelamente, o engajamento é preciso e precioso, pois a cultura só vai se desenvolver se houver aderência e participação efetiva de todos. Evidente que, o compromisso das pessoas é o fator mais importante e que talvez seja o mais difícil de construir.
Existem diversas formas de planejar e controlar, mas é imprescindível traduzir a estratégia em ação. Pesquisas revelam que quando os principais gestores se envolvem na execução das estratégias, a gestão de resultados se mostra muito mais efetiva. Como pré-requisito de sucesso, recomendamos a criação de equipes de liderança devidamente alinhadas à estratégia estabelecida. Em outras palavras, reunir pessoas certas nos processos certos e existir níveis de integração e habilidades.
Compartilhar a estratégia é fundamental. Para tanto se deve criar um sistema essencial de opinião (feedback). É fator de sucesso, alinhar recompensas e sistemas de reconhecimento à execução da estratégia. Isso porque as pessoas gostam de saber quais papéis individuais devem exercer para fazer a diferença.
Como mencionamos em artigos anteriores é recomendado o desdobramento das metas, permitindo atrelar o objetivo esperado às metas necessárias para obtenção daquele objetivo. Determinar uma meta a cada nível hierárquico é muito saudável e contribui para melhoria nos resultados. Em linhas gerais, é realizar o desdobramento de metas à partir do estratégico chegando até ao operacional.
Cabe aqui salientar a importância do monitoramento constante. Podemos associar esse monitoramento a uma biópsia, onde existe a possibilidade de corrigir as coisas enquanto acontecem e evitar um mal maior.
É evidente a necessidade de divulgação desses resultados de forma a construir um forte alinhamento com a estratégia, permitir a comunicação efetiva durante todo gerenciamento e disponibilizar instrumentos que permitam o engajamento das pessoas.
Em resumo, objetivos geram estratégias que por sua vez geram metas. Metas são como medicações, requerem dosagem cuidadosa, considerações quanto aos efeitos colaterais e necessita de efetiva e próxima supervisão e gerenciamento.
Vale a pena pensar no assunto. Você já está pensando na sua estratégia para 2017? Qual será o plano tático para que tudo dê certo no final desse ano? Como está planejando suas ações para que tudo seja feito da melhor forma possível? 2017 chegou…

Você é uma pessoa resiliente?

Estava lendo sobre resiliência e identifiquei a forma como os soldados da Marinha Americana tão admirados não somente pela sua capacidade técnica, mas também pela resiliência mental com que atuavam. Esse fato me pareceu bastante interessante e me fez entender o motivo de suas fascinantes operações.
É que estes soldados devem ser treinados até o limite, porque no meio da guerra, ninguém pode deixar o companheiro para trás, ninguém pode abandonar o barco e pensar somente em si.
A seleção para se tornar um soldado é de fato desafiadora, apenas os mais fortes sobrevivem. Eles nadam com tubarões, pulam de helicópteros em alto-mar, entram em casas com terroristas armados, entre outros desafios.
Aprendi lendo sobre esses soldados, algumas técnicas interessantes e que podem ser aplicadas na vida cotidiana como uma forma de aumentar nossa resiliência em busca dos nossos objetivos; ao encontrarmos uma tarefa assustadora como por exemplo; correr uma maratona, ir bem em uma prova difícil, assumir uma responsabilidade no emprego ou conversar com aquela pessoa especial, normalmente ficamos com medo e desistimos antes mesmo de tentar. Mas a recomendação dada é segmentação. Divida o problemão em pequenos probleminhas. Evite pensar no problema como um todo para não ser desestimulado, foque nas partes e pense em concluir essas pequenas tarefas. Parece óbvio, mas muitos desistem por ficarem desanimados. Tenha foco e terá resiliência mental. Alguns maratonistas e triatletas utilizam esta técnica. Eles focam na próxima prova e não em ser o número 1 do ranking. A evolução ocorre aos poucos.
Outro objetivo importante é visualizar o sucesso, o treinador de Michael Phelps ensinou a ele assistir ”o vídeo” em que o atleta se imaginava nadando de forma perfeita, do começo ao fim. Criando todos os detalhes. Phelps utiliza este hábito até os dias de hoje.
Uma boa visualização consiste no seguinte:
• Detalhes vívidos: Utilize todos os sentidos. Imagine detalhes. Faça ficar mais real possível.
• Repetição: Repita todos os dias ou até mais de uma vez por dia. Faça se tornar um hábito.
• Desempenho positivo: Não se imagine falhando. Ao invés disso, se imagine tendo sucesso repetidamente.
• Imagine as consequências: Se você acabar pensando no pior, imagine as consequências do fracasso. Veja a cara de seus amigos e familiares recebendo a notícia de que deu errado. Imagine a vergonha que você sentiria.
Na próxima vez que você tiver que enfrentar eventos estressantes e importantes, use a visualização para imaginar você tendo sucesso. Essa pode ser algumas das mudanças que podem fazer diferença nas conquistas dos seus objetivos.
Pense nisso…

Algumas reflexões sobre os negócios em 2017

Conversando com empresários, fornecedores, alunos, colegas de profissão, amigos e parentes, constato o alto grau de perplexidade que todos vivemos diante das adversidades de 2016 – e das incertezas associadas a 2017.
As pessoas expressam uma série de sentimentos (claros ou difusos): ansiedade, tristeza, indignação, insegurança, desesperança, medo, raiva. Como resposta aos acontecimentos, boa parte da população reduz a complexidade dos problemas buscando saídas rápidas e radicais para explicar as causas, para propor soluções. Amigos dirigem críticas a amigos por conta das divergências políticas, erguendo muros virtuais (ou tangíveis) entre elas.

O que esperar de 2017?
O que fazer em 2017?
A soma de sentimentos e pensamentos ocupam um lugar maior no coração e na mente, por conta do aumento de espaço em branco em minha agenda neste entardecer de 2016. Reservo alguns minutos para colocar no papel algumas reflexões pessoais sobre 2017:
a) Só devo esperar os eventos de 2017 depois de agir. Para viver é necessário empreender, no sentido mais amplo da palavra. A cada fato ocorrido é importante sentir, pensar, decidir e agir (ao invés de reagir sem reflexão). Cabe a mim assumir atitudes (e responsabilidades) e só depois aguardar os acontecimentos (sobre os quais não tenho o mínimo controle).
b) O cenário extremamente complexo que se apresenta para 2017 (que batizamos, de maneira simplista, como crise) é, antes de tudo, uma soma de condições ambientais que carecem de leitura crítica. As dificuldades geram oportunidades (se eu conseguir manter a calma, o discernimento, a análise e a atitude correta). Em 2017 o que devo cultivar? Será que não é o momento de reduzir desperdícios? De promover alianças saudáveis com fornecedores, com parceiros, com clientes? Não será um bom momento para capacitar as equipes, de consumir de maneira responsável? De investir no que tem prioridade? De desenvolver projetos, em conjunto, visando a minimização de prejuízos e/ou a maximização de lucros?
c) Em 2017 cabe a mim desenvolver, portanto, a capacidade de negociação e respeito às ideias. O momento é de unir – e não de separar. Esta habilidade terá grande valor no ano que se aproxima (ainda é um recurso escasso).
d) Preciso estar, mais do que nunca, vivendo o momento presente. Minha mente deve estar disciplinada para não se perder no passado – e para não me angustiar tentando “viver no futuro”.
e) No ano que vem, preciso entender que tudo o que posso fazer é vivenciar esta existência. Que o importante é buscar extrair os bons frutos que cada momento nos proporciona – no aprendizado, no desenvolvimento de comportamentos construtivos, no aprimoramento das relações com os homens e com a natureza, na serenidade para enfrentar adversidades, na construção da paz e da harmonia. E isto é tudo. Sobre os resultados, no entanto, jamais teremos certeza absoluta. Assim é. Assim será.

Gestão e Transparência

Muito se tem visto, falado e ouvido e cabe sempre uma sincera reflexão. Como temos partilhado aqui, muita coisa tem sido experimentada. Estamos vivenciando situações e cenários com muita intensidade e isso afeta todas as áreas de nossas vidas. O que vamos partilhar aqui se aplica em nossa vida pessoal e com certeza se estende, aos nossos compromissos e vida profissional. O princípio é o mesmo.
Temos responsabilidades com relação a nós mesmos e aos outros. Temos também o direito de exercer as boas práticas de vida e com isso também incentivar e motivar a outros no mesmo empenho.
O tema escolhido nos faz refletir sobre como é possível nos organizar e permitir que a vida seja mais saudável. Por outro lado, em tempos de tantas irresponsabilidades e desvios, podemos refletir como devemos nos posicionar com relação à transparência de nossas intenções e objetivos.
Tenho conversado com muitos e chegando a conclusão da importância desses valores. Gestão está intimamente ligada ao que chamamos governança. Ter governança significa demonstrar a quem possa interessar, quais são os procedimentos, controles e registros disponíveis para essa constatação.
Não se trata de volume de informações e sim aquelas necessárias para atestarem a gestão efetiva. Essa atividade evidencia a conformidade com os objetivos e missões estabelecidos e propicia a todos o conhecimento dos resultados esperados.
Essa gestão possibilita evidenciar a confiança com dados concretos e disponíveis. Por outro lado, também se faz necessário o transparente esclarecimento a todos. Confiança se estabelece em caráter e competência.
Estamos vivenciando muita informação. Os meios de comunicação e as mídias sociais disponibilizam a cada minuto muito conteúdo. As pessoas nunca tiveram tanto poder de análise e manifestação.
Hoje, uma simples postagem pode derrubar uma boa marca ou produto. Por isso é tão necessário se ter governança e transparência.
Quando temos informações claras e contundentes, podemos esclarecer e argumentar melhor. A transparência nesses casos está muitas vezes presente, na forma de se posicionar e admitir soluções e correções importantes.
Através de dispositivos móveis é possível consultar em tempo real produtos ou marcas. Saber o posicionamento no mercado, saber sobre níveis de satisfação, falhas de atendimento, etc. Por isso é extremamente importante ter governança sobre tudo e, sobretudo transparência total para assim prestar atendimento e esclarecimentos importantes aos interessados.
A arte da gestão está na capacidade de selecionar, dentre diversas atividades de aparente valor, escolhendo as duas ou três mais importantes, que podem produzir resultados positivos significativos, e então se concentrar nelas. Ser transparente significa demonstrar confiança. Para a tão sonhada confiança, desejada por todos, devemos acreditar que não são somente as grandes realizações que contam, que o resultado é motivado pelo empenho de todos, que devemos admitir e corrigir os erros, ao invés de buscar culpados, dar atenção a fatos relevantes e incentivar a autoconfiança.
Associada à confiança, devemos incentivar e possibilitar o exercício da colaboração e responsabilidades. Intensificar a forma de interação com outras pessoas, lembrando que liderar significa também mobilizar.
É muito saudável reconhecer no outro a sua importância. Como dissemos aqui, somos um sistema vivo e aberto. Um interdepende do outro. Sendo assim, como estou me ocupando com a gestão de minha vida pessoal, profissional e comunitária? Eu tenho sido efetivamente transparente em minhas ações?
Temos a certeza de estar sempre começando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza de que seria possível a interrupção antes de terminar. Diante dessas certezas, quando tiver que administrar a interrupção, procure um novo caminho inovando sempre.
Saúde e Paz a todos.

Como você termina o seu ano?

Fim de ano, tempo de repensar. É muito comum chegarmos no fim do ano e refletirmos sobre como foi o nosso ano, o que conquistamos, as dificuldades que encontramos, os sonhos que realizamos, o que ganhamos, o que perdemos, quem foram às pessoas que chegaram em nossas vidas e quem se despediram.
Essa reflexão sempre nos remete a querer cuidar da nossa vida, pensar que podemos fazer diferente para um próximo ano porque isso nos remete a pensar no nosso progresso como seres humanos.
Quando pensamos em cuidar, nossa missão é colaborar e fazer com que isso seja realizado gradualmente, precisa de uma reflexão, que nos leve a transformação.
Para promover mudanças internas, é preciso zelar com especial atenção para todos os âmbitos para que possam trilhar esse caminho de avanço, dando um lugar importante a escuta interna e pensar em tudo o que está a nossa volta, buscando um crescimento em si mesmo e para com o próximo.
É o momento de repensar a própria vida e avaliar os pontos que desejamos mudar no ano que se inicia. Este processo de reflexão possibilita que o indivíduo se reorganize para desfrutar de maior equilíbrio nesta nova etapa que está por vir.
Quando se deseja repensar a própria vida muitos fatores podem ser considerados, mas há três áreas de grande importância: relação consigo mesmo, vida afetiva e vida profissional.
Quando falamos da relação consigo mesmo, cabe avaliar a relação que você estabelece consigo próprio. Você está satisfeito com a pessoa que é? Quais são suas maiores virtudes? Quais defeitos você deseja superar? Como sua aparência física te faz sentir? Você deseja alterar sua imagem atual? Quais fatores têm dificultado para que você alcance as transformações que deseja? Estas perguntas permitem que a pessoa reflita sobre seus hábitos e esforce para alterar as atitudes que lhe tem trazido sofrimento.
A análise da vida afetiva e familiar nos leva a considerar a qualidade das relações que estabelecemos com aqueles que nos cercam. Você se sente satisfeito com seus relacionamentos pessoais? De modo geral, as pessoas com quem você convive te fazem bem? Após fazer todas estas perguntas você deve tentar imaginar o que você pode fazer para melhorar a qualidade de seus relacionamentos. Este tipo de reflexão permitirá que você reveja suas atitudes e tenha uma vida pessoal menos conflitiva e mais prazerosa.
Em relação à vida profissional é importante questionar-se sobre o grau de satisfação que você tem em seu trabalho. Você se sente realizado com a atividade que executa? Sente-se reconhecido e valorizado por seu trabalho? Qual a qualidade dos relacionamentos com seus superiores e com seus colegas de trabalho? Perguntas como esta possibilitam que você avalie os prós e contras de seu trabalho.
Enfim, o fim do ano propicia que o indivíduo reavalie seus projetos pessoais e que busque as transformações almejadas. Reconhecer a necessidade de mudança e acreditar na capacidade de alcançá-la é um grande passo para que se possa viver de forma mais satisfatória no ano vindouro.

O que você tem feito para acompanhar às novas gerações?

Muitas vezes essa pergunta me intriga e ao conversar com outros pais, percebo que essa é uma preocupação de muitos deles.
A geração que nos dias de hoje passam pela adolescência trocaram a bola, a rua, os amigos, os passeios pelo quarto sentados em seus computadores.
Muitas vezes vamos a um restaurante e vemos às famílias conectadas cada um a seu telefone, e mesmo os menores com seus tablets postos à mesa parecendo uma TV portátil. Sabemos que muitas vezes isso é até mais cômodo aos adultos pois, a criança fica quieta por um tempo e assim os pais podem fazer suas refeições com um pouco de tranquilidade. Sem julgar se certo ou errado, mas há alguns anos atrás a mesa era um lugar de reunião da família que servia inclusive para celebrar ou passar momentos juntos.
A forma de aprendizagem e relacionamentos vem mudando muito, e passam inclusive pelo teclado em seus smartphones, pelo computador e fazem com que eles se relacionem menos de forma presencial.
Estava lendo um texto sobre esse assunto e achei uma citação importante de um renomado educador que relatava a importância do uso conjugado da voz e da imagem para a eficácia da educação e isso está amplamente comprovada. Vemos isso forte em alguns youtubers que unem seu talento de comunicação à uma técnica de efeito conhecido desses jovens e com isso, conseguem atingir o interesse desse público.
O bacana é poder atrelar a forma de se comunicar a assuntos que sejam relevantes para a comunicação e que de alguma forma leve esse público a ampliação de uma cultura educadora e de desenvolvimento pessoal e profissional.
É muito importante que as gerações entendam umas às outras, que os pais aprendam com os filhos a nova forma de ver as coisas e que os filhos aprendam e consigam entender os valores relevantes e que façam sentido às gerações advindas.
Lendo um relato de Claudio de Moura e Castro, importante educador, ele retrata em uma pesquisa realizada sobre as práticas dos professores com seus alunos, que não interessa somente o diploma que o professor tem, os livros que ele leu, os autores que ele seguiu ou mesmo quanto tempo de aula que ele deu. O importante é o que ele aprendeu e que tipo de técnica ele utiliza para ensinar e se essas, são eficazes a aprendizagem dos alunos, se as tarefas, os trabalhos que ele passa são interessantes, são inteligentes e se eles as corrige e dá o feedback aos alunos para garantir que o aprendizado ocorreu.
Isso também serve a todos que são pais ou aqueles que estão com a responsabilidade de ensinar alguém, não importa se passamos a vida inteira falando, falando, o importante é garantir que os nossos filhos aprenderam e aplicam em suas vidas.
Para que isso ocorra temos que a cada dia repensar nossa forma de aprender, de ensinar, de valorizar, de corrigir e de reconhecer aquilo que dá certo e aquilo que já está ultrapassado.
Não adianta ficarmos reclamando que nossos filhos nos trocam pelo quarto, o que importa é o que fazemos para que ele saiba que a vida não se limita a alguns metros quadrados.
E você, tem pensado um pouco em como acompanhar essa nova geração?