O que motiva as pessoas a tomarem decisões? Diversos estudos foram desenvolvidos para entender o que impulsiona os seres humanos a decidir e agir. Em todos eles encontramos, de forma direta ou indireta, duas causas fundamentais: oportunidade de ganhos e prevenção da dor. Se observarmos nosso dia-a-dia, podemos identificar claramente esta verdade.
Quando fazemos uma viagem, visitamos um cliente, realizamos um telefonema – ou mesmo quando saímos de casa para trabalhar – visamos obter algo que desejamos (ou seja, ganhos) e/ou evitar uma perda (ou seja, para eliminar dores).
Em quaisquer aspectos de nossas vidas isto acontece (na profissão, na vida pessoal). Cuidamos da saúde para afastarmos os males e as doenças. Ou para aproveitar melhor a vida. E no aspecto financeiro? A busca pelo dinheiro é, na verdade, para o que? Se gastamos, buscamos a realização de desejos. Se poupamos, somos motivados a formar uma reserva financeira que permita enfrentar os desafios futuros, com pouca turbulência.
Muitas vezes uma ação visa as duas coisas. Por exemplo: ao aprimorar os processos produtivos da empresa, visamos maximizar os lucros e minimizar os riscos.
Se analisarmos um pouco mais, podemos verificar que boa parte das atividades administrativas em uma organização tem por objetivo principal manter seu funcionamento. Logo, tais atividades visam, principalmente, aliviar/eliminar os fatores que podem causar dor.
Quando observamos o papel (e as respectivas atividades) da liderança, percebemos que o mesmo está relacionado com o avanço e o aprimoramento, objetivando prioritariamente ganhos, realização de metas, obtenção de resultados, expansão e crescimento dos negócios.
Como encontrar o equilíbrio entre estas forças? Entendemos o equilíbrio como a sensação de estamos satisfeitos com nossa situação atual e com as possibilidades de atingirmos nossas metas e objetivos de crescimento, de qualidade, de produtividade, de lucratividade/rentabilidade, de liquidez, de segurança.
E como alcançar tal equilíbrio? De fato, precisamos tomar as decisões acertadas (ou aumentar significativamente o número de decisões certas). Seguem algumas reflexões para chegarmos lá:
a) Precisamos contar com bons gestores, que consigam criar processos que garantam os resultados esperados, evitando dores desnecessárias.
b) Precisamos contar com bons líderes que inspirem as pessoas e promovam nelas atitudes para alcançar ganhos. Cabe observar que um bom gestor pode ser, também, um bom líder.
c) É fundamental estabelecer as prioridades adequadamente. A priorização de atividades não deve ser baseada em prazos finais (nem na urgência). Precisamos agir antes, promovendo atividades que produzam mais (e melhores) resultados. Classificar as atividades relacionadas à prevenção da dor e aquelas relacionadas à obtenção de ganhos.
d) Devemos decidir, sempre, fundamentados nas informações (e não apenas pela intuição, pelo impulso emocional, pelo o que alguém falou).
e) Necessitamos agir com transparência, comunicando claramente as diretrizes para todos os colaboradores da empresa, bem como atuar da mesma forma com clientes, fornecedores, comunidade, órgãos de classe e todos os atores que são afetados pelas ações da organização.
Decidindo e priorizando desta forma, deixamos as atividades de “apagar incêndios” e alocar nosso precioso tempo para atingir duas nobres missões: conservar e aprimorar.03
Como tomar decisões conscientes para melhoria dos negócios?
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