Você já ouviu falar sobre o Triângulo das Bermudas? Trata-se de uma área situada no Oceano Atlântico, compondo um triângulo imaginário entre as Ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale (Flórida) e as Bahamas. O fatídico Triangulo ficou tragicamente famoso pelos diversos incidentes com aviões, navios e barcos que desapareceram na região, ao longo do tempo. As explicações para estes fenômenos são controversas.
Por vezes, as empresas também sofrem grandes perdas, aparentemente inexplicáveis, da noite para o dia. Normalmente por estrangulamento (sumiço de recursos financeiros na hora de honrar compromissos), inviabilizando totalmente suas atividades do dia-a-dia. Os empresários, nestas condições, recebem o choque sentindo-se girando nas águas do Atlântico, sem rumo e sem norte, provocando frustração tremenda nos diretores, gerências, chefias, colaboradores, fornecedores, clientes e demais entidades ligadas à empresa.
Felizmente, a organização pode desenvolver um modelo de negócios baseado no Triângulo das Bem-Sucedidas, que valoriza o planejamento e gerenciamento dos aspectos financeiros, econômicos e de risco.
O aspecto financeiro, um dos lados do Triângulo, foca a capacidade de geração de caixa para honrar os compromissos (contas a pagar, salários a pagar, impostos a pagar). Determina estudos e ferramentas de planejamento e acompanhamento contínuo para que não faltem recursos nos momentos onde eles são necessários. Empresas que cuidam bem das finanças fazem excelentes negócios eliminando desperdício de dinheiro. Não pagam juros absurdos para realizarem suas operações, nem descontam duplicatas.
O aspecto econômico, o segundo lado do Triângulo, cuida da geração de lucros. Planeja e gerencia os preços, a geração de receitas (faturamento), os custos, as despesas, os impostos, os investimentos, as reservas e as retiradas dos sócios. Elimina os desperdícios na produção, na logística, na distribuição, nas atividades comerciais e administrativas. Estipula o preço justo para seus produtos, mercadorias e/ou serviços. Ao atingir excelência na gestão dos aspectos econômicos, propicia também grande alívio no caixa da instituição (aspecto financeiro).
O terceiro lado do virtuoso Triângulo das Bem-Sucedidas refere-se ao planejamento e gestão do risco – principalmente ao processo de tomada de decisão. A organização precisa estar totalmente consciente sobre os riscos que está assumindo ao decidir ampliar sua linha de produtos, expandir mercados, adquirir novas máquinas e equipamentos, associar-se a novos parceiros, mudar fornecedores, alterar a qualidade, atender clientes com maior ou menor rentabilidade (para obter alguma vantagem de mercado). Ao tomar decisões baseada em análises, informações e consenso, consegue-se melhores resultados econômicos e financeiros.
Adotar os princípios que regem o Triângulo das Bem-Sucedidas faz bem para a saúde da empresa, aumentando significativamente as chances de sobrevivência e crescimento em qualquer situação – seja na crise, seja nos tempos onde o vento é a favor. E a vida mostra que isto é possível em qualquer condição. Inclusive para não navegar, ingenuamente, pela região do Triângulo das Bermudas.
Você acha que vale a pena uma reflexão, na sua empresa, que promova ações para acertar na escolha do Triângulo correto?
Troque o Triângulo das Bermudas pelo Triângulo das Bem-Sucedidas
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