Cavalo não sobe escadas

Cavalos são animais fortes, bonitos, atraentes. São capazes de realizar inúmeras atividades. São rápidos e bastante resistentes. No entanto, como tudo na vida, estão habilitados a fazer certas coisas – e pouco habilidosos para fazer outras. Cavalos possuem recursos que podem, se bem trabalhados, promover sucesso em corridas, esportes, em concursos e em trabalhos que exijam certa força e destreza. Mas terão sérias dificuldades e frustrações se quiserem voar, nadar ou subir escadas.
Assim também são as organizações. Quando buscam atuar em atividades ou mercados para os quais não possuem os recursos necessários (sejam eles financeiros, materiais, humanos, conhecimentos ou processos de trabalho), a chance de prosperar é remota. Por outro lado, quando a empresa conhece (e sabe utilizar bem) seus recursos, aumenta muito a probabilidade de agregar valor, de progredir e estabelecer-se de modo sustentável – independente das condições de mercado tais como dificuldades, concorrência e crises.
Para saber explorar nossos pontos fortes é preciso saber para o que eles servem e para quem servem. Saber qual o formato de negócio mais adequado aos recursos reais que possui. Compreender plenamente as necessidades e desejos do consumidor e oferecer, conforme suas forças e aptidões, os melhores produtos e serviços, no preço justo. Deve saber criar cenários e simulações para testar, com baixo custo, as melhores soluções para aquele momento, para determinado(s) mercado(s). Não adianta querer imitar o que foi feito no passado – ou simplesmente repetir o que o concorrente faz. A cada momento os recursos que dispomos contribui de forma diferente, levando em conta as condições do ambiente de negócios.
Para manter (e ampliar) os recursos-chave de uma empresa é fundamental cuidar da saúde financeira. Ela garantirá a capacidade de honrar os pagamentos e de gerar caixa e lucro, com o grau de segurança adequado. Logo, a primeira pergunta é: estamos cuidando adequadamente dos recursos financeiros? Sabemos bem quais os riscos assumidos nas decisões do dia-a-dia? Se isto não estiver claro, a pessoa jurídica corre perigos desconhecidos.
Neste início de ano, convidamos a todos a refletir nesta direção para saber as forças reais (e não ilusórias) das quais dispomos. Quedas da escada são muito dolorosas.

Adicionar a favoritos link permanente.

Um Comentário

  1. Olá, Tudo bem Gostei muito do seu post e seu Blog, Parabéns pela iniciativa, gostaria de fazer uma parceria tem como?

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *